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Home»AGRICULTURA»Perda de floresta causa o desaparecimento de abelhas polinizadoras do açaizeiro
AGRICULTURA ECONOMIA MEIO AMBIENTE 7 de dezembro de 2021

Perda de floresta causa o desaparecimento de abelhas polinizadoras do açaizeiro

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Há abelhas que têm maior sensibilidade à perda ou empobrecimento das áreas de vegetação natural. Foto: Cristiano Menezes/Embrapa
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Áreas de açaizais com pouca cobertura florestal nas proximidades, espécies de abelhas nativas sem ferrão (meliponíneos) estão desaparecendo. Esse é o resultado de um estudo da Embrapa Amazônia Oriental publicado na revista Agriculture, Ecosystems & Environment nesta terça-feira, 7/12.

Os pesquisadores estudaram o efeito do desmatamento sobre características específicas das espécies, o que chamam de diversidade funcional, e constataram que as abelhas de menor tamanho foram as mais impactadas. A perda na diversidade de abelhas nativas da Amazônia tem um efeito negativo na polinização do açaizeiro, uma vez que esses animais são os principais polinizadores da palmeira.

Realizado por cientistas brasileiros e estrangeiros, o trabalho relevou que nas áreas estudadas, tanto com açaizeiros (Euterpe oleracea) de várzea (áreas inundadas) quanto em plantios de terra firme (áreas altas), houve uma diferença de quase 80% no número de espécies que visitaram as flores da palmeira.

“Nós avaliamos áreas com pouca floresta ao redor do açaizal e áreas com muita floresta. Nas áreas com mais floresta encontramos até 14 espécies de abelhas sem ferrão que visitaram as flores do açaí. Já nas áreas sem cobertura florestal, encontramos apenas três espécies”, detalha o biólogo Alistair Campbell, pesquisador visitante em atuação na Embrapa Amazônia Oriental (PA), e principal autor do estudo.

Os cientistas avaliaram 18 áreas em quatro municípios paraenses que se destacam na produção de açaí: Barcarena, Abaetetuba, Acará e Belém (Região da Ilhas). Os locais de coleta de dados de campo envolveram açaizais naturais de várzea, submetidos ao manejo intensivo, e plantios em áreas não sujeitas a inundação (terra firme).

Campbell conta que um total de 33 espécies de 16 gêneros de abelhas sem ferrão foram encontradas em inflorescências do açaizeiro. Os gêneros mais comuns encontrados pelos pesquisadores foram Trigona, Trigonisca, Partamona, Plebeia e Nannotrigona, que são as principais polinizadoras do açaizeiro.

Entre as abelhas encontradas, há algumas que têm maior sensibilidade à perda ou empobrecimento das áreas de vegetação natural, e, portanto, são mais afetadas, conforme apontou o estudo.

“Consequentemente, se há perda de habitat, o grupo mais sensível de abelhas vai desaparecer daquele local, e isso pode afetar negativamente a polinização do açaizeiro, uma vez que quanto maior a diversidade de polinizadores, melhor e mais eficiente é a polinização e a produção de frutos”, afirma a bióloga Márcia Maués, pesquisadora da Embrapa e uma das autoras do trabalho.

Estudo anterior mostrou que mais de 90% da polinização do açaí é realizada por abelhas nativas da Região Amazônica.

“E essas abelhas dependem das áreas de vegetação natural, então a produção do açaí é dependente das nossas florestas que proveem os polinizadores e resguardam o serviço ecossistêmico de polinização”, destaca a cientista.

Mais florestas, mais abelhas

O estudo serve como um alerta tanto para as áreas de manejo de açaizais nativos quanto para as áreas de plantio em terra firme.

“Sabemos que o açaizeiro possui uma megadiversidade de visitantes florais, dos quais cerca de uma centena são polinizadores em potencial. Desses polinizadores, destacam-se as abelhas nativas, que têm alta dependência das áreas de vegetação natural para sobreviver, obter alimento, abrigo e construir seus ninhos”, ressalta Maués.

“Não basta contar com apenas uma espécie que pode ser menos sensível à perda de habitat, pois a produção de açaí se beneficia por ter várias espécies de abelhas sem ferrão, com diferentes características, por isso, a conservação de florestas é o fator-chave na manutenção da diversidade funcional”, acrescenta Lichtenberg.

Na Amazônia, a legislação ambiental determina que as propriedades rurais mantenham 80% de áreas naturais, a Reserva Legal e Área de Proteção Permanente. A recomendação dos pesquisadores é buscar mecanismos para compensar passivos ambientais, reflorestar áreas e manter a diversidade nas florestas de várzea. “Nas áreas manejadas de açaí, por exemplo, é importante manter o equilíbrio entre o açaí e outras plantas, pois são elas que vão servir de local de abrigo e alimentação para as abelhas”, recomenda Maués.

Outro ponto destacado pela pesquisadora é a conexão das áreas naturais entre propriedades rurais. A manutenção das áreas de florestas no entorno das áreas agrícolas é muito importante, “pois a fauna de polinizadores não vê fronteiras, e a diversidade de polinizadores presentes nessas áreas beneficia toda a vizinhança”, ressalta.

“O açaí é o cultivo mais importante da Amazônia, movimenta cerca de US$ 1bilhão anuais. É impressionante que ainda conheçamos tão pouco sobre a sua polinização, que está diretamente relacionada à produção dos frutos. A descoberta mostra que quando perdemos florestas amazônicas, perdemos polinizadores importantes e também o açaí, que tem grande peso na renda das comunidades amazônicas,” avalia Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente.

Fonte: Embrapa Amazônia Oriental

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