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Home»PECUÁRIA»Nome aos bois: veja quem enriqueceu com a prática do desmatamento no Pará
PECUÁRIA 30 de novembro de 2022

Nome aos bois: veja quem enriqueceu com a prática do desmatamento no Pará

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A pecuária é o principal vetor de desmatamento na Amazônia. Foto: Lilo Clareto/Repórter Brasil
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Vamos dar nome aos bois? A agência de notícia Repórter Brasil fez essa investigação publicada nesta quarta, 30/11, com nome e sobrenome dos fazendeiros que fizeram fortuna desmatando a Amazônia, especialmente o Pará. Como já nos alertou o pecuarista Mauro Lúcio Costa, em entrevista ao Pará Terra Boa, eles saem ilesos das punições porque são peixes graúdos. São poucos, mas com muito poder de influência, com milhares de hectares pelo estado afora, manchando a imagem do agronegócio paraense e brasileiro com a prática de crimes ambientais.

O levantamento traz 10 fazendeiros, sendo que nove deles têm ao menos uma fazenda na Amazônia. Em multas ambientais, esse grupo soma R$ 639 milhões. De suas fazendas, ao menos 163 trabalhadores foram já resgatados em situação análoga à escravidão. Deles, apenas 1 não tem pendências ambientais e trabalhistas. Dos 10, ao menos 5 atuam no Pará. São eles:

Daniel Dantas

O banqueiro, que chegou a ser preso duas vezes em 2008 no âmbito da Operação Satiagraha por suspeita de lavagem de dinheiro, tentativa de suborno e evasão de divisas, é o controlador do grupo Opportunity que, por sua vez, detém uma das maiores criações de gado do Brasil – e talvez do mundo. Trata-se da empresa AgroSB, que já foi administrada pelo cunhado de Dantas, Carlos Rodenburg, e hoje tem como CEO o empresário Cristiano Soares Rodrigues, também sócio do Opportunity.

Detentora de gigantescas fazendas no Pará (em Cumaru do Norte, Santana do Araguaia, Xinguara e São Félix do Xingu), a AgroSB está no topo da lista das multas milionárias por desmatamento ilegal deste levantamento sobre os ‘barões do gado’. Além disso, as fazendas do grupo já tiveram, no total, 63 áreas embargadas por infrações ambientais. O grupo também esteve envolvido em problemas trabalhistas e criminais. Em 2012, uma de suas fazendas foi flagrada com trabalho análogo à escravidão, e no ano seguinte um empregado foi assassinado dentro de uma propriedade da empresa. O crime motivou uma ação trabalhista, além de criminal, por danos morais e materiais à família da vítima. Além disso, a Polícia Civil do Pará investiga até hoje o assassinato, em 2017, de dois irmãos que faziam parte de uma ocupação em outra outra fazenda do grupo.

Família Vilela de Queiroz

Também dona dos frigoríficos Minerva, um dos maiores do país, a família é de Barretos, no interior de São Paulo. A primeira fazenda do grupo fundado em 1957, a Guaporé, fica em Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), cidade com a maior proporção de gado por habitante (65 animais por pessoa) dentre aquelas com os maiores rebanhos do país.

Hoje, o conglomerado possui propriedades espalhadas por cinco estados: Tocantins, Goiás, Pará, Mato Grosso e Rondônia. Duas delas, as fazendas Corumbiara e Pimenta Bueno, tiveram episódio envolvendo trabalho degradante. Juntas, as propriedades da família somam R$ 7 milhões em multas ambientais.

Família Quagliato

Os irmãos Roque, Francisco Eroides (imagens) e João Luiz Quagliato Neto estão à frente dos negócios da família, originária de Ourinhos, interior de São Paulo. Suas oito fazendas estão espalhadas pelos municípios de Sapucaia e Xinguara, no Pará, sendo que em cinco delas há registros de violência, assassinato e desaparecimento de trabalhadores, além de conflitos por terra, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT).

O histórico da família também inclui o resgate de 85 trabalhadores em situação análoga à escravidão em 2000 na Fazenda Brasil Verde, em Sapucaia (PA). O caso foi parar na Corte Interamericana de Direitos Humanos, que, em 2016, responsabilizou o Brasil pelas violações. Em 2019, o Ministério Público Federal do Pará apresentou à Justiça acusação criminal contra João Luiz e o gerente da fazenda na época por redução à condição análoga à de escravo e aliciamento de trabalhadores, mas o caso ainda não foi julgado. Ao menos três áreas de fazendas do grupo já foram embargadas pelo Ibama, que também aplicou um total de R$ 150 milhões em multas ambientais.

Ronaldo Rodrigues da Cunha

A tradicional família de Uberaba (MG) mantém diversas fazendas no Pará e Mato Grosso, dentre elas a Estrela do Aripuanã, que em 2012 foi multada em R$ 2,2 milhões pelo Ibama por desmatamento ilegal de uma área de 1,5 mil hectares. A propriedade esteve também entre focos de queimadas em 2018 e 2019. Seu rebanho é composto por 102 mil cabeças de gado, distribuídas em nove fazendas. Herdeiro e um dos donos deste império, o fazendeiro Ronaldo Venceslau Rodrigues da Cunha doou R$ 151 mil para a campanha de 2022 de Jair Bolsonaro.

Claudiomar Kehrnvald

Conhecido como Mazinho, ele é dono de diversas fazendas no Pará e já teve frigoríficos e madeireiras. Sozinho, Mazinho tem R$ 19,5 milhões em multas ambientais. Em um dos casos mais recentes envolvendo seu nome, famílias que vivem em uma ocupação rural filmaram um avião que veio da propriedade do fazendeiro e despejou agrotóxicos perto de suas casas e plantações. Idosos e crianças relataram sintomas de intoxicação após o episódio, que está sendo investigado pelo Ministério Público do Pará e pelo Ministério Público do Trabalho. A suspeita da promotoria é que o agropecuarista tenha usado o agrotóxico para expulsar os ocupantes da área, uma fazenda vizinha à sua propriedade.

Essa mesma área vizinha foi palco da chacina de Pau D’Arco. Em maio de 2017, policiais civis e militares mataram dez sem-terra que ocupavam o local. Na época do crime, Kehrnvald arrendava parte da fazenda ocupada e estava tentando comprá-la. Seu nome é citado diversas vezes no inquérito sobre os mandantes do massacre. Dentro do processo, depoimentos da família que é dona da fazenda ocupada indicam que Kehrnvald teria prometido tirar os sem-terra do local pouco antes da chacina. Também ouvido, ele confirmou as tentativas de compra da propriedade, mas negou qualquer envolvimento com o crime. Conduzido pela Polícia Federal, o inquérito foi concluído em 2021 sem apontar culpados.

Leia o levantamento completo, incluindo os demais nomes e sobrenomes que atuam em outros estados, aqui.

Outro lado

Leia resposta do grupo de Daniel Dantas aqui. Procurada, a Agropecuária Vilela de Queiroz não respondeu à reportagem. A reportagem não localizou a família Quagliato e a Agropecuária Rodrigues da Cunha. Procurado, o fazendeiro Claudiomar Kehrnvald não se manifestou.

Fonte: Equipe Repórter Brasil

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Amazônia Claudiomar Kehrnvald crime ambiental Daniel Dantas desmatamento Família Quagliato Família Vilela de Queiroz nome aos bois Ronaldo Rodrigues da Cunha
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