O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia foi inaugurado em Belém na terça-feira (7). Localizado nos Armazéns 5 e 6, o espaço integra o Complexo Porto Futuro II, uma das obras preparatórias para a COP30, que acontece entre 10 e 21 de novembro.
Com 6 mil m², o Parque já nasce como o maior polo de bioeconomia da América Latina e como o único parque tecnológico no mundo que usa bioeconomia florestal e que pode atender comunidades tradicionais e startups de bioeconomia.
O local posiciona o Pará na vanguarda da inovação sustentável, unindo ciência, tecnologia e saberes tradicionais para transformar a biodiversidade amazônica em negócios de alto valor agregado.
“Estamos mostrando que é possível conciliar desenvolvimento socioeconômico com preservação ambiental, ao mesmo tempo em que criamos oportunidades de trabalho, fortalecemos os negócios da floresta e damos protagonismo aos povos tradicionais. Esta inauguração, às vésperas da COP30 em Belém, é uma demonstração do compromisso do Pará em liderar a transição para uma economia mais verde, inclusiva e sustentável”, afirmou o governador Helder Barbalho.
Maior da América Latina
O espaço está organizado em dois grandes armazéns: um dedicado ao Parque Industrial e o outro a um ambiente de negócios, que inclui áreas de coworking e incubação de startups de bioeconomia.
Segundo Helder, a iniciativa é fundamental para a criação do Vale Bioamazônico de Tecnologia. O conceito é inspirado no Vale do Silício, mas com foco na floresta e na biodiversidade, em vez da tecnologia digital.
De acordo com o governo do Estado, o local é o maior polo de bioeconomia da América Latina e o único parque tecnológico do mundo focado em bioeconomia florestal. A iniciativa é um dos pilares do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio) e abrigará centros de inovação, laboratórios, incubadoras e o Centro de Sociobioeconomia.