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MEIO AMBIENTE 17 de outubro de 2025

Sem rastreabilidade, carne de fazendas ilegais no Pará é exportada para Europa

Relatório da Human Rights Watch revela que fornecedores diretos da JBS adquiriram gado de áreas protegidas
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Foto: Adepará
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A primeira exportação de carne bovina com rastreabilidade individual realizada pelo Pará, há poucos dias, surge como um sinal de esperança de que o ciclo de destruição e violência impulsionado pela pecuária na Amazônia esteja chegando ao fim.

O modelo de rastreio individual, que pode impedir a “lavagem” do gado — prática que camufla a origem animal de áreas desmatadas ilegalmente —, é a resposta necessária a crimes como os revelados pelo relatório divulgado nesta quarta-feira (15), pela Human Rights Watch (HRW). Essas ações violentas de grileiros que promovem invasões sabidamente ilegais acabam manchando a imagem de todos os produtores do nosso estado. Isso é injusto com os produtores que não promovem violência, nem incorrem voluntariamente em ilegalidades.

Historicamente, a pecuária é o maior vetor do desmatamento na Amazônia brasileira; mais de 90% da destruição é ilegal e destinada à criação de gado. Porém, o problema não é só ambiental: a ocupação de terras se dá muitas vezes de forma violenta, ameaçando pessoas que vivem pacificamente na floresta. E, de acordo com o relatório, o Pará é o epicentro desse conflito, com extenso desmatamento, o segundo maior número de conflitos fundiários e cadastros de terras (CAR) frequentemente sobrepostos a áreas protegidas.

Uma das suspeitas da HRW recai sobre a JBS, maior produtora de carne do mundo. A empresa é alvo de investigação por ter exportado para a União Europeia (UE) carne bovina e couro produzidos com gado proveniente de fazendas ilegais no Pará que foram abertas com violência.

A suspeita recai sobre a “lavagem” de gado de fazendas ilegais em áreas protegidas, cujos animais teriam chegado, por meio de intermediários, aos frigoríficos da JBS, comprometendo a credibilidade ambiental do estado, que será o palco da COP30 em menos de um mês.

A HRW identificou frigoríficos da JBS em Andradina (São Paulo), Colíder (Mato Grosso) e Marabá (Pará) que adquiriram gado de fornecedores diretos que haviam obtido animais de fazendas ilegais.

“A Human Rights Watch não conseguiu estabelecer definitivamente que o gado ilegal havia passado pelos frigoríficos da JBS, porque atualmente não é possível rastrear o gado no Brasil.”

O rastreio em lotes e não individual permite que os vendedores e compradores ocultem a origem ilegal. A JBS se comprometeu a rastrear fornecedores indiretos até janeiro de 2026, mas a HRW alertou que a falta de um sistema de rastreabilidade nacional e de confirmação externa tornará fácil para os fornecedores diretos “declararem informações falsas”.

A necessidade urgente de rastreabilidade se tornou um imperativo global com o Regulamento da UE sobre Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), que exige a geolocalização de todas as parcelas de terra onde o gado foi mantido. Sem rastreabilidade individual, o Brasil não conseguirá atender a esse requisito a partir de dezembro de 2025.

O rastro da “lavagem”

A HRW documentou o avanço da pecuária ilegal em dois territórios sob proteção: a Terra Indígena (TI) Cachoeira Seca (do povo indígena Arara) e o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Terra Nossa. Em ambos, grileiros — alguns poderosos — invadiram, derrubaram a vegetação e estabeleceram fazendas de gado ilegalmente, usando cadastros fraudulentos.

No PDS Terra Nossa, quase metade da área foi convertida em pasto por grileiros que retaliaram violentamente os moradores:

“Todo o assentamento é invadido por grileiros… dependendo do que as pessoas fazem ou dizem, eles chegam a ameaçar matar… Se alguém começa a denunciá-los, eles matam”, disse um morador à Human Rights Watch em novembro de 2024.

Na TI Cachoeira Seca, a invasão compromete a cultura e o futuro do povo Arara.

“A floresta é o nosso lar, de onde tiramos nossas pinturas, artesanato e alimentos”, disse uma das caciques das mulheres à Human Rights Watch em fevereiro de 2025. “Nós, o povo Arara, não nos sentimos seguros em casa por causa dos invasores que estão destruindo nossa floresta e colocando gado em nosso território.”

A falha contínua das autoridades em remover os grileiros e a violência usada por eles para consolidar as ocupações ilegais equivalem a despejos forçados, violando as obrigações do Brasil em direitos humanos.

Programas nacional e estadual

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou recentemente  o cronograma oficial para a implementação do Programa Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB). O objetivo é estabelecer a rastreabilidade individual obrigatória desses animais em todo o Brasil. A implementação será feita em quatro etapas, entre 2025 e 2032.

No Pará, está sendo implementado o Sistema de Rastreabilidade Bovina Individual do Pará (SRBIPA), que faz parte do Programa Pecuária Sustentável do Pará, executado pelo governo do estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará).

A iniciativa garante o controle sanitário do rebanho desde o nascimento até o abate, priorizando produtividade, transparência e responsabilidade socioambiental, preservando a cadeia produtiva em todas as fases. De acordo com a Adepará, o primeiro lote de carne produzido com o sistema registrou ganho médio de 592 kg por animal, totalizando 7.212,48 arrobas.

LEIA MAIS:

Pará realiza primeira exportação de carne bovina com rastreabilidade individual

Pará realiza primeiro abate com sistema de rastreabilidade individual de bovinos

Pará lança plano para rastrear todo o rebanho do Estado individualmente até 2026

 

carne Human Rights Watch PRINCIPAL Programa Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos rastreabilidade Sistema de Rastreabilidade Bovina Individual do Pará
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