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Home»MEIO AMBIENTE»Na Amazônia, um terço de estradas está sobre terras públicas
MEIO AMBIENTE 29 de agosto de 2022

Na Amazônia, um terço de estradas está sobre terras públicas

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Trecho da BR-319 no Amazonas. Foto: DNIT/Divulgação
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Relacionadas com o avanço do desmatamento, as estradas já cortam ou estão a menos de 10 km de 41% da área florestal amazônica no Brasil. A conclusão foi de um mapeamento inédito realizado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) com auxílio de inteligência artificial, que identificou 3,46 milhões de km de vias na Amazônia Legal, e divulgado nesta segunda-feira, 29/08.

Publicada recentemente na revista científica internacional Remote Sensing, a pesquisa também mostra em quais tipos de territórios estão as estradas mapeadas. Embora a maior parte fique em propriedades privadas e assentamentos (67%), um terço está sobre terras públicas (33%). E, entre as diferentes categorias de áreas públicas, as que têm o maior comprimento de estradas são as chamadas de “não destinadas”: 854 mil km. Elas concentram um quarto das vias mapeadas em toda a Amazônia (25%), o que provavelmente indica que estão sendo pressionadas por crimes ambientais como extração ilegal de madeira, garimpo e grilagem.

Já nas áreas protegidas foram encontrados 280 mil km de estradas, 8% do total na Amazônia, sendo principalmente em unidades de conservação, 184 mil km (5%), e em terras indígenas, 91 mil km (3%). Números que os autores da pesquisa afirmam representar uma alta pressão de vias e, consequentemente, do desmatamento nesses territórios.

Além da proteção ambiental, o estudo também chama a atenção sobre a importância do mapeamento e do monitoramento das estradas para aprimorar o planejamento urbano e os sistemas de transporte. Ou seja: pode ajudar gestores públicos a tomar melhores decisões para o desenvolvimento sustentável da região.

Maior densidade de estradas está no arco do desmatamento

Realizada a partir de imagens de satélite de 2020, a pesquisa mostra que a maior densidade de estradas está no chamado “arco do desmatamento”. A região abrange os territórios de Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão, além da parte do Pará que faz divisa com esses últimos três Estados. No entanto, em relação a um estudo anterior do Imazon que mapeou estradas de forma manual, em 2016, os pesquisadores identificaram que há mais vias atualmente nas regiões chamadas de “novas fronteiras do desmatamento”. São o sul do Amazonas, o oeste do Pará e a Terra do Meio, também em solo paraense.

Na comparação por Estado, a pesquisa mostrou que o Mato Grosso e o Pará possuem as maiores quilometragens de estradas. Porém, foram o Tocantins e o Maranhão que apresentaram a maior densidade de vias.

Algoritmo de inteligência artificial revolucionou análise das estradas

Este foi o primeiro estudo que mapeou estradas com auxílio de inteligência artificial na Amazônia, o que foi feito a partir de um algoritmo criado pelo Imazon. Essa tecnologia permitirá realizar o monitoramento com maior agilidade, frequência e assertividade. Isso porque, após receber treinamento de como identificar as vias nas imagens de satélite, o algoritmo foi capaz de mapear mais estradas do que o olho humano. Ou seja, será possível fazer análises mais assertivas da relação entre as vias e os danos socioambientais na Amazônia.

A publicação ainda alerta que, justamente por ter sido o primeiro mapeamento com esse tipo de tecnologia, não é possível compará-lo com estudos mais antigos, onde a identificação das estradas ainda era manual. Para analisar o avanço das vias ao longo do tempo na Amazônia, os pesquisadores pretendem usar o método de mapeamento por inteligência artificial com as imagens de satélite dos anos anteriores. Assim, será possível criar uma série histórica.

Além disso, o estudo recém-publicado também não separa as estradas mapeadas entre oficiais e não oficiais. Estima-se, no entanto, que a grande maioria das vias identificadas não sejam oficiais, passando de 3 milhões de quilômetros.

Dados das estradas já estão em uso por plataforma de previsão de desmatamento

A base de dados das estradas gerada com auxílio de inteligência artificial pelo Imazon já está sendo usada na prática pela plataforma de previsão de desmatamento PrevisIA. Aliás, devido à grande relação entre a abertura de estradas e os novos desmatamentos, essa é a principal variável do modelo de risco da ferramenta.

Criada no ano passado pelo Imazon em parceria com a Microsoft e o Fundo Vale, a PrevisIA já se mostrou uma plataforma assertiva na indicação das áreas sob maior risco de derrubada da floresta. Na última análise realizada, 75% do desmatamento ocorrido estava em um raio de até 4 km do ponto estimado pela ferramenta.

Clique aqui para baixar o estudo completo.

Fonte: Imazon

Amazônia desmatamento estradas Imazon terras públicas unidades de conservação
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