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Home»MEIO AMBIENTE»Moradores de Marituba sofrem com sérias doenças por causa de aterro sanitário. Até quando?
MEIO AMBIENTE 18 de setembro de 2023

Moradores de Marituba sofrem com sérias doenças por causa de aterro sanitário. Até quando?

População denuncia aumento de doenças e danos ambientais por conta de lixão na região metropolitana de Belém
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Criança de 4 anos é uma das afetadas pela poluição ambiental de aterro. Foto: Reprodução @joaopaulofotografia
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Mau cheiro, contaminação da água, problemas respiratórios, aumento do número de pragas são apenas alguns dos problemas enfrentados diariamente pelos moradores de Marituba, na região metropolitana de Belém. Os protestos contra a situação começaram em 2016, um ano após a instalação do aterro sanitário no município, que é apontado como responsável pelos males ao meio ambiente à saúde da população.

A pressão da comunidade foi decisiva para expor o caso e levar as autoridades a buscar soluções. A expectativa é que o aterro tenha suas atividades encerradas no final de novembro, atendendo a decisão recente do Tribunal de Justiça do Pará, mas até lá a população local continua convivendo com as consequências da gestão inadequada do lixo produzido em Belém, Ananindeua e Marituba.

“O problema começou com o fedor. Um odor muito forte mesmo. Quando era de noite, a gente até acordava com o mau cheiro. Foi quando vimos que isso não era um aterro, mas sim um lixão”, relata o aposentado José Raimundo Mota, de 57 anos

Mota mora no bairro Santa Lúcia, a poucos metros do local que recebe cerca de 40 mil toneladas de resíduos por mês. Ele conta que ele e a esposa Edna Silva só viram a situação piorar desde meados de 2017. O casal lembra a ocorrência de casos sem explicação de queda de cabelo, dores de cabeça e garganta, coceiras, além da infestação de insetos, ratos, baratas e moscas que atinge a casa.

Mas a maior preocupação atual é com a saúde dos dois filhos, um menino de 4 anos e outro de apenas 10 meses. “É uma situação gravíssima. O meu filho maior vive com dor de barriga, infecção, febre e diarreia”, conta o pai que suspeita que os problemas tem ligação com a água consumida na região.

“A água tem um gosto muito pesado. A gente toma e sente logo dor no estomago. Perfuramos um poço artesiano que custou mais de R$ 3 mil e não temos água de qualidade”, reclama.

A condição de saúde da criança sensibilizou o fotojornalista João Paulo Guimarães, que se de dedica à cobertura de questões como a carência das políticas de saneamento e a operação precária de lixões e aterros sanitários pelo país. Um de seus posts viralizou nas redes sociais nesta semana ao expor o lamento e o apelo de José Raimundo.

Um paralelo chocante

A publicação de João Paulo faz um paralelo da vida sua própria filha, que também tem 4 anos, com a do menino de Marituba.

“Minha filha tem água boa pra beber e tomar banho. O menino não tem. É água de poço que faz água do lado da fossa. Minha filha já parou de usar fralda aos três anos. O menino precisa usar ainda porque as dores no intestino fazem ele defecar toda hora. Minha filha dorme tranquila de madrugada. O menino acorda toda madrugada com cheiro de ovo podre e carniça que vem do Aterro de Marituba que produz vários gases entre eles o metano e o gás sulfídrico que sufoca, afeta o pulmão de quem nunca fumou, dá alergia e atrapalha a vida e o direito de respirar”, diz um trecho do post.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por João Paulo Guimarães (@joaopaulofotografia)

“Eu não consigo fugir e não me envolver. Isso é algo que eu faço para ajudar, para tentar chamar a atenção e espero que seja positivo e sirva para o bem do coletivo”, afirma João Paulo Guimarães.

Sem contaminação

Em nota enviada ao Pará Terra Boa, a Guamá Tratamento de Resíduos nega que haja contaminação nas águas ou lençóis freáticos das comunidades próximas ao aterro.

A empresa diz ainda que coleta frequentemente amostras de águas subterrâneas e superficiais e os laboratórios responsáveis pelas análises não detectaram qualquer anomalia.

“Além disso, o Aterro de ocupa uma posição abaixo e em sentido contrário do fluxo do Rio Guamá em relação ao Conjunto Albatroz, o que impediria eventuais efluentes de seguirem em direção à referida comunidade”, esclarece.

Por: Fabrício Queiroz

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