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Home»GENTE DA TERRA»Primeira medalha de ouro do Brasil na Olimpíada foi conquistada por um filho do Pará
GENTE DA TERRA 16 de junho de 2021

Primeira medalha de ouro do Brasil na Olimpíada foi conquistada por um filho do Pará

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Guilherme Paraense, que trouxe a primeira medalha de ouro da história do Brasil nos Jogos Olímpicos
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Em ano de Jogos Olímpicos, vale a pena lembrar do papel histórico de um filho do Pará. Seu feito se deu há mais de cem anos, num distante 3 de agosto de 1920 – ano em que o Brasil estreou na Olimpíada. Naquele dia, Guilherme Paraense venceu a prova de pistola rápida na prova de desempate individual. E conquistou a primeira medalha de ouro olímpica da história do Brasil.

Foi realmente um feito histórico, dada as dificuldades daquela época – a começar pela viagem até Antuérpia, da Bélgica, onde os jogos foram realizados. O transporte aéreo não estava popularizado. Para cruzar o Atlântico, usavam-se navios. E foi a bordo do Curvelo que a delegação brasileira partiu para a Europa no dia 1º de julho de 1920. Só que o Curvelo não era um navio adequado ao transporte de passageiros. Tratava-se de um navio de 3ª classe, sem o mínimo conforto, com camarotes mais parecendo cubículos, sem ar, sem mobiliário e sem água. Diante disso, os atletas pediram ao comandante para dormir no bar, que era mais amplo e mais arejado do que os camarotes. O comandante concordou, porém, com a condição de que só poderiam utilizá-lo como dormitório após a saída do último freguês do bar. E foi assim que nossos pioneiros atletas seguiram viagem: dormindo no chão, enrolados em cobertores.

A equipe de tiro, à qual pertencia Guilherme Paraense, enfrentou ainda mais problemas. Quando o navio chegou à Ilha da Madeira, eles descobriram que o navio só aportaria em Antuérpia em 5 de agosto, sendo que as provas começariam em 22 de julho. Para driblar o atraso, desembarcaram na parada seguinte, em Lisboa, e seguiram por trem – novamente, sem qualquer conforto, em vagões abertos, expostos ao vento, ao sol e à chuva.

Ao chegarem à Antuérpia, duas surpresas: primeiro, um assalto, no qual perderam as munições e parte das armas que usariam na competição; depois, a descoberta que as provas de tiro seriam disputadas a 18 quilômetros da cidade, no Campo de Beverloo, área destinada às manobras do exército belga. E foi assim, sem dormir, mal alimentados e debilitados, que chegaram ao campo de provas.

A inferioridade da única arma que restou à equipe brasileira era tão gritante que a equipe norte-americana emprestou duas Colt para as disputas – um ato de generosidade, que expressa o verdadeiro espirito olímpico e que foi decisivo para o bom resultado da equipe. Há controvérsia se Guilherme teria usado uma delas. Sua neta, Valéria, relata que ele competiu com arma própria. Mas esse detalhe não faz diferença para o feito olímpico deste grande filho do Pará.

A notícia da conquista das medalhas chegou ao Brasil via telegrama e ganhou as manchetes dos jornais da época. Com isso, o retorno da equipe foi em um navio bem mais confortável e a recepção, no Rio de Janeiro, reuniu multidões.

Quem foi Guilherme Paraense

Natural de Belém, Guilherme Paraense nasceu em 25 de junho de 1884. Aos 5 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a frequentar a Escola Militar, onde a prática de tiro era exigida. Destacando-se no esporte, Paraense sagrou-se campeão brasileiro e sul-americano já no final da década de 1910. Em 1914, junto a um grupo de atiradores, fundou o Revólver Clube, no Rio de Janeiro, destinado a dar maior atenção à prática do tiro esportivo. Além do ouro olímpico, Paraense colecionou diversos títulos, entre eles seis Brasileiros (1913, 1914, 1915, 1918, 1922 e 1927) e o Sul-americano de 1922.

No início da década de 1930, abandonou o esporte e, consequentemente, abdicou das edições seguintes dos Jogos Olímpicos. Participou da Revolução de 1930 e, em 1941, chegou ao posto de tenente-coronel, transferindo-se em seguida para a reserva.

Guilherme Paraense morreu em 18 de abril de 1968, aos 83 anos, vítima de infarto. Vinte e um anos depois, foi homenageado pelo Exército Brasileiro, que batizou o conjunto de estandes de tiro da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ), com o nome “Polígono de Tiro Tenente Guilherme Paraense”. O local abriga anualmente uma competição que também recebe seu nome.

Fontes – brasil2016.gov.br e cob.org.br

 

 

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