Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Nova plataforma reforça bioeconomia como motor de transição justa

ECONOMIA

Marca paraense investe no jambu e consolida empreendedorismo de base comunitária

ECONOMIA

Restauração de vegetação nativa cresce 158% no Brasil em quatro anos

MEIO AMBIENTE
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Nova plataforma reforça bioeconomia como motor de transição justa
  • Marca paraense investe no jambu e consolida empreendedorismo de base comunitária
  • Restauração de vegetação nativa cresce 158% no Brasil em quatro anos
  • Fomento Rural aumenta em 30% renda familiar de beneficiados
  • Fazendeiro é condenado a pagar R$ 3 milhões por desmatar parque nacional no Pará
15 de dezembro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»TECNOLOGIA»Aplicativo ajuda comunidades a monitorar enchentes e fornece dados para prevenção de desastres
TECNOLOGIA 7 de janeiro de 2022

Aplicativo ajuda comunidades a monitorar enchentes e fornece dados para prevenção de desastres

WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Alunos em Balneário Rincão (SC) manipulam aplicativo Dados à Prova D’Água; envolvimento de comunidades no desenvolvimento ajudou mapeamento de áreas suscetíveis a enchentes (foto: Rosinei da Silveira)
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

Um aplicativo pode mudar a forma como comunidades e órgãos governamentais lidam com as enchentes. Com um telefone celular em mãos, moradores de bairros vulneráveis a inundações podem não apenas se informar com antecedência sobre possíveis eventos do tipo como contribuir com os órgãos competentes no mapeamento de áreas suscetíveis e na prevenção de desastres.

A ferramenta é um dos desdobramentos do projeto Dados à Prova D’Água, parceria entre as universidades de Glasgow e Warwick, no Reino Unido, Heidelberg, na Alemanha, do Centro Nacional de Monitoramento de Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e da Fundação Getulio Vargas, com apoio da FAPESP e do United Kingdom Research and Innovation Global Challenges Research Fund. A novidade foi divulgada nesta sexta-feira, 7/01, no site da Agência Fapesp.

“O princípio básico é de que tecnologia, engajamento das pessoas, geração, uso e circulação de dados melhoram a resiliência das comunidades vulneráveis a desastres socioambientais. Neste caso, inundações”, afirma Maria Alexandra da Cunha, professora na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV), coordenadora da parte brasileira do projeto.

Levantamento realizado em 2020 pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) contabilizou 1.697 decretos de emergência ou estado de calamidade pública por conta de chuvas intensas naquele ano.

Segundo a área de Defesa Civil da CNM, os prejuízos chegaram a R$ 10,1 bilhões, decorrentes de tempestades, ciclones, deslizamentos, inundações, enxurradas e tornados, sendo o setor de habitação o mais afetado, com 280.486 moradias danificadas ou destruídas e prejuízos de R$ 8,5 bilhões.

O aplicativo Dados à Prova D’Água, que tem o mesmo nome do projeto, foi testado por professores, estudantes, agentes da Defesa Civil e moradores em mais de 20 municípios nos estados de Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso, Acre e São Paulo e deve ser disponibilizado em breve na Play Store, loja virtual de aplicativos da Google.

Para alimentar o aplicativo, os pesquisadores usam o princípio da ciência cidadã. Alunos de escolas públicas passam por um treinamento, que envolve a construção de pluviômetros artesanais, usando uma garrafa PET e uma régua simples.

Cada estudante fica, então, responsável por verificar diariamente a quantidade de chuvas medida por cada um desses pluviômetros e inserir as medidas no aplicativo, que vão para o banco de dados do projeto. Espera-se que esses dados possam futuramente ajudar a subsidiar medidas de prevenção a desastres.

“Os dados necessários à gestão de riscos de desastres fluem tradicionalmente de forma unidirecional, dos centros de expertise para a população e órgãos executores. O aplicativo possibilita ampliar esse fluxo, pois promove a participação direta da comunidade nos processos de gestão e amplia a fonte de dados locais dos centros especializados”, afirma Mário Martins, pesquisador vinculado ao projeto, que realiza o pós-doutorado na EAESP-FGV com bolsa da FAPESP.

A aplicação permite ainda enviar informações sobre áreas alagadas, intensidade de chuva e altura da água no leito do rio, além de conter dados oferecidos por órgãos como as áreas de suscetibilidade do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e dados pluviométricos do Cemaden, para uso dos moradores das comunidades.

