Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Desmatamento na Amazônia recua 11% e registra menor taxa em 11 anos

MEIO AMBIENTE

Gestão do fogo ganha destaque na COP30 como solução climática

COP30

Paraense vence prêmio nacional por uso de práticas sustentáveis

MEIO AMBIENTE
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Desmatamento na Amazônia recua 11% e registra menor taxa em 11 anos
  • Gestão do fogo ganha destaque na COP30 como solução climática
  • Paraense vence prêmio nacional por uso de práticas sustentáveis
  • Mais de 1,3 mil voluntários iniciam treinamento presencial para a COP30
  • Calor extremo já mata mais de meio milhão de pessoas por ano, alertam cientistas
31 de outubro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»MEIO AMBIENTE»COP-26: Entidades do agro pressionam governo para ampliar ‘ambição climática’
MEIO AMBIENTE 15 de outubro de 2021

COP-26: Entidades do agro pressionam governo para ampliar ‘ambição climática’

WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Sede da COP-26, em Glasgow, na Escócia. Foto: Governo da Escócia
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

A Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura recomenda que o governo brasileiro eleve o compromisso de corte nas emissões dos gases que causam o aquecimento global. A ampliação das metas nacionais para 2025, 2030 e 2050 é um dos cinco grandes temas com sugestões enviadas aos negociadores brasileiros que participarão da Conferência do Clima (COP-26) de Glasgow, na Escócia, a partir de 31 de outubro.

O coletivo multissetorial é composto por mais de 300 organizações, entre entidades do agronegócio, empresas, organizações da sociedade civil, setor financeiro e academia.

O documento, intitulado “Recomendações para a COP 26”, será encaminhado à Presidência da República e aos ministros da Agricultura, Meio Ambiente, Casa Civil, Economia, Relações Exteriores, Desenvolvimento Regional e Ciência e Tecnologia, bem como a embaixadas, dezenas de parlamentares e aos líderes das duas casas do Congresso Nacional.

“A produção agropecuária brasileira, que responde por 26,6% do PIB nacional, é extremamente vulnerável ao clima e já sente os efeitos do aquecimento global”, destaca Marcello Brito, cofacilitador da Coalizão. 

Estudos científicos mostram que as temperaturas médias dos Estados ao norte da Região Sudeste tendem a subir entre 3°C e 4°C até o fim do século, inviabilizando a produção das principais commodities nessas localidades, se não ampliarmos as medidas de neutralização de emissões. 

“A melhor ciência disponível já alertou: as decisões que tomarmos nesta década serão decisivas para o futuro do clima do planeta. Como o quinto maior emissor de gases de efeito estufa e também como uma das economias mais vulneráveis a alterações do clima, o Brasil precisa elevar urgentemente sua ambição climática”, afirma Brito.

Produzido entre os meses de agosto e setembro de 2021 após escutas, consultas, entrevistas, reuniões e debates com os membros da Coalizão e convidados de vários setores da sociedade, o documento traz os pontos de consenso entre múltiplos setores que favorecem o cumprimento das metas do Acordo de Paris, permitindo o desenvolvimento econômico de baixo carbono e a justiça climática global. 

Sintetizados em cinco tópicos, os pontos de convergência intersetorial visam apoiar a delegação brasileira com reivindicações a serem defendidas na Conferência e/ou sugerir soluções para que o país dê uma contribuição concreta para alcançar as metas propostas. 

Além de elevar a ambição climática, apresentando políticas e planos contundentes e alocação de recursos para sua realização, a Coalizão recomenda a garantia de mecanismos para proteger e remunerar todos que contribuem para a manutenção e recuperação de serviços ecossistêmicos, com destaque aos povos originários e às comunidades tradicionais, produtores e assentamentos rurais. 

Esta camada da população deve ter prioridade no financiamento à adaptação climática, além da garantia de um canal para que possa participar de debates e decisões. O documento também adverte que o apoio internacional com financiamento de parte da descarbonização dos países em desenvolvimento precisa ser cumprido e ampliado.

A Coalizão entende que, além de zerar o desmatamento, é preciso incentivar a restauração de áreas classificadas como prioritárias para conservação da biodiversidade, segurança hídrica, mitigação climática, segurança alimentar e promoção da bioeconomia. O documento também recomenda maximizar os investimentos em soluções baseadas na natureza (SbN), tais como a redução do desmatamento, agricultura de baixo carbono, restauração e silvicultura sustentável e com espécies nativas. 

Mercado de carbono

A Coalizão também recomenda a aprovação do Artigo 6º do Manual de Regras do Acordo de Paris, que regulamenta a criação de um mercado mundial de carbono, e entende que esta deve ser uma prioridade da Conferência a ser buscada pela delegação brasileira. 

Para tanto, a Coalizão sugere que o Brasil aprove um marco regulatório sobre o seu mercado de redução de emissões, demonstrando compromisso político com a mitigação das mudanças climáticas e a implementação dos mercados de carbono. Mas recomenda também que todos os países adotem políticas públicas e soluções adicionais aos mercados de carbono, que levem à descarbonização de suas economias sem retrocesso de esforços. 

