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Home»MEIO AMBIENTE»Relatório revela madeireiras com maior sobreposição em TIs que comandam lobby verde no Pará
MEIO AMBIENTE 28 de abril de 2023

Relatório revela madeireiras com maior sobreposição em TIs que comandam lobby verde no Pará

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Foto: Helena Palmquist/Ascom/MPF-PA
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Um dos principais catalisadores do desmatamento no país, o setor madeireiro é destaque do relatório “Os Invasores: quem são os empresários brasileiros e estrangeiros com mais sobreposições em terras indígenas”, recentemente publicado pelo De Olho nos Ruralistas. Com base nos dados fundiários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o estudo identificou pelo menos quinze grandes incidências de empresários do ramo madeireiro em Terras Indígenas (TIs) demarcadas pela Funai no Pará, Mato Grosso, Maranhão e Bahia.

A pesquisa mostrou que esses executivos compartilham um histórico de lobby nacional e internacional, defendendo a “sustentabilidade” do setor madeireiro enquanto suas empresas avançam sobre os territórios tradicionais.

Além da atividade madeireira, os setores de grãos, carne, açúcar, etanol e fruticultura são os principais responsáveis pelas sobreposições. Entre os grupos multinacionais ligados a fazendas incidentes em terras indígenas figuram Bunge, Amaggi, Bom Futuro, Lactalis, Cosan, Ducoco e Nichio. Bancos e fundos de investimento estão diretamente envolvidos na pressão econômica contra as TIs. Itaú (por meio da subsidiária Kinea) e Bradesco são os principais nomes da lista, seguidos por XP, Gávea Investimentos, IFC e Mubadala.

No Pará, as TIs mais afetadas de acordo com o levantamento são a Amanayé e Juruna do KM 17, localizadas nos municípios de Goianésia do Pará e Altamira, respectivamente.

Na primeira, está a Fazenda Dois Irmãos, com 2.489,56 ha de área sobreposta e cujo titular foi multado pelo Ibama por extração irregular de madeira em 2010 e 2014. E também a Fazenda Ribeiro, com 2.193,08 ha sobrepostos. Na Juruna do KM 17 se encontra a Fazenda Coringa, com área de 514,61 ha.

Dados de 2016 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que entre 43% e 80% de toda madeira nativa extraída da Amazônia são obtidos de forma ilegal. Isso costuma significar que as toras tiveram origem em terras públicas, como Unidades de Conservação e territórios indígenas.

O impacto gerado pela exploração de madeira ilegal em comunidades tradicionais é devastador. Como já publicamos aqui no Pará Terra Boa, no território PAE Lago Grande, a incidência das madeireiras, cujos resíduos são despejados diretamente no rio da região, prejudica a população do Alto Arapiuns, que depende dessa água até para beber e pescar

Protesto premiado

Esses acontecimentos levaram o coletivo do Guardiões do Bem Viver a protagonizar um ato de resistência em agosto de 2022, que acaba de ser premiado com o Megafone de Ativismo 2023, na categoria de ação direta

Na ação, os jovens, juntamente às lideranças comunitárias das aldeias e comunidades da região do Arapiuns, saíram em rabetas, embarcações comuns na região, levando cartazes de denúncias e conscientização, que traziam mensagens como “o rio é nosso corpo, nosso sangue, nossa vida”. Cerca de 150 pessoas participaram da mobilização com barcos e palavras de luta, que marcaram esse ato pela Amazônia e seus povos.

“A gente já não pode mais tomar banho meio dia, por exemplo, temos que esperar anoitecer para a água estar mais fria. A quentura é imensa por conta do desmatamento. O plantio não é mais como era antes, ninguém mais sabe o tempo certo de colher, plantar e queimar. E tem pessoas que ainda acham que se chove hoje e amanhã está quente tudo está normal, mas não está”, defendeu Marlon Rebelo, integrante do coletivo Guardiões do Bem Viver.

Conferência do Clima desmatamento ilegal lobby verde terras indígenas
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