Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Belém decreta feriados municipais durante Cúpula dos chefes de Estado da COP30

COP30

Projeto amplia acesso a produtos da bioeconomia amazônica

ECONOMIA

Treinamento para escoltas da COP30 interdita vias centrais de Belém neste sábado; veja quais

COP30
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Belém decreta feriados municipais durante Cúpula dos chefes de Estado da COP30
  • Projeto amplia acesso a produtos da bioeconomia amazônica
  • Treinamento para escoltas da COP30 interdita vias centrais de Belém neste sábado; veja quais
  • Sem rastreabilidade, carne de fazendas ilegais no Pará é exportada para Europa
  • Tesouros escondidos: Amazônia abriga 55 milhões de árvores gigantes
18 de outubro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»MEIO AMBIENTE»Quatro cidades do Pará integram lista de municípios onde impacto do fogo é mais alto
MEIO AMBIENTE 30 de março de 2022

Quatro cidades do Pará integram lista de municípios onde impacto do fogo é mais alto

WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Incêndio detectado durante Operação Fênix, em outubro de 2020, no Pará. Foto: Ascom/CBMPA
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

Os incêndios florestais vêm aumentando ao redor do mundo. Nos últimos anos, queimadas descontroladas devastaram extensas áreas do Pantanal, Amazônia e Cerrado. O aumento dos incêndios florestais no Brasil parece estar associado a uma combinação entre as mudanças climáticas e o aumento do desmatamento devido ao enfraquecimento das políticas ambientais.

Do Pará, Cumaru do Norte, São Félix do Xingu, Santa Maria das Barreiras e Santana do Araguaia estão entre os 40 municípios onde o impacto do fogo é mais alto. Os incêndios não são naturais e tendem a se agravar com a expansão da agropecuária e mudanças climáticas

No novo estudo Determinants of the impact of fire in the Brazilian biomes, publicado na Frontiers in Forests and Global Change, pesquisadores do Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) investigaram as causas dos incêndios nos biomas brasileiros, seus impactos na vegetação nativa e tendências futuras.

O estudo, divulgado na terça-feira, 29/03, quantifica a influência dos fatores climáticos, uso da terra, desmatamento e vegetação seca, que atua como combustível ao fogo, na ocorrência de incêndios na Amazônia, Pantanal, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa.

Ao contrário do que foi especulado durante os incêndios de 2020, a presença de gado é um fator estatisticamente associado aos incêndios de grande impacto no Pantanal e no Cerrado, desconstruindo assim a lenda do “boi bombeiro”, aventada pela ministra Teresa Cristina, que afirmou que um rebanho bovino maior poderia ter feito diminuir a dimensão dos incêndios no Pantanal, porque comeria o capim nativo ou plantado, impedindo que se transformasse em material altamente combustível.

A ministra, enquanto deputada federal em 2016, já havia apresentado o Projeto de Lei 4508/2016 para permitir que o boi adentre nas áreas de reserva legal (originalmente dedicadas à conservação) por seis meses ao ano.

No entanto, novamente a ciência brasileira desfaz falácias utilizadas para influenciar a política nacional. Segundo o estudo, no Cerrado e no Pantanal, o histórico de incêndios de grande impacto mostra que eles ocorrem em áreas de vegetação nativa, comumente em Unidades de Conservação próximas a propriedades rurais que possuem maiores rebanhos bovinos e, principalmente, nas quais ocorreu desmatamento recente.

Logo, o desmatamento para a produção agropecuária e o uso do fogo para rebrota de pasto são as principais causas dos incêndios, que se iniciam em propriedades privadas, escapando em seguida para as áreas de vegetação nativa das Unidades de Conservação e Terras Indígenas. Ou seja, embora no Pantanal a presença de vegetação seca influencie a propagação do fogo, o uso da terra, incluindo a pecuária, o desmatamento e o clima são os fatores principais que explicam 78% da ocorrência de grandes incêndios.

Com base nessas evidências o pesquisador Raoni Rajão, coautor do artigo, afirma que: “É essencial guiar as políticas públicas com base na ciência. Fica claro que permitir o uso das reservas legais para o pastoreio não irá contribuir para a redução dos grandes incêndios, mas sim degradar ecossistemas frágeis”.

Ao mesmo tempo, as Unidades de Conservação no Cerrado são sistematicamente alvo de incêndios criminosos, registrando, frequentemente, grandes queimadas apesar da presença de brigadas e de programas de prevenção de fogo em algumas delas.

Na Amazônia, as queimadas estão inerentemente relacionadas ao desmatamento ao longo da fronteira agrícola. Contudo, suas Unidades de Conservação e Terras Indígenas são ainda pouco afetadas pelos incêndios de grande impacto, funcionando como um “escudo verde”, mesmo diante da carência de fiscalização.

O estudo concluiu, assim, que os grandes incêndios não são naturais, tendo causa majoritariamente humana; porém, um clima mais quente e seco tem agravado em muito as queimadas.

Nas palavras do pesquisador Britaldo Soares-Filho, coautor do artigo: “isso tende a se tornar o novo normal”.

O estudo também mostrou que a vegetação nativa, sobretudo as formações florestais em todos os biomas, está sendo fortemente impactada pelo fogo, perdendo, como resultado, sua capacidade de regeneração devido à recorrência do fogo. Por exemplo, nos 20 anos examinados pelo estudo, 45% do Pantanal, 34% do Cerrado e 9% da Amazônia pegaram fogo pelo menos uma vez.

A tendência, com as mudanças climáticas e com a expansão agropecuária, é que a maior parte do Cerrado, Pantanal e Amazônia sofram com incêndios mais intensos e vastos. Em algumas regiões do Cerrado poderão ocorrer incêndios até cinco vezes mais intensos.

Segundo o pesquisador Ubirajara Oliveira, líder do estudo: “isso tornará o trabalho das brigadas de fogo cada vez mais difícil. Será necessária a intensificação da fiscalização visando a coibição dos causadores de incêndios, aliada ao maior investimento em programas de prevenção e combate de fogo”.

Apesar dos recentes cortes no orçamento federal para esses fins, o Brasil hoje dispõe de um sistema inédito mundialmente de previsão de incêndios para o Cerrado desenvolvido pela UFMG em parceria com INPE.

Inovações da comunidade científica, como essa, demostram a resiliência da sociedade civil brasileira em desenvolver soluções em prol do meio ambiente, mesmo em um cenário atual de desmonte da ciência nacional e políticas socioambientais.

Veja o vídeo sobre a pesquisa:

Fonte: UFMG, UnB e INPE

agropecuária Amazônia Cerrado fogo incêndio mudanças climáticas pará pesquisa UFMG
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorRios amazônicos ainda sofrem com rejeitos tóxicos de indústrias estrangeiras em Barcarena
Próximo Artigo Veja as 7 ações de temas ambientais que o STF começa a julgar hoje

Você pode gostar também de

MEIO AMBIENTE

Sem rastreabilidade, carne de fazendas ilegais no Pará é exportada para Europa

MEIO AMBIENTE

Tesouros escondidos: Amazônia abriga 55 milhões de árvores gigantes

MEIO AMBIENTE

Mortes causadas pelo calor podem dobrar nos próximos 20 anos

MEIO AMBIENTE

Pará registra em setembro o menor índice de alertas de desmatamento em oito anos

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR