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Home»MEIO AMBIENTE»Inundações e desmatamento aceleram proliferação do mosquito da dengue no Pará
MEIO AMBIENTE 21 de janeiro de 2022

Inundações e desmatamento aceleram proliferação do mosquito da dengue no Pará

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Foto: Agência Brasil
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Um dos desafios atuais da área de saúde no Pará é o combate ao mosquito Aedes aegypti causador da dengue. Autoridades municipais e estaduais têm alertado a população sobre a propagação rápida da doença que colocou ao menos dez municípios do Estado em zona vermelha de alerta: Belém, Itaituba, Altamira, São João do Araguaia, Trairão, Vitória do Xingu, Alenquer, Novo Repartimento, Redenção e Santarém.

Ao mesmo tempo, pesquisas recentes indicam que o desmatamento tem contribuído para a proliferação do Aedes, entre outros causadores de doenças infecciosas.

O estudo de cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), por exemplo, publicado na revista científica “PLOS”, demonstra que o avanço da destruição do Cerrado está diretamente ligado ao aumento do número de casos de dengue na região. O trabalho mostra que, se o ritmo do desmatamento continuar semelhante ao atual, em 2030 toda a área do Cerrado terá um aumento considerável dos casos da doença.

Apesar de o estudo focar em outro bioma que não o amazônico, outras pesquisas apontam para o mesmo caminho, o de que as mudanças climáticas estão criando condições ideais para a transmissão de doenças infecciosas, potencialmente desfazendo décadas de progresso no controle de doenças como dengue, chikungunya, zika, malária e cólera.

O relatório do projeto Lancet Countdown, associado à prestigiosa revista científica Lancet, representa o consenso dos principais pesquisadores de 38 instituições acadêmicas e agências da ONU. Os 44 indicadores no relatório de 2021 expõem um aumento crescente dos problemas de saúde causados pela mudança climática:

  • O potencial para surtos de dengue, chikungunya e zika está aumentando mais rapidamente em países com um índice de desenvolvimento humano muito alto, incluindo países europeus. A suscetibilidade a infecções de malária está aumentando em áreas montanhosas mais frias de países com baixo índice de desenvolvimento humano. As praias ao redor do norte da Europa e dos Estados Unidos estão se tornando mais propícias à proliferação de bactérias causadoras de gastroenterite, infecções graves em feridas e sepse. Em países com recursos limitados, a mesma dinâmica está colocando em risco décadas de progresso no controle ou eliminação dessas doenças.
  • Há 569,6 milhões de pessoas vivendo a menos de 5 metros acima do nível do mar, que podem enfrentar riscos cada vez maiores de inundações, tempestades mais intensas e salinização do solo e da água. Muitas dessas pessoas podem ser obrigadas a deixar permanentemente essas áreas e migrar para o interior.

Esses riscos agravam os perigos à saúde que muitos já enfrentam, especialmente em comunidades expostas a condições de insegurança hídrica e alimentar, ondas de calor e disseminação de doenças infecciosas.

Em nível global, em 2020, adultos com mais de 65 anos foram afetados por 3,1 bilhões de dias a mais de exposição a ondas de calor do que na média da linha de base de 1986-2005. Idosos da China, Índia, Estados Unidos, Japão e Indonésia foram os mais afetados.

Enquanto os países injetam trilhões de dólares para recuperar suas economias em meio à pandemia da covid-19, o relatório da “Lancet” exorta líderes políticos e formuladores de políticas a usarem esse gasto público para reduzir as desigualdades. Promover uma recuperação verde, gerando novos empregos ambientalmente sustentáveis e protegendo a saúde, ajudará a criar populações mais saudáveis agora e no futuro.

Altamira

Claudio Cabreira, representante da vigilância de endemias de Altamira, reforçou à TV Globo, em reportagem desta semana, que 3 bairros do município registraram 100% de focos do mosquito da dengue, em novembro do ano passado. Já em relação à totalidade dos bairros, a cada 10 casas inspecionadas, 2 apresentaram registro do mosquito da dengue.

Em 2021, o Pará registrou aumento nos casos de adoecimento pelo vírus da dengue. Chikungunya, zika e até um caso de febre mayaro também foram registrados em 2021. Pesquisas recentes indicam que o famoso mosquito da dengue também pode ser o responsável pela transmissão de mayaro.

Dos mais de 4893 casos confirmados de dengue, em 2021, no Pará, um veio a óbito. O Estado ainda registrou 257 casos de chikungunya, e 50 de zika no período. Para essas duas arboviroses a taxa de contágio reduziu quando comparada a 2020.

Regiões que registraram recentemente excesso de chuva ou inundações precisam de cuidados redobrados. O ovos do Aedes aegypti, mesmo que eles estejam no frasco sem água, podem ficar até quase um ano viáveis. E quando chega o período da chuva, eles vão entrar em contato com a água e, de cinco a sete dias, esse mosquito, que passou um ano adormecido dentro desse ovo, vai nascer novamente, alerta Cassio Peterka, da Coordenação-Geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde.

“A atenção tem que ser muito mais redobrada no momento em que as inundações estão baixando, quando a gente tem aumento do número de criadouros e que isso facilitaria a proliferação do vetor. Então, a ideia é aliar nossas ações rotineiras e em momentos onde haja desastres, onde haja um aumento muito grande das chuvas, a gente tenha uma atenção redobrada”, esclarece Cassio.

Brasil

Em 2020, houve em todo o mundo 2,7 milhões de casos de dengue. Desse total, 36,5% foram no Brasil. Mais da metade deles foi registrada no Cerrado. De 2008 a 2019, a dengue matou 6,4 mil pessoas em território brasileiro.

O avanço do Aedes aegypti em áreas tropicais é relacionado à urbanização, sobretudo em cidades sem infraestrutura de saneamento básico. A perda do habitat e a redução de predadores naturais “empurra” o inseto para áreas urbanizadas, espalhando a dengue.

Fonte: The Lancet, Secretaria de Estado da Saúde, com Brasil 61

Altamira dengue desmatamento inundações mudanças climáticas
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