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Home»MEIO AMBIENTE»Regeneração de pastagens degradadas ganha força em São Félix do Xingu
MEIO AMBIENTE 19 de fevereiro de 2024

Regeneração de pastagens degradadas ganha força em São Félix do Xingu

Mais de 2 mil hectares de pastagens foram recuperados com plantio de cacau em agroflorestas na cidade
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SAFs e ILPF são incentivados como alternativa para recuperação de áreas degradadas.. Foto: Denys Costa / TNC Brasil
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Por Fabrício Queiroz

Os compromissos com um futuro mais sustentável se dá pela promoção de modelos de desenvolvimento capazes de aliar a geração de renda com a preservação das florestas. Pensando nisso, o Brasil instituiu o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) que tem o objetivo de recuperar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas. A meta é ambiciosa, mas deve avançar com a implementação de estratégias já testadas no Pará.

Aqui no estado, organizações como a The Nature Conservancy (TNC) já colheram bons resultados com práticas de agricultura regenerativa em regiões impactadas pelo desmatamento, como é o caso do município de São Félix do Xingu, no sudeste paraense. Por lá, mais de 1 mil hectares passaram por restauração ecológica e cerca de 2 mil hectares de pastagens degradadas foram convertidos em sistemas agroflorestas (SAFs) utilizando uma espécie nativa da Amazônia: o cacau.

De acordo com a Rodrigo Freire, líder de Áreas Privadas para a Amazônia da TNC Brasil, um dos desafios da regeneração é a oferta de capacitação técnica para que os produtores possam vislumbrar novas formas de manter uma atividade econômica agregando valor e sem desmatar.

“É comum que pequenos produtores na Amazônia comprometam a saúde de suas terras investindo em um modelo de pecuária de baixa tecnologia, ou seja, na criação de gado sem cuidados de manejo que, com o tempo, acabam degradando suas terras e as deixando improdutivas. De cada dez hectares de florestas derrubados na Amazônia, seis viram pastagens, três são abandonados e um é convertido para agricultura”, contextualiza.

Por isso, um dos focos do trabalho está na assistência técnica e extensão rural (ATER), que atende tanto demandas individuais quanto coletivas. As ações envolvem, por exemplo, o incentivo à implantação de SAFs com o projeto Cacau Floresta ou ainda de sistemas de Integração Lavoura Pecuária e Florestas (ILPF).

Oferta de capacitação é um dos desafios enfrentados por produtores rurais. Foto: Maíra Erlich / TNC Brasil

Nas chamadas agroflorestas, ocorre a associação da floresta com o plantio de diferentes culturas agrícolas de interesse econômico e com safras em períodos distintos. Já no ILPF, além dos componentes florestal e da agricultura é contemplado também a criação de gado. As vantagens dessas propostas incluem aumento da produção de alimentos, sem expansão para áreas de floresta nativa e maior capacidade de sequestro de carbono comparada à prática da pecuária extensiva tão disseminada na região.

“Sem o conhecimento adequado, as pastagens degradam o solo, demandam novas áreas de florestas e comprometem a produtividade e geração de renda dos agricultores. Esse cenário leva a um processo contínuo de desmatamento e de degradação. No entanto, há 10 anos na região, o projeto Cacau Floresta tem provado que o cultivo de cacau em sistemas agroflorestais é uma estratégia eficaz para recuperar essas áreas, gerar renda aos produtores rurais e, assim, combater o desmatamento ao romper com esse ciclo”, acrescenta Rodrigo Freire.

Desde que foi criado o projeto Cacau Floresta já atendeu 600 famílias de São Félix do Xingu, Tucumã, Altamira, Vitória do Xingu, Brasil Novo, Medicilândia, Anapu e Pacajá, que produziram mais de 2 toneladas de cacau. Com a instituição do PNCPD, a expectativa é que mais produtores rurais possam ser beneficiados, o que deve contribuir para diminuir o passivo ambiental na região. Segundo a organização, são 579.745 hectares de pastagens degradadas em 13.203 propriedades de São Félix do Xingu e municípios do entorno que estão aptas ao PNCPD.

Cacau ajuda na recuperação florestal de São Félix do Xingu. Foto: Maíra Erlich / TNC Brasil

Regularização de terras

Para que essas áreas possam ser restauradas, no entanto, é necessário o fortalecimento de programas de regularização ambiental e fundiária, além de assegurar crédito e outros mecanismos financeiros. A injeção de recursos é apontada como essencial já que ajudaria a diminuir os custos com a regeneração, que atualmente gira em torno de R$ 5 mil por hectare em áreas de baixa aptidão produtiva e R$ 2.5 mil onde a degradação está em nível moderado.

“O PNCDP, se implementado no estado do Pará, associado a iniciativas estaduais, como o Programa de Regularização Ambiental (PRA); Paisagens Sustentáveis; Plano Amazônia Agora; Política Estadual de Mudanças Climáticas com ênfase no Programa Estadual de Boas Práticas Produtivas e Programa Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa, ganhará muita velocidade em um ambiente de programa integrados e contribuirá fortemente com as metas de todos estes programas”, analisa Francisco Fonseca, especialista em governança público-privada na pecuária amazônica da TNC.

ILPF pastagens degradadas PNCPD PRINCIPAL projeto cacau floresta São Felix do Xingu TNC
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