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Home»AGRICULTURA»Recuperação vegetal exige técnicas distintas por regiões paraenses, diz estudo
AGRICULTURA 4 de março de 2022

Recuperação vegetal exige técnicas distintas por regiões paraenses, diz estudo

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Pecuária é uma das principais responsáveis por degradação do solo e florestas. Foto: iStock/Mapa
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Por Sidney Alves

Já ouvir dizer que, no Brasil, não é necessário derrubar nenhuma árvore para expandir a produção agrícola ou pecuária porque a solução seria restaurar o volume gigantesco de áreas degradadas no País? Pois é, o Pará Terra Boa ouviu o pesquisador Fernando Elias, membro da Rede Amazônia Sustentável e bolsista da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), sobre o assunto por causa de uma pesquisa dele publicada na importante revista científica europeia ‘Forest Ecology and Management’.

O estudo fala da recuperação de carbono e biodiversidade em florestas secundárias, ou seja, áreas desmatadas e que foram recuperadas naturalmente, depois de terem sido abandonadas. As áreas estudadas sofreram o corte total para a implementação de pastagens ou agricultura itinerante.

“Atualmente, (as áreas estudadas) estão em processo de regeneração natural pós-abandono, um tipo de restauração florestal passiva. A recuperação nessas áreas ainda está em curso. Em nosso artigo, avaliamos as taxas de acúmulo de carbono dessas florestas e estabelecemos parâmetros de recuperação desse componente nas diferentes regiões”, afirma.

A pesquisa demonstrou que a recuperação de carbono varia de acordo com a área. Como temos dito aqui neste espaço, o carbono ajuda a diminuir consideravelmente a quantidade de CO2 na atmosfera, gás que aumenta a temperatura da Terra: cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver de 150 a 200 toneladas de carbono. É por isso que o desmatamento é um grande inimigo do sequestro de carbono, já que o corte de árvores promove a liberação do CO2 capturado pelas plantas.

“Nesse estudo, demonstramos que a recuperação do carbono é variável dependendo da região paraense, com maior ou menor taxa de acúmulo. Essas diferenças entre regiões estão ligadas às variações ambientais entre elas, a exemplo do número de ciclos de uso, histórico de uso da terra, proximidade com florestas primárias remanescentes, qualidade do banco de sementes, dentre outros, que controlam o tempo de recuperação florestal. A partir dos nossos resultados, podemos indicar um gradiente de recuperação do carbono (do maior para o menor) da região Santarém, Paragominas, Marabá e Bragantina”, relata.

O pesquisador detalha que a taxas de acúmulo de carbono em áreas degradadas são mais baixas e lentas, diferente do que ocorre em áreas com maior cobertura vegetal.

“Por exemplo, áreas altamente degradadas como a região Bragantina, onde os solos são pobres, com paisagem fragmentada e com baixa cobertura florestal, as taxas de acúmulo de carbono são mais lentas. Em contrapartida, áreas de desmatamento recente, onde os solos apresentam poucos ciclos de uso e elevada cobertura florestal remanescente, como a região de Santarém, exibem maiores taxas de acúmulo de carbono. Desse modo, para que ocorra a recuperação florestal em tempo hábil em regiões degradadas o Governo do Pará deverá considerar o uso em potencial de estratégias ativas de restauração, por exemplo, plantio de mudas, semeadura, instalação de poleiros, dentre outros”.

O pesquisador Fernando Elias com a pesquisadora Socorro Ferreira, da Embrapa, em uma das áreas devastadas. Foto: Rede Amazônia Sustentável

Fernando, que é especialista em Ecologia Florestal com ênfase na recuperação do carbono e biodiversidade na Amazônia Oriental, relatou a importância da publicação de sua pesquisa na renomada revista estrangeira.

“Esta é uma revista de referência para os estudos de manejo florestal dos diversos ecossistemas tropicais, subtropicais e temperados. A publicação na ‘Forest Ecology and Management’ consagra o nosso trabalho no Estado do Pará”, comemorou.

Estudo do WRI estima que 2 bilhões de hectares no mundo todo tem algum grau de degradação. No Brasil, estudo do LAPIG identificou 69 milhões de hectares pastagens com degradação moderada ou severa no País.

Bragantina ecologia ecologia florestal florestal Marabá meio ambiente Paragominas Santarém
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