A Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), responsável pelo edital, informou que, após análise técnica, foi publicada uma errata para incorporar a culinária paraense. O detalhamento da oferta de alimentos no evento será realizado após a seleção dos fornecedores.
Agora, o texto busca valorizar a participação de cooperativas e grupos historicamente ligados à produção de alimentos sustentáveis e à sociobiodiversidade, como comunidades indígenas e quilombolas. Além disso, o edital exige que ao menos 30% dos insumos sejam provenientes da agricultura familiar.
A polêmica começou quando a OEI publicou o edital para selecionar os estabelecimentos que atuarão na COP30. O texto original listava, em uma tabela, alimentos e bebidas considerados de alto risco de contaminação e, por isso, estariam proibidos nos espaços do evento. Entre eles, estavam o açaí, o tucupi e a maniçoba.
O Ministério do Turismo destaca que Belém é reconhecida como cidade criativa da Gastronomia pela Unesco e este ano recebeu o prêmio pela publicação Lonely Planet – maior editora de guias de viagem do mundo, como única cidade brasileira entre as 10 melhores gastronomias do mundo”, diz a nota.
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