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Home»MEIO AMBIENTE»Seca faz Solimões virar deserto e Negro atingir o menor nível em mais de 120 anos
MEIO AMBIENTE 17 de outubro de 2023

Seca faz Solimões virar deserto e Negro atingir o menor nível em mais de 120 anos

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Seca no Amazonas muda a paisagem dos rios e afeta milhares de pessoas e animais. Cadu Gomes/VPR
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A forte estiagem que atinge a maior parte da Amazônia reduziu o nível do rio Negro, que registrou sua pior marca em 120 anos de medição em Manaus (AM). De acordo com o Porto de Manaus, que monitora a subida e a descida da água do rio Negro, o nível na segunda-feira, 16, foi de 13,59 metros, o mais baixo dos registros históricos na cidade desde 1902.

Em média, as águas do rio Negro vêm baixando 13 centímetros por dia desde o começo da seca, em julho. A expectativa é de que o nível do rio Negro siga diminuindo nas próximas semanas, a depender da chegada da temporada chuvosa no final do ano.

A diminuição do nível das águas inutilizou as instalações de transporte fluvial, interrompendo o serviço em alguns trechos e, consequentemente, isolando comunidades mais afastadas da região central da capital amazonens, destacu a  Folha.

De acordo com o Amazonas Atual, empresas de transporte de contêineres suspenderam as operações para Manaus por conta da dificuldade de navegar o rio e desembarcar sem correr o risco da embarcação encalhar. O problema afetou as operações da Zona Franca de Manaus, que não consegue mais receber insumos para fabricação industrial. Estadão e g1 também abordaram essa situação.

Solimões virou deserto

A seca também atinge o trecho Solimões que banha a Terra Indígena Porto Praia de Baixo, na região de Tefé, no Amazonas. O rio virou um deserto. O curso d’água caudaloso que ditava o ritmo da comunidade deu lugar a enormes bancos de areia a perder de vista. Kokamas, Tikunas e Mayorunas cruzam esses bancos de areia de margem a margem, de ponta a ponta do território.

Por isso, são unânimes em apontar esta seca como a pior que já viveram, superando a estiagem de 2010.

A Folha esteve na TI em 23 de agosto de 2022. Era o início do período de estiagem, que foi severa no ano passado, mas havia um rio no lugar. Bancos de areia só se formaram em outubro. Agora o cenário é outro. O rio secou em setembro, e os níveis de água diminuem a cada dia, sem previsão de fim. Um poço artesiano garante o líquido para consumo das pessoas.

“É tudo muito triste. Não tem como sair para pescar, ou levar nossos produtos para vender na cidade”, afirma o cacique Amilton Braz da Silva Kokama. As mais de 100 famílias da TI produzem principalmente farinha e banana. Os indígenas improvisam pequenas dragagens, tentando abrir caminho para a água e para os barcos. Funciona muito pouco. A cada dia, há menos água.

Em alguns locais, ribeirinhos cavam o chão rachado em busca de água, relata O Globo. É o que acontece no Lago do Puraquequara, na zona rural de Manaus. Agora sem acesso à água encanada, a comunidade improvisou e começou a cavar o solo rachado em busca de nascentes. O aposentado Raimundo Silva do Carmo, de 67 anos, pagou R$ 250 para um conhecido abrir seu poço. Ali lava roupa, louça, toma banho e retira a água para beber.

Além de afetar o abastecimento de água das comunidades, a seca extrema também vem matando animais. Há alguns dias, mais de 140 botos morreram num lago próximo a Tefé. Para evitar nova mortandade, cientistas tiraram os botos do local, onde a água superaqueceu e bateu quase 40°C, informa a Folha.

Uma esperança surgiu no fim de semana, quando a nascente do Solimões em Iquitos, no Peru, voltou a registrar subida no nível das águas, segundo A Crítica. O rio alcançou a cota de 76,77 metros, 11 cm a mais que no dia anterior, mostram dados da Praticagem dos Rios Ocidentais da Amazônia (PROA). Entretanto, em Tabatinga, o primeiro município amazonense banhado pelo Solimões, a água, que chegou a subir em 11 de outubro, já voltou a cair.

“O fenômeno de subida e descida do nível do rio está relacionado a chuvas pontuais naquela região, mas não necessariamente indica o encerramento da estiagem”, explicou o geógrafo e doutor em Clima e Ambiente do INPA, Rogério Marinho.

 

 

Amazonas Rio Negro Rio Solimões seca
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