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MEIO AMBIENTE 23 de setembro de 2025

Pescadores protestam contra detonação de rochas em rio que liga Pará ao Tocantins

A intervenção afeta 40 km de pedral, onde atuam 6.500 pescadores da aldeia Tauiry
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Pedral do Lourenço, localizado no Rio Tocantins, ligando os estados do PA e TO. Antonio Cavalcante/Setran
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O governo brasileiro, que planeja detonar rochas em um trecho do Rio Tocantins, que liga os estados do Pará e do Tocantins, com a justificativa de facilitar o transporte fluvial na região, enfrenta a oposição de pescadores e indígenas locais. A aldeia Tauiry, em Marabá, lidera o protesto contra o chamado derrocamento na área conhecida como Pedral do Lourenção. A obra teve licenciamento suspenso na Justiça por uma ação do Ministério Público.

Segundo o governo brasileiro, a hidrovia do rio Tocantins se estende por mais de 1.700 quilômetros, mas possui sua capacidade reduzida no trecho do pedral, de aproximadamente 40 quilômetros.

O pedral beneficia cerca de 6.500 pescadores da região, que nesta época do ano aproveitam a tranquilidade da água para a prática da pesca entre as rochas. Para eles, a intervenção é uma ameaça à biodiversidade.

Em entrevista à agência espanhola EFE, o pescador Ernandes Soares, de 52 anos, uma das lideranças Tauiry, denuncia a devastação que o derrocamento do pedral significa para a comunidade.

“Enquanto o desenvolvimento acontece, nós, pescadores que vivemos na beira e dependemos do rio, perecemos… Se tirarem as pedras, não vamos mais poder pescar aqui”, diz.

Na prática, o ato de detonar as rochas na área de 40 km também exige dragar a areia do leito do Tocantins para abrir um canal navegável de 100 metros de largura, simbolizando risco potencial para a biodiversidade na área.

No final de 2024, uma dragagem para viabilizar a ancoragem de cruzeiros para a COP30  foi cancelada em Belém, devido aos riscos. Uma das justificativas era a ameaça à biodiversidade da Baía do Marajó, que receberia os resíduos.

Alegações

A União e o governo do Pará alegam que a derrocada do pedral é fundamental para escoar a produção nacional de grãos. A safra de 2025 bateu um recorde histórico chegando a 350 milhões de toneladas. Segundo o governo paraense, a hidrovia Tocantins-Araguaia poderá transportar de 20 a 60 milhões de toneladas de carga por ano, retirando até 500 mil viagens de caminhão das rodovias.  Em material divulgado em agosto deste ano, o governo local alega ainda que “além de aliviar estradas e reduzir acidentes, o modal hidroviário é até 20 vezes menos poluente que o transporte rodoviário e pode reduzir em até 30% os custos logísticos para produtores e exportadores”.

O biólogo Alberto Akama, do Museu Paraense Emílio Goeldi, alerta que a “alternativa sustentável”, no Rio Tocantins, terá um “impacto enorme” sobre o habitat de muitos peixes que vivem ali.

“Devido às hidrelétricas que existem rio abaixo, algumas espécies só se reproduzem neste trecho do Tocantins”, explica.

 

aldeia Taiury destaque destaque1 Marabá Pedral do Lourenção pescadores Rio Tocantins
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