O documento adverte que os programas nacionais de redução de emissões deverão evitar a dupla contabilidade de créditos, contando com sistemas de monitoramento, relato e verificação. E ressalta que a oferta e a demanda de reduções e remoções deverão estar em equilíbrio, colaborando para não afetar a relação de preços de outras opções de mitigação. 

O agronegócio brasileiro e a Conferência do Clima

Maior exportador mundial de carne bovina, segundo de grãos e quarto principal produtor de alimentos, o Brasil é também o quinto país que mais emite gases de efeito estufa. Do total de emissões brasileiras, 28% são geradas pela agropecuária e outras 44% pela conversão do solo, quase exclusivamente por desmatamento.

Ao mesmo tempo, a cadeia do agronegócio responde por 26,6% do PIB nacional (2020). Por isso, o uso sustentável da terra, com seu potencial para reduzir emissões e capturar carbono da atmosfera, deve ser tema central para o desenvolvimento do país, defende o coletivo.

O Brasil já teve protagonismo global em questões ambientais e climáticas. A partir da fundação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 1989, o país sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), emplacou o modelo do que viria a ser o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto, em 1997, e reduziu o desmatamento a níveis históricos entre 2004 e 2012 sem que isso prejudicasse o desenvolvimento econômico. Pelo contrário: este foi um período de crescimento do PIB e da renda per capita do brasileiro.

No entanto, o ritmo do desmatamento voltou a crescer nos biomas nacionais a partir de 2013. Segundo o último Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, publicado em junho de 2021 pelo MapBiomas, o índice de “provável ilegalidade” do desmate na Amazônia em 2020 foi de 99,4% e acima de 95% em todos os outros biomas brasileiros (Cerrado, Pantanal, Pampa, Mata Atlântica e Caatinga).

De acordo com dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia entre agosto de 2020 e julho de 2021 foi de 8.712 km² – o segundo pior resultado em cinco anos e quase o dobro do desmate de 2016/17 e 2017/18.

Destruição

Um terço do desmatamento registrado na Amazônia no primeiro trimestre de 2021 ocorreu nas chamadas florestas públicas não destinadas (FPND), que ocupam 57,5 milhões de hectares e deveriam ser designadas para conservação ou uso sustentável. Nos últimos dois anos, a ocupação e o uso ilegal dessas áreas se intensificaram.

Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) mostram que, até o fim de 2020, 18,6 milhões de hectares dessas florestas (32% de sua área total) foram declarados ilegalmente como propriedade particular no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), um crescimento de 232% sobre 2016. Em 2020, 72% do desmatamento nas FPND ocorreu em áreas registradas no CAR; no primeiro trimestre de 2021, o índice subiu para 79%.

Para reverter essa tendência de destruição de biomas que prestam importantes serviços ecossistêmicos e descarbonizar sua economia, o Brasil precisa repensar sua atual gestão de uso da terra, consolidando-se como liderança internacional de uma nova economia florestal e inspirando-se em seu longo histórico de contribuições para a conservação do meio ambiente. A COP-26 é uma oportunidade para iniciar esse processo.

A conferência será realizada com um ano de atraso, após o adiamento forçado pela pandemia de covid-19, e sob a pressão dos alertas do 6º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em agosto.

O estudo concluiu que o papel das atividades humanas no aquecimento da Terra é inequívoco, e projetou que, no ritmo de hoje, a temperatura média do planeta subirá do atual 1,1°C acima dos níveis pré-industriais para 1,5°C já na próxima década – 10 anos antes do previsto.

No Brasil, essas mudanças devem provocar o aumento de chuvas no Sul e Sudeste e a diminuição no Centro-Oeste, Nordeste e no leste da Amazônia. O Brasil caminha para um aumento entre 3°C e 4°C até o fim do século nas temperaturas médias dos Estados ao norte da Região Sudeste. Se isso acontecer, a produção das principais commodities nessas regiões será inviável. 

A íntegra do documento e o sumário executivo podem ser baixados no site da Coalizão Brasil: https://www.coalizaobr.com.br | http://www.coalizaobr.com.br/home/index.php/notas-extras/917-coalizao-brasil-defende-aumento-da-meta-climatica-brasileira

Fonte: Coalizão Brasil

agronegócio Amazônia Coalizão Brasil COP-26 desmatamento Glasgow
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorParque Monte Alegre é roteiro obrigatório por abrigar ‘berço do amazônida’
Próximo Artigo Fórum: Saberes das comunidades tradicionais são pilares da bioeconomia

Você pode gostar também de

MEIO AMBIENTE

Desmatamento na Amazônia recua 11% e registra menor taxa em 11 anos

MEIO AMBIENTE

Paraense vence prêmio nacional por uso de práticas sustentáveis

MEIO AMBIENTE

Calor extremo já mata mais de meio milhão de pessoas por ano, alertam cientistas

MEIO AMBIENTE

PRF apreende mais de 300 m³ de madeira ilegal em seis dias de operação

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR