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Home»GENTE DA TERRA»Tacacazeiras podem virar patrimônio cultural do Brasil
GENTE DA TERRA 21 de março de 2024

Tacacazeiras podem virar patrimônio cultural do Brasil

Realizada pelo Iphan e Ufopa, pesquisa para registro do ofício ouviu, em Belém, Tacacazeiras do Pará
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Lica aprendeu os segredos do preparo do tacacá com a mãe Russinda. Foto: Fabrício Queiroz
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O modo de fazer, servir e vender tacacá que caracteriza o trabalho das tacacazeiras pode se tornar Patrimônio Cultural do Brasil. Na quarta-feira, 20, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se reuniu, em Belém, pela primeira vez, com as Tacacazeiras do Pará, para dar início aos estudos que ajudarão no registro do Ofício de Tacacazeira como patrimônio cultural do Brasil.

Em parceria com o Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Sociedades Amazônicas, Cultura e Ambiente (Sacaca) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a reunião faz parte da etapa da pesquisa, que se estende aos estados do Acre, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins para instruir o processo de registro que trará mais oportunidades para as fazedoras de tacacá da Região Norte.

“Hoje, o tacacá está sendo cantado mundialmente pela cantora Joelma, que representa a importância do tacacá para a nossa regionalidade e cultura paraense. Nós ampliamos essa pesquisa para o Norte, porque precisamos mostrar a importância nacional do ofício de fazer o tacacá. O Brasil precisa conhecer o Norte, precisa conhecer o Pará, e o Tacacá é um cartão-postal gastronômico de Belém”, ressalta a superintendente do Iphan-PA, Cristina Vasconcelos.

Após a viralização da música “Voando pro Pará”, o termo “tacacá” foi o mais pesquisado no Google no ano passado. Afinal todo mundo queria saber o que era exatamente o prato típico da Amazônia, que leva tucupi e a goma de mandioca, além de camarão seco, jambu e diversos temperos.

O cheiro do tucupi é um aroma comum nas ruas de Belém. Foto: Joyce Ferreira / Agência Belém

Pesquisa

Nesta etapa inicial, serão realizados encontros para a produção de materiais que auxiliem na criação do dossiê para as fases necessárias do registro. A Sacaca está sendo a responsável pela organização das reuniões que ocorrerão por algumas cidades do Norte.

“Estamos na fase do processo de instrução, onde estão sendo feitas pesquisas e serão produzidos vídeos-documentários e fotos. Esse momento é o ideal para ouvirmos as tacacazeiras e compreendermos a realidade do ofício em nossa região”, afirma a coordenadora do Sacac, Luciana Carvalho.

Conhecimento científico

Os encontros realizados possuem o objetivo de fornecer conhecimentos científicos atualizados sobre esse ofício, a partir de pesquisas bibliográficas, documentais e etnográficas e da produção de documentação adequada em diferentes localidades da Região Norte. Segundo a analista do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan de Brasília, Kátia Michelan, o material é necessário para realizar o registro do conhecimento no Livro de Saberes.

“A nossa pesquisa serve para atender muitas questões: Quem são as pessoas que fazem o tacacá? O que deve ser feito para melhorar e preservar esse ofício? Quando o Brasil olha pro Pará, eles logo pensam no tacacá. Assim como o carimbó, o tacacá é mais centralizado em Belém. Então, precisamos mostrar ao mundo a nossa identidade e registrá-la para que as instituições estatais possam  garantir a preservação do patrimônio cultural”, declara Kátia Michelan.

Tacacazeiras de Belém

Além disso, a reunião permitiu que as tacacazeiras de Belém contassem suas dificuldades e vivências ao exercer o ofício na capital paraense.

“Esse encontro foi muito importante pra gente, porque, além de trazermos nossas demandas, pudemos entender os benefícios que teremos com o registro do nosso trabalho. Através dele, nossa profissão terá mais apoio e poderemos trabalhar com segurança e tudo dentro da lei. Pra gente tá sendo um momento histórico”,  conta Márcia Helena, tacacazeira de Belém.

Ao todo, o Iphan possui 53 bens registrados no Brasil. Para se tornar um patrimônio cultural e imaterial,  o modo de se fazer o tacacá se enquadra, e se justifica, por ser um ofício tradicional e prioritariamente feminino, ser um saber técnico relacionado às matérias-primas provenientes de ecossistemas amazônicos e por ser uma comida de rua ligada à memória da cidade.

A pesquisa realizada permitirá que o Iphan avalie a profissão como um bem imaterial, promovendo o reconhecimento da importância desses bens e sua valorização em parceria com entidades públicas e privadas.

Com Agência Belém

Patrimônio Cultural do Brasil tacacá tacacazeiras
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