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Home»AGRICULTURA»Volume de cacau comprado de fora atingiu seu menor número em cinco anos
AGRICULTURA ECONOMIA 27 de dezembro de 2022

Volume de cacau comprado de fora atingiu seu menor número em cinco anos

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Foto: Associação Cacau Sul Bahia
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Nos últimos anos, Barry Callebaut, Cargill e Olam, as três grandes indústrias de cacau do Brasil, vinham importando em média 50 mil toneladas de países africanos para somar ao volume do mercado interno. Neste ano, o volume comprado de fora atingiu seu menor número em cinco anos: 11.034 toneladas no acumulado de janeiro a outubro. Em setembro e outubro, a importação foi zero.

Segundo a Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), representante da três multinacionais que ficam na cidade de Ilhéus (BA) e que processam cerca de 95% das amêndoas produzidas no país, a tendência é  receber mais cacau nacional, comprado especialmente da Bahia, Pará, Espírito Santo e Rondônia.

Em entrevista ao Globo Rural, a diretora-executiva da AIPC, Anna Paula Losi, disse que a importação de cacau é menos interessante para as indústrias. Custa mais caro pela questão logística, tributária e pela necessidade cada vez maior de rastreabilidade da produção. Por razões fitossanitárias, procedimentos para controle das pragas quarentenárias em produtos vegetais e subprodutos de madeira, o Brasil não pode importar cacau dos países sul-americanos como Equador e Peru. Quase todo o volume comprado de fora vem de Gana e Costa do Marfim, e uma pequena parte da Indonésia.

Segundo a diretora, o setor tem feito vários investimentos nos últimos anos para elevar a produtividade do cacau nacional e também faz campanhas educativas sobre a monilíase, doença provocada por um fungo que ataca os frutos de cacau. O plano das indústrias é passar a receber 230 mil toneladas de cacau nacional em cinco anos. Já o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou que projeta alcançar a autossuficiência até 2025.

“Observamos um crescimento ainda pequeno da produção nacional nos últimos dois anos, que não sabemos se está consolidado porque a cultura depende muito das condições climáticas, mas o clima e o esforço da cadeia para aumentar a produtividade têm rendido boas safras”, afirmou Ana Paula.

Crescimento da produção nacional

Segundo dados da AIPC, o volume recebido de amêndoas nacionais aumentou 10,5% no mês de outubro em relação a setembro, passando de 15.201 toneladas para 16.810 toneladas. Na comparação com o mesmo mês em 2021, houve um crescimento de 22,9%.

Na primeira safra, de janeiro a abril, as indústrias receberam 41 mil toneladas de cacau nacional ante as 21 mil toneladas do mesmo período de 2021. Na segunda safra, de maio a setembro, a entrega foi de 131 mil toneladas ante 112 mil do ano anterior. As perspectivas são boas para a nova safra e o recebimento pode passar de 200 mil toneladas neste ano.

Anna Paula afirmou que falta no país uma política de estocagem para entregar as amêndoas quando a indústria tem mais demanda, o que elevaria o preço pago ao produtor pela arroba.

“Existe uma visão errada de que a importação derruba o preço do cacau. O preço é determinado pela Bolsa de Nova York, pelo dólar, oferta e demanda local. Além disso, o produtor que vende direto para a indústria recebe mais do que o que vende para o intermediário”, analisou.

Atualmente, de 80% a 85% das amêndoas processadas nas indústrias vêm de atravessadores que buscam o produto na fazenda, pagam adiantado e chegam onde as moageiras não conseguem chegar. Há cinco anos, segundo Anna Paula, esse percentual era de 95% e há um esforço das indústrias para ampliar a compra direta e elevar a rastreabilidade da produção.

Outra preocupação é buscar novos mercados. O Brasil exporta derivados de cacau para toda a América do Sul e Estados Unidos. O principal mercado, no entanto, é a Argentina, cuja economia está em crise. Neste ano, com inflação alta e guerra no leste europeu, houve uma pequena queda nos volumes exportados, de 45.051 toneladas para 41.003 toneladas, acompanhando a redução de consumo de produtos finais do cacau como chocolate e biscoitos.

Recuperação no preço

Segundo produtores e analistas, a importação menor não resultou em preço melhor para o cacau nacional. Houve uma leve recuperação dos preços nos últimos meses, mas o valor da arroba permanece bem inferior ao de 2021, quando alcançou R$ 270.

Para o Globo Rural, Adilson Reis, analista de mercado de cacau, disse que a explicação para o preço mais baixo é que as indústrias iniciaram o ano muito estocadas porque compraram muitas amêndoas em 2021 e a safra temporã nacional também foi muito boa. Ele afirma que a formação de preço inclui o pagamento de um prêmio, que chegou a US$ 800 por tonelada em 2021 e caiu para US$ 170 neste ano. A média dos últimos anos era de US$ 400.

Ele ressaltou que a produtividade no Brasil já é baixa, em torno de 30 arrobas por hectare, quando seria preciso de 70 a 80 arrobas. Por isso, a maioria dos cacauicultures tradicionais entrega a área para um meeiro explorar, deixando de pagar mão-de-obra e outros custos.

Elcy Gutzeit, produtora em Uruará, no Pará, afirmou que está difícil fechar as contas com os preços pela arroba recebidos da indústria. A família pioneira na produção de cacau nessa região da Transamazônica tem 370 hectares cultivados e está investindo em plantio de clones com irrigação e alta tecnologia em outros 130 hectares. Segundo ela, a saída é apostar cada vez mais em qualidade e na exportação de cacau especial

“Essa região é abandonada. Os insumos como adubos e inseticidas chegam aqui bem mais caros que em outras áreas do país. Nos últimos dois anos, o custo de produção, que inclui mão-de-obra, plantio, combustível e insumos, subiu seis vezes e os preços da arroba despencaram neste ano”, finalizou.

FONTE: Eliane Silva — Globo Rural

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Associação das Indústrias Processadoras de Cacau Barry Callebaut cacau Cacau de Uruará Cargil Compra de cacau nacional Importação de cacau Olam
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