Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Belém decreta feriados municipais durante Cúpula dos chefes de Estado da COP30

COP30

Projeto amplia acesso a produtos da bioeconomia amazônica

ECONOMIA

Treinamento para escoltas da COP30 interdita vias centrais de Belém neste sábado; veja quais

COP30
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Belém decreta feriados municipais durante Cúpula dos chefes de Estado da COP30
  • Projeto amplia acesso a produtos da bioeconomia amazônica
  • Treinamento para escoltas da COP30 interdita vias centrais de Belém neste sábado; veja quais
  • Sem rastreabilidade, carne de fazendas ilegais no Pará é exportada para Europa
  • Tesouros escondidos: Amazônia abriga 55 milhões de árvores gigantes
18 de outubro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»MEIO AMBIENTE»Comunidades do oeste paraense cobram soluções para enfrentar a seca
MEIO AMBIENTE 22 de agosto de 2024

Comunidades do oeste paraense cobram soluções para enfrentar a seca

Previsões indicam que os efeitos da estiagem devem perdurar, no mínimo, até outubro no Pará
WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Foto: Agência Santarém
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

Por Fabrício Queiroz

“A gente está enfrentando estiagens severas no Alto Trombetas há vários anos. A diferença é que a cada ano os problemas vão ficando mais sérios e a seca mais severa”. O relato é de Ângela Kaxuyana, que vive na Terra Indígena Kaxuyana-Tunayana, localizada nos municípios de Faro e Oriximiná, no oeste do Pará; e de Nhamundá (AM), que estão entre as áreas mais afetadas pelos efeitos da seca e da estiagem desde o ano passado.

Diante da situação crítica e que tende a se repetir com grande intensidade neste ano, até outubro, o Ministério Público Federal (MPF) organizou nesta quarta-feira, 21, em Santarém, uma escuta pública de órgãos dos governos federal, estadual e municipais e organizações da sociedade civil sobre as estratégias de prevenção, planejamento e enfrentamento, redução de impactos e adaptação adotadas na região do Baixo Amazonas.

Durante a sessão, representantes dos povos tradicionais detalharam os problemas enfrentados principalmente nas áreas de saúde, transporte, produção agrícola, segurança alimentar e ajuda humanitária. Uma das queixas apresentadas é em relação à qualidade dos alimentos distribuídos nas cestas básicas, que já chegam às comunidades vencidos ou próximos da validade, além da demora na entrega prejudicada pela falta de navegabilidade nos rios e igarapés.

“A gente precisa que se avance em planos de enfrentamento conjunto. Em primeiro lugar do ponto de vista da saúde porque as crianças de 0 a 5 anos das aldeias são as primeiras afetadas pela seca. Elas acabam consumindo água não tratada e isso traz um quadro de doenças e desnutrição associada a isso. Outro ponto é a segurança alimentar porque não tem como estocar alimentos perecíveis. Além disso, precisamos garantir a desintrusão dos nossos territórios porque as invasões não reduzem durante a estiagem. Os recursos já são escassos e o invasor está lá pressionando e diminuindo a oferta de alimento e caça para os indígenas”, destacou Ângela.

As comunidades locais têm sido protagonistas do processo de busca por soluções antes da situação se agravar ainda mais, afirmou Josielson Santos da Costa, coordenador da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (ARQMO). De acordo com a liderança, isso se deve pelo fato de que são as populações tradicionais que melhor conhecem a realidade da região e, por isso, se mobilizam na busca de respostas do poder público.

“O município de Oriximiná não está preparado para essa seca. O nível do Rio Trombetas vem caindo desde junho e seguindo nesse ritmo vai chegar em setembro já na cota de alerta. Por isso, já enviamos ofício para a Defesa Civil e estamos fazendo uma articulação local para que se tenha soluções”,  pontuou Josielson Costa.

Cenário crítico em setembro e outubro

A preocupação dos povos e comunidades tradicionais tem motivo, já que o monitoramento das condições climáticas, de temperatura, chuvas e vazão dos rios aponta para um cenário tão grave quanto em 2023. As análises do Centro Nacional de Monitoramento de Alertas e Desastres Naturais (Cemaden) que combinam dados sobre a vazão dos rios indicam que pelo menos os próximos dois meses serão de estiagem.

“A previsão mostra que o nível está bem abaixo da média climatológica, o que corrobora a ideia de que assim como  tivemos um ano passado de escassez, neste ano, nos meses de setembro e outubro, principalmente, ainda estará abaixo da média”, analisou a coordenadora do Cemaden, Regina Alvalá.

A expectativa é que a situação melhore caso se estabeleça o fenômeno La Niña, que costuma ocorrer após o El Niño e tem efeitos diretos sobre o aumento do volume de chuvas. Essa mudança, no entanto, só é esperada a partir de novembro.

“Viemos de dois anos de períodos secos na região e a projeção é que a estação seca pode ser bastante crítica na região Norte do Brasil”, reforçou a pesquisadora.

Por outro lado, o coordenador substituto de ciências da terra do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Luiz Aragão, tem uma visão mais pessimista quanto ao impacto positivo que um eventual La Niña pode ter. Isso porque outros fatores, como o aquecimento contínuo da temperatura do planeta e das águas do Atlântico Norte, contribuem para o prolongamento da estação seca.

“O planeta Terra está cada ano mais quente e muita dessa temperatura do continente também é refletida na superfície do mar, onde nós temos o Atlântico Tropical Norte aquecido também. Isso gera seca e, mesmo com a transição para o La Niña, permanece esse aquecimento em forma de anomalia. Há uma elevada probabilidade de termos chuvas abaixo da média em grande parte do Pará e a seca continuar pelo menos durante os meses de setembro e outubro”, alertou Luiz Aragão.

destaque estiagem MPF oeste do Pará povos e comunidades tradicionais Rio Amazonas rios Santarém seca
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorQueimadas na Amazônia e no Pantanal prejudicam o ar em dez estados
Próximo Artigo Chefes dos Três Poderes assinam Pacto Pela Transformação Ecológica

Você pode gostar também de

COP30

Belém decreta feriados municipais durante Cúpula dos chefes de Estado da COP30

ECONOMIA

Projeto amplia acesso a produtos da bioeconomia amazônica

COP30

Treinamento para escoltas da COP30 interdita vias centrais de Belém neste sábado; veja quais

MEIO AMBIENTE

Sem rastreabilidade, carne de fazendas ilegais no Pará é exportada para Europa

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR