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Home»ECONOMIA»Mundo precisa de 40 ‘Amazônias’ para neutralizar emissões de carbono
ECONOMIA 10 de novembro de 2021

Mundo precisa de 40 ‘Amazônias’ para neutralizar emissões de carbono

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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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A Conferência do Clima da ONU (COP26) termina nesta sexta-feira, 12/11, com um pacote de acordos para que o mundo emita menos gases de efeito estufa e o Brasil mantenha sua Amazônia em pé. Nosso país deve se orgulhar, sim, de emitir menos CO2 que as maiores economias globais.

Esse exemplo vem do fato de o Brasil gerar a maior parte de sua energia (69%) de uma fonte que polui menos o meio ambiente, as hidrelétricas, não que isso signifique que esse sistema não traga impactos sociais e ambientais – nós vimos que os povos indígenas criticaram bastante, na semana passada, o fato de não serem consultados nos debates de instalações de hidrelétricas na vizinhança ou dentro de seus territórios, conforme você lê aqui.

Mas não só as hidrelétricas colocam o Brasil como exemplo número 1 de geração de energia limpa no mundo. O uso de outras fontes renováveis, incluindo eólica e solar, também cresceu significativamente. A solar passou de 0,1% da matriz elétrica em 2016 para 1,3% em 2020. A evolução da eólica tem sido ainda maior. O Brasil passou de 0,4% em 2010 para 9,4% em 2020. No geral, 86% da eletricidade produzida no Brasil vem de uma fonte de baixo carbono. Excluindo a geração nuclear, o total é de 84%. Nesse quesito, o Brasil é mais limpo que o Canadá (68%), Alemanha (45%), China (29%) e EUA (20%).

Para se ter ideia, o mundo precisa de 40 florestas tropicais amazônicas para neutralizar emissões de CO2 no processo de geração de energia. A China precisa de 15 “Amazônias”, os EUA precisam de 5 e a Índia precisa de 3. Enquanto isso, a matriz energética do Brasil requer apenas 30% de um floresta amazônica, segundo um relatório elaborado e divulgado no final de outubro pelo banco de investimento UBS em parceria com o Banco do Brasil.

Na contramão

O lado ruim da história é que, na contramão do mundo, o Brasil tem facilitado agora a vida de quem produz energia gerada com combustível fóssil, como petróleo, por exemplo. Nosso país se comprometeu a reduzir sua emissão de gases de efeito estufa em 50% até 2030 e neutralizá-la até 2050, mas esse compromisso se choca com as tentativas atuais do governo federal de diminuir o valor do diesel e da gasolina. Uma das medidas para se alcançar essa meta foi o congelamento do ICMS do diesel por 90 dias, além da diminuição do biodiesel na mistura do diesel. Essas medidas tentam acalmar o país, especialmente os caminhoneiros, diante das altas constantes nos preços dos combustíveis.

Segundo dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), assim como observado nos combustíveis leves, a demanda por diesel segue muito aquecida, e em setembro de 2021, o volume vendido cresceu 3,4% sobre o resultado observado em mesmo mês de 2020, atingindo 5,4 bilhões de litros. Volume, inclusive, 10,7% superior ao registrado em setembro de 2019.

No acumulado de janeiro a setembro de 2021, o consumo de diesel totalizou 46,45 bilhões de litros, com um significativo aumento de 9,7% em relação ao mesmo período ao ano anterior.

Outro dado desanimador nesse contexto é o fato de o etanol, biocombustível renovável extraído da cana-de-açúcar, ser menos usado que a gasolina no Brasil. Só compensa quando o etanol não custa mais de 70% do que a gasolina, mas, a média brasileira considerando todos os Estados, está na casa dos 84%. De acordo com a entidade, Goiás seria o Estado onde o uso do etanol mais compensaria financeiramente o setor, pois o preço do etanol é 72,9% superior ao do combustível fóssil. O pior, Amapá, com índice de 106,2% mais caro que a gasolina.

Nesse cálculo que desfavorece o etanol é que na primeira quinzena de outubro, a moagem de cana-de-açúcar caiu. Alcançou 19,69 milhões de toneladas, o que representou uma baixa de 46,77% quando comparada com o mesmo período da safra de 2020/2021 — 36,99 milhões de toneladas. Com isso, o preço tende a subir diante de menos oferta.

Nessa primeira quinzena de outubro, as unidades produtoras do Centro-Sul comercializaram um total de 1,04 bilhão de litros de etanol, registrando retração de 20,16% em relação ao mesmo período da safra 2020/2021. Do total comercializado no período, 29,98 milhões de litros foram destinados para o mercado externo e 1,01 bilhão de litros vendidos domesticamente.

No mercado interno, as vendas de etanol hidratado alcançaram 575,25 milhões de litros, o que representa uma redução substancial de 34,31% sobre o montante apurado no mesmo período da última safra (875,61 milhões de litros). A quantidade comercializada de etanol anidro, por sua vez, segue em trajetória ascendente com variação positiva de 21,9%, com 431,36 milhões de litros vendidos em 2021 contra 353,88 milhões de litros em 2020.

Para você que chegou até aqui, ainda acrescentamos que o Brasil ocupa o primeiro lugar entre os 15 países que detêm o maior potencial para estocar carbono no mundo, o que pode fazer do nosso país, especialmente o Pará, num líder no chamado mercado de carbono.

Fonte: Com doados do banco de investimento UBS e Unica

LEIA MAIS:
COP26: Entenda por que o Brasil pode liderar mercado de carbono no mundo

Amazônia carbono etanol gasolina UBS
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