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Home»ECONOMIA»Violência: Pará é o líder em operações policiais contra destruição ambiental
ECONOMIA 18 de agosto de 2022

Violência: Pará é o líder em operações policiais contra destruição ambiental

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A teia do crime ambiental na Amazônia é um dos grandes responsáveis pelo atual nível de desmatamento e degradação da maior floresta tropical do planeta. Na raíz desta destruição está um conjunto de atividades econômicas realizadas na floresta à margem da lei e com alto impacto socioambiental.

O paraense sabe que o representa a destruição ambiental para as famílias: perseguições, ameaças, assassinatos, aliciamento de menores, maior circulação de armas de fogo nas cidades desmatadas, deslocamentos de famílias fugindo de violência, obstáculos para comercialização de produtos rurais e por aí vai.

Uma análise do Instituto Igarapé das operações da Polícia Federal de repressão ao crime ambiental na Amazônia Legal, realizadas entre 2016 e 2021, constatou que existem ramificações ligadas ao desmatamento em 24 dos 27 Estados brasileiros, ou seja, são os crimes ambientais que conectam quase todo o Brasil à Amazônia. As exceções são Alagoas, Paraíba e Pernambuco. O amplo estudo foi divulgado em agosto.

Com base em mais de 300 operações da Polícia Federal, o estudo identificou 846 territórios da teia do crime ambiental amazônico, localizados em 262 cidades distintas, na Amazônia Legal e fora dela:

  • 75% das cidades mapeadas se encontram na Amazônia Legal;
  • os 25% restantes fora dela (22% em outras partes do território nacional e 3% em cidades fora do Brasil, nos países vizinhos).

Do total das 302 operações realizadas no período, 56 (19%) tiveram ramificações fora da Amazônia Legal.

Ranking amazônico

O Pará é o Estado que mais aparece no mapeamento, com um total de 161 territórios em 46 municípios decorrentes de 83 operações da Polícia Federal.

Rondônia aparece em segundo lugar com 122 territórios em 29 municípios e o Amapá vem em seguida com 101 territórios em 10 municípios.

Ranking fora da Amazônia

Fora da Amazônia Legal, o Estado de São Paulo se destaca com 36 territórios, seguido do Paraná com 14 territórios e do Estado de Goiás com 10 territórios.

Teia internacional

Internacionalmente, as operações tiveram desdobramentos na Guiana Francesa e Venezuela (cinco menções cada), Suriname (quatro), Colômbia (duas), Paraguai e Bolívia (uma menção cada).

Madeira

O setor da madeira é o que mais possui territórios mapeados:

  • 87% estão dentro da Amazônia Legal;
  • 13% estão fora dela;
  • 23 Estados brasileiros e 166 municípios aparecem nos territórios conectados a esta economia ilícita.

Mineração ilegal

Já no caso da mineração ilegal, os mais de 350 territórios identificados se distribuem em 125 cidades espalhadas por 20 Estados brasileiros e até países vizinhos, com destaque para Alto Alegre (RR), Ourilândia do Norte, Itaituba e Jacareacanga (PA) e também para a cidade de São Paulo (SP).

Do total de territórios que participam dos caminhos da mineração:

  • 55% são locais principais do crime ambiental (e, portanto, de extração mineral ilícita);
  • 45% são locais adicionais, nos quais a Polícia apurou crimes ambientais e não ambientais relacionados, como fraude, sonegação de impostos e lavagem de dinheiro;
  • 20% dos territórios vinculados à mineração estão espalhados por outras regiões do País ou até mesmo em países na fronteira.

Áreas (des)protegidas

A análise feita do conjunto de territórios descreve um panorama de espaços protegidos na Amazônia (sobretudo Terras Indígenas, Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente) cada vez mais afetados pela teia do crime ambiental, sobretudo pela extração ilegal de madeira e pela mineração ilegal do ouro:

  • 22% dos territórios identificados estão em áreas protegidas;
  • Do total de operações realizadas no período, 45% delas investigaram crimes cometidos no interior de áreas protegidas na Amazônia;
  • No período foram investigados ilícitos em 37 Terras Indígenas na Amazônia;
  • Dentre as mais afetadas pelo crime ambiental e crimes conexos se destacam a Yanomami em Roraima, a Munduruku no Pará e a 7 de Setembro em Rondônia;
  • Um total de 19 Terras Indígenas na Amazônia foram objeto de investigações relacionadas a crimes com alguma dimensão de violência.

Já no caso das Unidades de Conservação e Áreas de Proteção Permanente, foram 21 áreas protegidas afetadas, com destaque para a Reserva Biológica do Gurupi, no Maranhão, e a Floresta Nacional de Roraima.

Dois alertas

Os caminhos destes recursos e produtos das áreas de floresta rumo a outras cidades amazônicas e fora da Amazônia trazem dois importantes e preocupantes alertas.

  • Por um lado, o uso sistemático de fraude, corrupção, lavagem de dinheiro e crescente violência ligada ao crime ambiental na Amazônia. Tal situação é particularmente visível no caso da mineração de ouro em Terras Indígenas do Pará e Roraima ou nos casos de grilagem de terras e desmatamento ilegal no sul do Amazonas.
  • Por outro, a aceleração da perda de cobertura florestal na parte da Amazônia que se encontra no território brasileiro constitui uma real ameaça aos esforços nacionais e internacionais de contenção da crise climática global.

Fonte: Instituto Igarapé

LEIA TAMBÉM:
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Amazônia crime ambiental criminalidade Instituto Igarapé madeira mineração ilegal pará violência
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