“Não queríamos apenas desenvolver um aplicativo. Durante nossas atividades nas áreas de estudo, nos preocupamos em discutir como o aplicativo poderia ser utilizado pelos moradores durante os desastres. Por isso, acabamos desenvolvendo um novo método de desenvolvimento de software e uma ferramenta que pudesse ser usada por todos”, conta Lívia Degrossi, que realiza pós-doutorado na EAESP-FGV.

A pesquisadora desenvolveu a aplicação em colaboração com profissionais do Cemaden, da Defesa Civil e da Secretaria de Meio Ambiente do Acre. Participaram ainda estudantes das escolas estaduais Renato Braga e Vicente Leporace, no Jardim São Luís, na cidade de São Paulo, e moradores do bairro, que fica no M’Boi Mirim, área do município com maior número de regiões de risco, segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Memórias de enchentes

“Trabalhamos em escolas públicas com baixos índices socioeconômicos e com histórico de inundações. O Jardim São Luís, com muitos córregos e montanhas, é bastante vulnerável aos alagamentos, mas também a desmoronamentos. A ideia era criar dados e promover a circulação dos que já existem, aqueles que os órgãos governamentais têm, mas não chegam às comunidades”, informa Fernanda Lima e Silva, que realiza estágio de pós-doutorado na EAESP-FGV com bolsa da FAPESP.

Junto com Degrossi, a pesquisadora coordenou a construção de um guia de aprendizagem para o desenvolvimento de uma disciplina eletiva, a ser oferecida por escolas públicas, preferencialmente com estudantes de ensino médio, sobre prevenção de desastres, ciência cidadã e o impacto das mudanças climáticas no dia a dia das pessoas. A rede de colaboradores envolveu professores das escolas participantes do projeto e do Cemaden Educação, que vai disponibilizar o guia em seu site.

Além da prevenção de desastres, o projeto trabalha com memórias das enchentes. Inicialmente, os estudantes do Jardim São Luís entrevistaram parentes mais velhos e levaram para a sala de aula histórias que acabaram fornecendo dados sobre o passado das enchentes na região.

Também foram realizadas rodas de conversa com os moradores mais antigos e até mesmo a produção de uma série de minidocumentários chamada Memórias à Prova D´Água, disponível on-line https://youtu.be/0J68ipWcZZg.

O trabalho contou com a parceria de pesquisadoras da Universidade de Warwick, que desenvolvem pesquisa sobre memórias de desastres com o objetivo de aumentar a resiliência comunitária.

A experiência rendeu ainda um capítulo de livro, que será publicado em uma edição especial sobre memórias e sustentabilidade do Bulletin of Hispanic Studies, a ser publicado em 2023.

“Fizemos também um mapeamento de percepção de risco em que os próprios moradores colocavam as áreas suscetíveis no mapa. É um conhecimento muito mais detalhado do que o feito pelos órgãos competentes. Consegue-se chegar ao nível da esquina do bairro e com isso foi detectado um problema forte com enxurradas, por exemplo”, conta Lima e Silva.

Os pesquisadores realizaram ainda oficinas da ferramenta de mapeamento colaborativo no OpenStreetMap, que tem licença de uso gratuita e permite que os usuários acrescentem informações aos mapas. O objetivo era mapear o bairro, chamando atenção para as enchentes e os riscos de deslizamentos de terra.

Neste ano, o grupo vai lançar um manual para que o programa possa ser implementado em mais localidades do país. “É muito importante que as pessoas se engajem com os dados, desde a sua geração até o uso. Esperamos poder contribuir para espalhar essa prática e aumentar a resiliência desses locais, uma vez que eventos extremos estão se tornando cada vez mais comuns”, encerra Cunha.

Fonte: André Julião | Agência FAPESP

Agência Fapesp aplicativo chuva Dados à Prova D'água enchente Fapesp prevenção
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorVeja preços atualizados de produtos da biodiversidade paraense da safra de 2022
Próximo Artigo Atendimento da Emater transforma realidade de ilha de Almeirim

Você pode gostar também de

TECNOLOGIA

Jambu pode ajudar a combater inflamações no corpo, diz estudo

TECNOLOGIA

Bebidas à base de frutas amazônicas fortalecem comunidades e a saúde

MEIO AMBIENTE

Circulação de águas do Atlântico pode enfraquecer e impactar chuva na Amazônia

MEIO AMBIENTE

Desmatamento reduz 74% das chuvas e aumenta em 16% a temperatura na Amazônia em época de seca

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR