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Home»MEIO AMBIENTE»Rios amazônicos seguem sofrendo com os impactos das mudanças climáticas
MEIO AMBIENTE 20 de março de 2024

Rios amazônicos seguem sofrendo com os impactos das mudanças climáticas

Populações que vivem às margens do Xingu, Negro e Madeira ainda convivem com efeitos da seca extrema de 2023
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O maior rio do mundo, o Amazonas, foi um dos afetados pela seca severa de 2023. Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil
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Na Amazônia, os rios desempenham um papel importante para a preservação da biodiversidade e das práticas socioculturais das populações. Nesse quesito, a região está bem servida, já que conta com alguns dos maiores rios brasileiros em vazão e extensão. Apesar da vantagem, a disponibilidade de recursos hídricos é hoje uma preocupação crescente, sobretudo depois dos impactos vividos após a seca de 2023.

Na semana em que se celebra o Dia da Água, em 22 de março, o Pará Terra Boa lembra que os rios são responsáveis pelo transporte de sedimentos e nutrientes, que ajudam a manter a vida aquática e contribuem para a fertilidade do solo, servem de fonte de água para a fauna e as populações humanas, além de servirem como vias para o transporte na região. Esse conjunto de funções dá uma dimensão dos danos que a estiagem recente causou.

Na Volta Grande do Xingu, no sudoeste paraense, os ribeirinhos notam que o nível do rio ainda está abaixo da média, apesar da chegada das chuvas típicas do inverno amazônico. Segundo os moradores, a menor oferta de água tem a ver tanto com a persistência da seca quanto pelo impacto da usina hidrelétrica de Belo Monte, que diminui em cerca de 10% o volume de água que flui até as comunidades.

“Quando a hidrelétrica fecha as comportas e represa a água mais tempo, a parte de baixo do Xingu fica numa situação crítica. A gente vê matança de peixe. Não tem mais como sobreviver da pesca”, relatou a líder comunitária Maria Francineide Ferreira em entrevista à Deutsche Welle.

Situação semelhante é vivenciada às margens do rio Negro, no Amazonas, onde o nível do curso d’água ainda está abaixo do normal para essa época em que costumava ocorrer boas pescarias.

“O rio ainda está muito baixo aqui no nosso trecho. A gente, que vive desta cadeia, fica na expectativa e não sabe a quantidade de peixe que vai encontrar”, afirma Janderson Mendonça, da comunidade Santa Helena dos Ingleses, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Negro.

Desafio para a agricultura

Já em Rondônia, a falta de chuvas e o ritmo fraco de recuperação do rio Madeira tem criado desafios para o abastecimento, a agricultura e o escoamento da produção dos indígenas Wari’.

“Não conseguimos sair da aldeia para escoar nossos produtos, que são farinha, banana, feijão. Tudo o que a gente planta, morre. A chuva não veio no tempo certo, está muito seco ainda”, lamenta Benjamim Oro Nao, da Terra Indígena Pacaás-Novas.

A situação do Madeira é uma das mais críticas na região atualmente. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB), no ano passado, o rio alcançou a sua marca mínima histórica em 1,1 metro e não se recuperou. No entanto, esse não é um caso isolado. O SGB alerta que o rio Branco, em Roraima, o rio Tapajós, no Pará, e o rio Solimões, no Amazonas, também estão com volume de água abaixo da média para o período.

“Os períodos de chuva são diferentes em alguns locais. Mas a situação não é normal, é muito atípica. Tem vários pontos de algumas bacias que estão bem abaixo da média, com é o caso do Branco e do Madeira”, pontua Artur Matos, coordenador do sistema do SGB.

Alagamento no Acre

Em paralelo a isso, o oposto tem sido observado no rio Acre, que transbordou em mais de 17 metros acima do leito, deixando cidades alagadas e milhares de desalojados. A razão para isso seria o fenômeno Oscilação de Madden-Julian, conhecido pela sigla MJO, que é caracterizado pela grande propagação de chuvas, mas que teve seu efeito ampliado com a influência do El Niño sobre as águas do Pacifico.

Na avaliação de especialistas, a ocorrência desses extremos climáticos são mais uma evidência do quanto a Amazônia já está sofrendo os efeitos das mudanças climáticas. O climatologista Carlos Nobre lembra que fenômenos naturais sempre ocorreram, porém ele nota que as ocorrências recentes do El Niño e do MJO foram mais fortes, levando aos casos de secas e inundações severas.

“A Amazônia é um dos locais com redução das chuvas com o aquecimento global. O aumento da estação seca já está acontecendo, são cerca de quatro a cinco semanas mais longas em relação aos últimos 40 anos, e está mais quente. O risco do tipping point (ponto de não retorno) é enorme”, alerta Carlos Nobre.

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