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Home»MEIO AMBIENTE»Emissões de metano do Brasil sobem 6% em quatro anos, aponta estudo
MEIO AMBIENTE 27 de agosto de 2025

Emissões de metano do Brasil sobem 6% em quatro anos, aponta estudo

Pecuária, por causa do arroto do boi, é a maior causadora da liberação desse gás de efeito estufa pelo País
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Homem observa gado bovino em propriedade no Pará. Bruno Cecim/Agência Pará
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As emissões brasileiras de metano aumentaram 6% entre 2020 e 2023,  Segundo estudo do Observatório do Clima, divulgado nesta quarta-feira, 27, é o segundo maior nível já registrado: 21,1 milhões de toneladas. A principal causa é a pecuária, com a fermentação entérica (o “arroto” do boi) respondendo por 14,5 milhões de toneladas, o equivalente a 406 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em 2023.

O metano é um gás de efeito estufa que pode aquecer o planeta muito mais do que o gás carbônico (CO2). Embora ele tenha vida útil mais curta na atmosfera (entre 10 e 20 anos), têm potencial de aquecimento global 28 vezes maior que o do CO2 num período de cem anos. Logo, as ações para o combate em suas emissões são ainda mais urgentes, aponta o estudo. 

Em novembro de 2021, o Brasil aderiu ao Compromisso Global do Metano, um acordo assinado durante a COP 26, em Glasgow, em que mais de 150 países assumem o compromisso de reduzir em 30% as emissões globais desse gás até 2030, em relação aos níveis de 2020. O Brasil é o quinto maior emissor de CH4 do mundo.

“O OC tem mostrado tecnicamente que, para liderar a ambição climática mundial, o Brasil precisa focar em soluções de regeneração florestal, recuperação de solo e adoção de energias renováveis. Ao mesmo tempo, terá de reduzir as emissões de metano, lidando com a magnitude da atividade pecuária, a precariedade da gestão de resíduos sólidos e a pobreza energética”, afirma David Tsai, coordenador do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG).

A ONG destaca que o Brasil é plenamente capaz de diminuir suas emissões totais até 2045. A estimativa é feita com base em uma outra análise do Observatório, feita a partir das Contribuições Nacionalmente Determinadas, documento firmado entre os membros do Acordo de Paris, focado em reduzir as emissões nacionais de cada país.

Gabriel Quintana, pesquisador do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), que atuou nos cálculos do setor agropecuário do estudo, pontuou que “o setor agropecuário é o que concentra as maiores emissões de metano, mas também é o que possui o maior potencial de redução”.

O pesquisador aponta que a divisão de grandes metas em tópicos que cada setor consiga executar de forma plena é, até o momento, a melhor forma de garantir aproximação da resultado pretendido, de reduzir as emissões de forma significativa.

“O setor (agropecuário) consegue reduzir suas emissões, aumentar suas remoções de carbono ao mesmo tempo que aumenta a produção na agricultura e pecuária”, destacou Gabriel.

Segundo ele, para isso, é preciso melhorar a dieta animal, reduzir o tempo de abate do gado de corte e investir na melhoria genética do rebanho de corte e leite, “junto com uma série de outras estratégias que favorecem a produtividade dos sistemas”.

Outros setores

De acordo com um estudo do Observatório do Clima, o setor de resíduos é o segundo maior poluidor de metano do País, com 3,1 milhões de toneladas emitidas em 2023. A principal fonte são os dejetos orgânicos descartados em lixões.

Em seguida, vêm o setor de mudanças no uso da terra e florestas, com 1,33 milhão de toneladas, impulsionado pelas queimadas, e o setor de energia, com 0,55 milhão de toneladas, onde a maior preocupação é o uso precário de lenha em residências.

O estudo também destaca o setor de processos industriais e uso de produtos, que emitiu 0,02 milhão de toneladas de metano em 2023. As emissões nesse setor estão relacionadas principalmente a “emissões fugitivas”, que são pequenos vazamentos e escapes na cadeia de produção e refino de petróleo e gás.

Barbara Zimbres, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), que atuou nos cálculos do setor de mudança de uso de terra e florestas, enfatiza que os incêndios em vegetação nativa vêm aumentando em função das mudanças climáticas

“A meta é eliminar completamente as queimadas associadas a ao desmatamento, não há necessidade de queimar uma área para limpá-la”, disse ela, que lembra também que a queima de floresta é tradicionalmente voltada ao uso como pastagem ou agrícola.

Desta forma, a proposta se expande também para a eliminação do fogo em florestas.

“Essa medida tem potencial para cortar pela metade as emissões de metano por incêndios no Brasil. O único caminho para mitigar danos nesse sentido é eliminar os incêndios mesmo”, diz.

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