A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou números do Plano Amazônia: Segurança e Soberania, que combate crimes ambientais e a ação de organizações criminosas nos nove estados da Amazônia Legal.
De acordo com a PRF, nos últimos 14 meses, a PRF intensificou as ações na região, com mais de 3 mil fiscalizações — um aumento de 148% em relação ao ano anterior. O número de pessoas abordadas subiu 115%, e o de veículos, 110%. Por conta disso, os registros de ocorrências de crimes ambientais cresceram 88%.
Faz parte do Plano Amazônia: Segurança e Soberania, criado em 2023 pelo Governo Federal e coordenado pelo Ministério da Justiça. a operação para retirar invasores da Terra Indígena Munduruku, no Pará, e combater o garimpo ilegal.
A ação, iniciada em 9 de novembro, é coordenada pela Presidência da Casa Civil e envolve mais de 20 órgãos federais. A PRF atua no policiamento das rodovias federais, no transporte aéreo de equipes e equipamentos e na destruição de estruturas usadas pelo crime.
De acordo com a PF, a força-tarefa realizou mais de 300 ações, gerando prejuízos para os criminosos, com a destruição de acampamentos, dragas, barcos, além da apreensão de escavadeiras e outros veículos e na inutilização de combustíveis e equipamentos que serviam ao garimpo ilegal.
A ordem para a desintrusão foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e visa assegurar que a área permaneça exclusivamente com os povos indígenas, de modo a preservar costumes, línguas, crenças e tradições, e proteger fauna, flora e rios da região.
Resultados de 2024 (até 13 de dezembro):
• 2.130 ocorrências de crimes ambientais;
• 43 kg de ouro apreendidos (avaliados em R$ 22 milhões);
• 3.800 toneladas de minerais apreendidas, como cassiterita;
• 29 mil m³ de madeira confiscada;
• 552 animais silvestres resgatados;
• 24.361 pessoas e 23.509 veículos fiscalizados.
Para além de prisões e abordagens, a PRF impôs enorme prejuízo ao crime organizado, com a inutilização de equipamentos utilizados no garimpo ilegal, como balsas, motores, tratores, escavadeiras, caminhões e até aviões e helicópteros.
*Com informações da Agência Gov