Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Desmatamento na Amazônia recua 11% e registra menor taxa em 11 anos

MEIO AMBIENTE

Gestão do fogo ganha destaque na COP30 como solução climática

COP30

Paraense vence prêmio nacional por uso de práticas sustentáveis

MEIO AMBIENTE
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Desmatamento na Amazônia recua 11% e registra menor taxa em 11 anos
  • Gestão do fogo ganha destaque na COP30 como solução climática
  • Paraense vence prêmio nacional por uso de práticas sustentáveis
  • Mais de 1,3 mil voluntários iniciam treinamento presencial para a COP30
  • Calor extremo já mata mais de meio milhão de pessoas por ano, alertam cientistas
31 de outubro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»MEIO AMBIENTE»Cultivo de árvores nativas gera retorno ao investimento de até 28,4% ao ano
MEIO AMBIENTE ECONOMIA 1 de dezembro de 2021

Cultivo de árvores nativas gera retorno ao investimento de até 28,4% ao ano

WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Floresta de paricá no Pará. Foto: Amata
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

Análise recente de 40 projetos de plantio de árvores nativas brasileiras, em quatro dos seis biomas brasileiros, apontou retorno de investimento médio de 15,8%, alcançando até 28,4%. Juntos, eles ocupam mais de 12 mil hectares em oito Estados. O Pará contribuiu com 5 dos 40 casos pesquisados.

Além da melhora nas contas, o estudo constatou também que modelos produtivos com espécies nativas podem retirar de 6,7 a 12,5 toneladas de dióxido de carbono equivalente da atmosfera por hectare ao ano. Eles também reduzem a erosão do solo, melhorando a qualidade da água que chega aos rios e reservatórios.

Liderado pelo Força-Tarefa Silvicultura de Espécies Nativas da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, com apoio e coordenação do WRI Brasil, o estudo divulgado nesta quarta-feira, 1/12, avaliou os 40 casos implementados ou apoiados por 30 diferentes agentes econômicos – desde agricultores familiares a parcerias com finalidade experimental, bem como empresas rurais.

A análise se concentrou em três diferentes modelos que possibilitam o cultivo de árvores nativas brasileiras: a silvicultura de espécies nativas, os sistemas agroflorestais (SAF) e o sistema integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Ao todo, os 40 casos avaliados cultivam mais de 100 espécies florestais e agrícolas, entre nativas e exóticas.

No Pará

Uma dessas iniciativas é o cultivo de algodão em SAF, desenvolvida pela reNature em conjunto com a Farfarm e produtores locais do município de Santa Bárbara do Pará. O modelo permite que as famílias optem por adicionar coprodutos em seus sistemas, como mandioca, maracujá e moringa.

Em Novo Repartimento, está outro caso de SAF, desta vez com cacau. A bananeira serve de sombreamento provisório e cobertura do solo para favorecer o crescimento inicial das demais espécies. Junto à mandioca, ela é plantada de 4 a 6 meses antes do plantio das mudas de cacau e das árvores nativas. Além de melhorar significativamente o balanço de carbono das propriedades, a produção de amêndoas, vendidas às grandes processadoras e mercados de chocolate premium, aumenta a renda dos produtores familiares.

Outro caso avaliado pelo estudo é da Amata, empresa brasileira que nasceu com o propósito de manter as florestas em pé. Ela é responsável pelo cultivo de 3.991 hectares de paricá, que está entre as espécies florestais nativas mais plantadas no Brasil. Ele tem grande potencial pelo seu rápido crescimento e utilização na indústria de base florestal. A madeira do paricá tem densidade de 0,311 g/cm3 e é usada na indústria de madeira compensada, vendida na forma de compensados de alto valor agregado e de laminados, no Sul do Brasil.

O Sistema Agroflorestal de Tomé-Açu (SAFTA) da CAMTA (Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu) também foi avaliado. A sustentabilidade do SAFTA resulta na permanência de diversas culturas, que geram renda numa determinada área, formando uma cadeia sucessiva de produção em curto, médio e longo prazos. Tem como culturas prioritárias o cacau, o açaí e a andiroba, de onde é extraído um óleo valioso para a indústria de cosméticos.

Em São Félix do Xingu, a organização The Nature Conservancy (TNC) tem um projeto de cacau e açaí em SAF na agricultura familiar da região, criando um modelo de reflorestamento econômico e social para a Amazônia brasileira. A área plantada, de 312 hectares, permite a introdução de culturas agrícolas anuais para subsistência familiar e comercialização do excedente. O milho e a mandioca permanecem no sistema até o primeiro ano, e a banana até o sétimo. As espécies madeireiras são plantadas para a colheita de sementes e frutos.

“Há um enorme potencial para os produtos florestais brasileiros nas cadeias produtivas nacionais e globais. No caso do mercado de madeira tropical, por exemplo, menos de 10% da produção mundial tem origem no Brasil”, afirma Miguel Calmon, líder da Força-Tarefa Silvicultura de Espécies Nativas da Coalizão Brasil.

“O Brasil tem mais de 90 milhões de hectares de pastagem com algum nível de degradação. Desse total, mais de 40 milhões encontram-se em estado severo. O que este estudo mostra é que essa imensa fronteira que exige restauração pode ser uma oportunidade rentável de investimento para o produtor”, destaca Daniel Soares, analista de investimento do WRI Brasil e um dos autores do estudo.

Os resultados

A avaliação econômica dos 40 projetos mostrou que as taxas internas de retorno (TIR) dos investimentos variam de 2,5% a 28,4% ao ano, com mediana de 15,8%. Com exceção de dois casos, todos os resultados mostram TIR superior a 9% – percentual competitivo na comparação com outras atividades agropecuárias.

A rentabilidade para o produtor é também um indicativo de que o Brasil tem uma grande oportunidade de gerar emprego e renda se aumentar e der escala a atividades de silvicultura de espécies nativas na produção de madeira, óleos vegetais, alimentos como castanhas, frutas e diversos outros produtos florestais.

Além da taxa de retorno do investimento, o produtor ainda se beneficia dos serviços ambientais oferecidos pelas espécies nativas, tais como melhora dos recursos hídricos e aumento da resiliência e produtividade de outras atividades que podem ser consorciadas com as árvores. A remoção de carbono da atmosfera, por sua vez, é um benefício para todo o planeta, mas também pode contribuir com o fluxo de caixa do produtor, já que oportunidades no mercado de carbono vêm ganhando impulso mundialmente.

Metodologia

A análise dos 40 casos de produção envolvendo árvores nativas brasileiras foi feita com a Ferramenta de Investimento Verena, do WRI Brasil, com base em um modelo financeiro de fluxo de caixa descontado. As informações para compor os modelos financeiros foram fornecidas pelos executores e parceiros dos casos.

As principais informações para fazer a análise econômica e financeira foram a produtividade esperada para cada espécie, os custos de implementação e manutenção e as despesas administrativas. O custo de oportunidade da terra foi baseado no valor da terra, em reais por hectare, referente ao uso e ao município mais próximos ao caso.

A avaliação um a um dos casos mostrou que o investimento necessário e o retorno variam entre os modelos. A silvicultura de nativas, em geral, requer maior exposição de caixa e um período maior para que o investimento cumpra o retorno esperado. Os SAFs e sistemas ILPF, os quais incluem culturas agrícolas ou pecuária, permitem antecipar a entrada de caixa.

Para a análise de carbono, utilizou-se o GHG Protocol Florestas e Sistemas Agroflorestais. A silvicultura de nativas mostrou potencial para retirar 12,5 toneladas de dióxido de carbono equivalente da atmosfera por hectare ao ano (tCO2eq/ha/ano). Os sistemas agroflorestais, por sua vez, mostraram potencial de remover 6,7 tCO2eq/ha/ano. O estudo não quantificou a remoção de carbono dos sistemas ILPF.

Fonte: Coalizão Brasil e WRI Brasil

#sistema agroflorestal algodão árvores nativas Coalizão Brasil pará reflorestamento silvicultura sistema integração lavoura-pecuária-floresta
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorUfopa poderá desenvolver primeiro fitoterápico da Amazônia para combater AVC
Próximo Artigo Publicados os editais para contratação de 739 novos servidores para o Ibama e ICMBio

Você pode gostar também de

MEIO AMBIENTE

Desmatamento na Amazônia recua 11% e registra menor taxa em 11 anos

MEIO AMBIENTE

Paraense vence prêmio nacional por uso de práticas sustentáveis

MEIO AMBIENTE

Calor extremo já mata mais de meio milhão de pessoas por ano, alertam cientistas

MEIO AMBIENTE

PRF apreende mais de 300 m³ de madeira ilegal em seis dias de operação

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR