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Home»MEIO AMBIENTE»Brasil não precisa explorar Foz do Amazonas, se cumprir meta climática
MEIO AMBIENTE 27 de março de 2025

Brasil não precisa explorar Foz do Amazonas, se cumprir meta climática

Reportagem revela que reservas brasileiras são suficientes para garantir a transição energética
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Blocos de exploração localizados na bacia sedimentar da Foz do Amazonas. Foto: Ibama
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Você já ouviu falar que, sem a exploração da Foz do Amazonas, as reservas de petróleo do Brasil acabarão em 10 anos? Pois saiba que uma análise de dados realizada pelo InfoAmazônia mostra que isso não é verdade.

Com base nos relatórios de produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e nas projeções de consumo no Brasil feitas pela Agência Internacional de Energia (IEA), os dados revelam que se o Brasil cumprir suas metas climáticas, ou seja, neutralizar suas emissões de gases de efeito estufa. as reservas do País devem durar até pelo menos 2039,

A conclussão é uma resposta à alegação da Petrobras sobre a importância de explorar novas reservas na Foz do Amazonas para financiar a transição energética e evitar o risco de importar petróleo dentro de 10 anos.

Para entender como isso se dá, é preciso saber que as reservas são a estimativa da quantidade de petróleo que pode ser extraída em um campo de produção. Elas são divididas em três categorias: reservas provadas (1P), com 90% de chance de extração; reservas prováveis (2P), com 50% de chance; e reservas possíveis (3P), com apenas 10% de chance de que o petróleo seja extraído comercialmente. Uma mesma área pode conter simultaneamente reservas provadas — com maior chance de serem extraídas — além de prováveis e possíveis.

O levantamento leva em conta que, em 2023, o Brasil tinha um total de 15,9 bilhões de barris de óleo (boe) em reservas provadas. Se considerar as reservas prováveis e possíveis, o número chega a 18 bilhões de barris.

Com base nisso, foram projetados cinco cenários:

  1. Cenário conservador: Considera que o consumo e exportação de petróleo permanecerão nos níveis máximos dos últimos cinco anos. Nesse caso, as reservas provadas se esgotariam entre 2035 e 2036, e as reservas totais entre 2036 e 2037.
  2. Aumento do consumo e exportação: As projeções da IEA indicam um crescimento contínuo do consumo e exportação. Nesse ritmo, as reservas provadas acabariam em 2032 e as reservas totais em 2033.
  3. Cenário Net Zero: Trabalha com a meta do Net Zero, isto é, o cumprimento do Acordo de Paris, em que o Brasil decidiu contribuir com a redução de 75% das emissões do planeta até 2050. Nesse caso, as reservas provadas durariam entre 2038 e 2039 e as totais entre 2041 e 2042.
  4. Sem exportação: O Brasil acabaria com as exportações e manteria um consumo interno crescente, o que faria com que as reservas provadas se esgotassem em 2036 e as totais em 2038. Se o consumo fosse constante, os estoques durariam até 2045 (provados) e 2048 (total).
  5. Exportação constante e redução de consumo: Com as exportações mantidas e o consumo reduzido em 75% até 2050, as reservas  provadas se esgotariam em 2037 e as reservas totais em 2039.

Na contramão dos compromissos

A pressão para obter o licenciamento para exploração da Foz do Amazonas vai na contramão do que a Petrobrás e o governo brasileiro assumem como compromisso com a transição energética. Segundo a estatal, até 2028 devem ser investidos US$ 11,5 bilhões em energias renováveis (eólica e solar), captura e armazenamento de carbono e biocombustíveis, como bioquerosene de aviação e diesel renovável, soluções de baixo carbono.

Em resposta à reportagem, a Petrobras encaminhou uma entrevista da presidente da empresa, Magda Chambriard, que reforça que a companhia busca alcançar a neutralidade de emissões (Net Zero) até 2050. No entanto, quando questionada sobre a suposta necessidade de  importação de petróleo em 10 anos, a empresa não respondeu.

Em relatório, a IEA indica que “não serão necessários novos campos de petróleo e gás natural além dos já aprovados” para que os países cumpram as metas do Acordo de Paris. Porém, a organização reforça que é preciso que diminua o consumo global, passando dos atuais 90 milhões de barris por dia para 24 milhões em 2050, uma redução de 75%​.

A bacia da Foz do Amazonas tem cerca 350 mil km² entre o Pará e o Amapá e setores do governo especulam que a região poderia produzir em torno de 10 bilhões de barris. A Petrobrás tenta licenciamento para o empreendimento, mas o projeto já recebeu três negativas da área técnica do Ibama. Não há, portanto, nenhum licenciamento nem reservas provadas na área.

Amazônia combustíveis fósseis destaque energia limpa foz do Amazonas petróleo transição energética
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