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Home»MEIO AMBIENTE»‘A gente está morrendo sem perceber’, alerta liderança munduruku sobre contaminação por mercúrio
MEIO AMBIENTE 24 de janeiro de 2023

‘A gente está morrendo sem perceber’, alerta liderança munduruku sobre contaminação por mercúrio

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Foto: Adi Spezia/Cimi
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Nesta terça, 24, o UOL divulgou relatos de indígenas munduruku da aldeia Sawré Muybu afetados pela contaminação de mercúrio. A substância usada pelo garimpo ilegal tem provocado mudanças drásticas no modo de vida da população: as mulheres temem engravidar e o peixe, por ser estar contaminado, passou a ser consumido apenas duas vezes por mês dentro de várias aldeias.

Em novembro de 2020, a Fiocruz e o WWF-Brasil divulgaram um estudo que analisou fios de cabelo de 200 indígenas de três aldeias mundurukus nos municípios de Itaituba e Trairão, verificando que todos apresentavam algum grau de mercúrio no organismo.  

De cada 10 participantes do levantamento, 6 apresentaram níveis de mercúrio acima de limites seguros: cerca de 57,9% deles apresentaram níveis de contaminação acima de 6µg.g-1 – que é o limite máximo de segurança estabelecido por agências de saúde.

Em setembro do ano passado, o resultado foi apresentado à Aldeia Sawré Muybu em uma assembleia, pouco antes do primeiro turno da eleição. Agora, cercados de uma água de coloração branca, crianças e adultos sofrem as consequências da exploração em suas terras. 

“É a lama do garimpo”, disse Alessandra Munduruku.

Consequências 

O acúmulo de mercúrio no organismo afeta diretamente o Sistema Nervoso Central, que está em desenvolvimento nas crianças menores de 5 anos, e o cérebro dos fetos ainda em formação no útero materno. Também provoca déficits de sensibilidade térmica, quando a pele não percebe, por exemplo, temperaturas altas.

Nas crianças, o mercúrio causa problemas motores e na fala. Nos bebês de até 12 meses, anemia. No feto, além da má-formação, danos aos rins e problemas no Quociente de Inteligência (QI) de forma irreversível. 

Ao UOL, a líder indígena Maria Leusa, que já teve sua casa queimada por garimpeiros, descobriu que seu leite materno está contaminado pelo mercúrio, prejudicando a saúde de seu filho. 

“A gente está morrendo sem perceber. O que a gente vai comer agora? O que as grávidas vão dar pros seus filhos se não for o leite ou peixe? A gente vai morrer de fome”, disse ela.

Contaminação maior em áreas de garimpo

A contaminação foi maior em áreas mais impactadas pelo garimpo, nas aldeias que ficam às margens dos rios afetados. Nessas localidades, 9 em cada 10 participantes apresentaram alto nível de contaminação.

Segundo o UOL, a indígena Aldira Akai relatou sentir dores de cabeça, no corpo e episódios de esquecimento. O laudo que recebeu indica 8,9 mg de mercúrio por grama de cabelo. O número é considerado alto na tabela da Fiocruz. 

Em março de 2022, o cacique Juarez Saw Munduruku relatou ao Pará Terra Boa que uma indígena teve um aborto espontâneo em que o feto saiu com má-formação.

“Agora teve um aborto aqui de uma jovem e ninguém sabe. A criança não se formou, saiu deficiente. Todo mundo viu que não era criança formada, era destransformada. A gente acredita que é por causa do mercúrio”, denunciou. 

Contaminação por mercúrio Estudo fio cruz mercúrio Munduruku
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