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Home»ECONOMIA»Seca, poluição e sobrepesca podem estar por trás da falta de camarão no oeste do Pará e Marajó
ECONOMIA 9 de agosto de 2024

Seca, poluição e sobrepesca podem estar por trás da falta de camarão no oeste do Pará e Marajó

Crise chama atenção pois pode afetar as cerca de 17 mil famílias que têm nessa atividade a sua principal fonte de renda.
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Queda na produção de espécie pode prejudicar comunidades pesqueiras. Foto: Agência Pará
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Ingrediente importante de diversas receitas da culinária do Pará, como o vatapá, o tacacá e o arroz paraense, o camarão está mais difícil de ser encontrado e capturado pelos extrativistas e pescadores. Isso porque pesquisas apontam que a espécie camarão-da-amazônia (Macrobrachium amazonicum) está mais escassa nas regiões do oeste paraense e no arquipélago do Marajó.

Quem acompanha a atividade é a professora da Universidade Federal do Pará (UFPA) e especialista em aquicultura, Cristiana Ramalho, que diz que o problema se intensificou no ano passado, atingindo diferentes localidades da região. A crise chama atenção pois pode afetar diretamente as cerca de 17 mil famílias que têm nessa atividade a sua principal fonte de renda.

“Em 2023, essa situação ficou mais grave em alguns municípios, como Afuá, no Pará; e Macapá, no Amapá. Depois, a gente percebeu que essa crise começou a avançar em outros municípios, principalmente da Ilha do Marajó”, comentou a pesquisadora em entrevista à Rádio Cultura do Pará.

O problema é ainda mais crítico porque há evidências científicas que mostram que a população de crustáceos vem caindo também no Alasca e nos estuários da Europa. Na Inglaterra, por exemplo, onde a professora realizou seu pós-doutorado no ano passado, as comunidades pesqueiras relataram dificuldades para capturar as espécies típicas daquela região.

A questão motivou os grupos de pesquisas dos dois países a formar uma rede para investigar os motivos do sumiço do camarão. Uma das hipóteses é relacionada ao impacto da sobrepesca, que estaria prejudicando a reprodução dos animais, mas outros aspectos também são estudados, entre eles o impacto da seca severa.

“Há relatos de salinização em algumas regiões da foz do Rio Amazonas. Nós resgatamos um artigo científico recente que mostra que nós tivemos no ano de 2023 a maior seca de todos os tempos na Amazônia e um dos impactos foi o nível mais baixo do rio. Esse conjunto de fatores e mais as questões de  poluição e a sobrepesca também poderiam estar impactando na crise do camarão-da-amazônia”, explicou a professora.

Uso sustentável dos recursos

O conhecimento sobre as causas da crise pode ajudar na elaboração de estratégias eficientes para enfrentar a escassez e apoiar práticas sustentáveis. Nesse sentido, o Pará já vem atuando por meio da construção de acordos coletivos de pesca discutidos com as comunidades envolvidas na atividade. Atualmente, já são nove acordos firmados com as populações pesqueiras.

Segundo o governo, os acordos de pesca são instrumentos criados pelo estado para garantir o uso sustentável dos recursos naturais nas comunidades pesqueiras. Eles são regulados pelo decreto 1.686, de 29 de junho de 2021, e exercem importantes funções ambientais, sociais e econômicas.

Em outras palavras, esse decreto é uma política pública que visa garantir a sustentabilidade ambiental, a segurança alimentar e o equilíbrio entre diferentes usos dos recursos naturais por comunidades amazônicas. A pesca é a maior bioeconomia do estado do Pará”, afirmou Rodolpho Zahluth Bastos, secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, à Agência Pará

A importância desse instrumento hoje é cada vez mais reconhecida pelos próprios produtores, que buscam os órgãos do governo para desenvolver a captura do camarão de forma sustentável. As medidas incluem normas sobre número de pescadores por área, equipamentos utilizados,  procedimentos de solturas de camarão ovado e estabelecimento de um período de defeso.

“O acordo do camarão está ocorrendo em várias comunidades pesqueiras da região do Marajó e um bom exemplo é o acordo estabelecido em Oeiras do Pará e Curralinho, em que os próprios pescadores perceberam que aquele camarão da região estava acabando e decidiram procurar a Semas para ver que tipo de ação poderia ser realizada nesses locais para amenizar esse problema”, xplica Maurício Williams, técnico em gestão ambiental da Semas.

De acordo com Williams, a partir daí, as comunidades passaram a receber periodicamente a visita das equipes da Semas durante um ano para a efetivação dos acordos, contando com a participação das comunidades no processo de construção das medidas,

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