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Home»PECUÁRIA»‘É vergonhoso que a gente ainda tenha desmatamento ilegal no país’, diz presidente da ABAG
PECUÁRIA 10 de novembro de 2021

‘É vergonhoso que a gente ainda tenha desmatamento ilegal no país’, diz presidente da ABAG

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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
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O presidente do conselho-diretor da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Marcello Brito, afirmou que a grande expectativa na COP26 é recuperar a credibilidade do agronegócio no mercado internacional em relação não apenas ao Brasil, mas principalmente aos grandes emissores mundiais que não têm cumprido as promessas feitas de Paris para cá.

Membro da Coalização Brasil – Clima, Florestas e Agricultura, Brito destacou o trabalho intenso do movimento composto por mais de 300 organizações, entre entidades do agronegócio, empresas, sociedade civil, setor financeiro e academia, para tentar articular uma convergência entre tantos interesses no evento que acontece até dia 12 em Glasgow, na Escócia.

Ele defendeu os avanços da agropecuária brasileira em utilizar tecnologia em favor da preservação do meio ambiente e prometeu que o agronegócio vai continuar neste caminho. Brito, porém, afirmou que é uma vergonha o Brasil ter que enfrentar desmatamento, grilagem de terra, garimpo e queimadas, entre outros crimes ambientais. “Nós temos leis fantásticas, nós precisamos botar as leis para funcionar”, cobrou durante a COP26.

Veja abaixo a posição do presidente da Abag sobre outros temas exposta nesta semana na COP26:

Coalizão na COP26

Importante a gente frisar que esse trabalho não começou agora na COP. Nos últimos seis meses, a gente tem trabalhado para essa COP. A Coalizão se reuniu com a maioria das embaixadas dos países desenvolvidos, se reuniu com Alok Sharma (presidente da COP26), se reuniu com a equipe dele, com a embaixada britânica, ou seja, teve uma série de reuniões também com os nossos stakeholdesrs, ONGs.

E o que estamos fazendo neste momento agora junto com a Concertação, com o IPAM e tantas outras redes que estão reunidas aqui dentro é tentar construir uma convergência dentro desse mercado que é tão difícil e há tantos anos a gente vem tentando estruturar. A maior expectativa nossa dessa COP é redirecionar a credibilidade do mercado internacional no que tange às negociações. A credibilidade foi perdida nos últimos anos e a gente precisa recuperá-la, não só da nossa parte, mas principalmente dos grandes emissores mundiais que não têm cumprido as promessa que foram feitas de Paris pra cá.

Rastreabilidade

Eu acho que o Brasil vai sair bem demais desse processo. Dá uma olhada hoje. O Brasil exporta (alimentos) pra 191 países no mundo. Eu não acredito que alguém tem coragem de dizer que existe um complô mundial para ter uma agricultura de baixa qualidade no Brasil e todo mundo comprar. Isso não é a verdade. A verdade é que o Brasil possui uma agricultura muito forte, um agronegócio muito forte. No que tange à exportação, muito bem rastreada, por isso que a Europa continua comprando, os Estados Unidos continuam comprando, e o Brasil bate recorde atrás de recorde.

Agora, existem coisas que precisam ser feitas em relação ao Brasil no que tange a desmatamento ilegal, grilagem de terra, queimada ilegal, garimpo ilegal, todos problemas de compliance que afetam o agro indiretamente. Por quê? Porque o boi é o primeiro que aparece para regularizar a grilagem, mas afeta todos os negócios do Brasil, ou seja, a indústria, os serviços, a imagem do país, a reputação do país. Então esse é um problema nosso. É vergonhoso que a gente ainda tenha desmatamento ilegal no país. Nós temos leis fantásticas, nós precisamos botar as leis para funcionar.

Redução de metano

Se você analisar as emissões da agropecuária brasileira dos últimos 15 anos, ela reduz todos os anos, isso (são) dados da Embrapa, tá? E por que ela reduz? Aplicação de novas tecnologias, agricultura de baixo carbono, iLPF e assim por diante. Então nós vamos continuar nesse caminho. É o caminho da digitalização, da aplicação da tecnologia sobre a produção de alimentos. No caso da pecuária e a relação com metano, que está todo mundo preocupado, eu acho que a pecuária europeia tem que ficar muito mais preocupada do que a pecuária brasileira.

Porque no Brasil a gente tem emissões pela pecuária, mas tem remoções através das pastagens e através dos sistemas agroflorestais. Na Europa, você só tem emissões porque o boi é criado em laje, é criado em estábulo. No Brasil, é criado em pasto. Então, estão fazendo uma celeuma danada sobre este problema no Brasil, mas quero lembrar que o Brasil hoje, não em larga escala, já é exportador de carne carbono neutro.

Biodiversidade X monocultura

Eu fico preocupado quando a gente tacha a monocultura como “o problema” porque, nos últimos 2 mil anos, a base da alimentação do homem é feita de trigo, milho, arroz, e um quarto cereal que não estou me lembrando. Lembram da monocultura da soja, da palma, mas ninguém fala do trigo, do pão de todo dia, que é o primeiro em área plantada no mundo; ninguém fala do arroz, que é o segundo em área plantada no mundo; ninguém fala de tomar uma cerveja, da monocultura da cevada; ninguém reclama do vinho, da monocultura da uva; ninguém reclama de tomar um suco de laranja, da monocultura da laranja.

Então a pergunta é a seguinte: o mundo inteiro se alimenta de monocultura, e a gente pode melhor isso através de iLPF? Pode. Hoje nós temos tecnologia para fazer. Hoje a gente começa a alterar esse sistema. Agora, você condenar esse sistema como nocivo, você está condenando todo os sistemas de alimentação mundial, e eu não acho que tem alguém aqui que use alimentos sintéticos. Pelo contrário, 98% dos alimentos do mundo são naturais provenientes da agricultura, assim como a roupa que a gente veste, o calçado que a gente calça ou parte do combustível que a gente usa. Então é um processo de melhoria contínua. Vai depender da sociedade. O desafio é simples: produzir mais alimentos, com proatividade, pela metade do preço e sustentavelmente.

Contexto político

A ABAG sempre foi uma casa de diálogo, de discussões sérias, às vezes muito acaloradas, mas lá se discute, se debate, sempre foi uma casa do bom advocacy, sempre foi uma casa do agro que se desenvolve, que cresce. Então a gente está olhando para tudo isso porque isso faz parte de um projeto para o Brasil. Então a gente tem se posicionado firmemente enquanto ABAG, enquanto o membro da Coalizão Clima Floresta e Agricultura e em todos os outros fóruns que nós aparecemos. A ABAG é a casa da agricultura moderna do Brasil.

Fonte: Entrevista concedida a jornalista do Brazil Climate Action Hub

ABAG agronegócio COP26 Marcello Brito monocultura pecuária
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