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Home»MEIO AMBIENTE»Produtos paraenses que eram desvalorizados mudam vidas de agricultores familiares
MEIO AMBIENTE 22 de maio de 2023

Produtos paraenses que eram desvalorizados mudam vidas de agricultores familiares

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Foto: Câmara dos Deputados
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A biodiversidade paraense é exuberante e única, com ecossistemas que abrigam uma infinidade de espécies de flora e fauna.  O número total de espécies de animais e plantas que vi em na Amazônia ainda não é conhecido, mas estima-se que existam pelo menos de 30 mil a 40 mil espécies apenas de plantas.

Nesse contexto, a bioeconomia surge como uma alternativa promissora para aproveitar os recursos naturais de maneira sustentável, gerando benefícios socioeconômicos para as comunidades locais. O estudo Bioeconomia amazônica: uma navegação pelas fronteiras científicas e potenciais de inovação, divulgado recentemente ,  mapeou 1.070 artigos científicos publicados nos últimos cinco anos sobre as matérias-primas da região.

“A gente precisa dar visibilidade à ciência feita na Amazônia e sobre a Amazônia. Há muita pesquisa sobre os ativos da biodiversidade que têm o potencial de resolver problemas importantes da sociedade, como tratamento de câncer, tratamento para prevenção de infecção com mercúrio, biomateriais, bioplástico. Há muita coisa interessante sendo pesquisada que pode, de fato, virar tecnologia, solução para problemas da sociedade”, diz o idealizador do estudo e gerente de operações da WTT, Andre Wongtschowski.

Aqui no Pará Terra boa, nós sempre falamos das riquezas da nossa sociobiodiversidade, já que a bioeconomia se manifesta em diferentes setores. Um exemplo é a indústria de cosméticos e fitoterápicos, que utiliza a pluralidade de plantas amazônicas para desenvolver produtos naturais e sustentáveis. A manteiga de cupuaçu e o extrato de jambu são alguns exemplos dos ingredientes amazônicos utilizados nesse setor.

Diversos óleos também são extraídos de espécies nativas, como copaíba, andiroba e breu-branco. Eles são utilizados na indústria cosmética, perfumaria, terapêutica e de produtos naturais, mas ainda são pouco explorados em larga escala.

Além dos óleos mais conhecidos, a biodiversidade paraense também apresenta outras opções menos exploradas, mas igualmente interessantes. Segundo o Notícias Agrícolas, em 2002, a Natura procurava fornecedores de priprioca e foi em Campo Limpo que ela encontrou e montou uma fábrica para extrair a substância usada para fazer perfume.

Os moradores locais estão sendo treinados para administrá-la e serão donos da fábrica assim que ela estiver operacional.

“A gente espera que a vida de todo mundo melhore bastante. A fábrica trará uma renda mais estável”, disse Ronelson Ribamar, um membro da Aprocamp que está sendo treinado para trabalhar nas instalações.

Como já publicamos aqui no Pará Terra Boa, a promoção de cooperativas é um dos objetivos do PlanBio. Desenvolvido ao longo de dois anos, o plano tem como objetivo incentivar a pesquisa, desenvolvimento e inovação ambiental. Ele pretende fomentar negócios que se utilizem da biodiversidade local de forma sustentável e agreguem valor a práticas derivadas do conhecimento tradicional.

Outro caso de produto que no passado era pouco valorizado e hoje beneficia diversas famílias paraenses é o tucumã. Considerado praga, agora o fruto virou ouro nas mãos dos agricultores familiares de Irituia.

De acordo com o Ecoa Uol, desde 2019 os produtores da região entregaram mais de dez toneladas do fruto fresco ao ano para a cooperativa local D’Irituia, recebendo até R$10 mil pela safra. Com esse dinheiro, conseguiram fazer melhorias em sua propriedade: construindo um poço artesiano e uma casa de farinha.

“Eu jogo bola e nos campos aí pela redondeza onde eu vou, vejo cacho de tucumã. Me falam ‘Égua, mas tu só vive só pensando no tucumã!’ A gente tem que pensar nele: é o nosso ouro!”, disse Dorcicleia Nunes de Oliveira, diretora de produção da D’Irituia.

Outro exemplo do potencial da bioeconomia amazônica veio de Denise Hills, diretora global de sustentabilidade da Natura&Co em entrevista à BBC News Brasil. Ela comentou que a empresa utiliza em cosméticos mais de 40 substâncias encontradas na flora da floresta tropical.

“Temos a ucuubeira, uma árvore que até os anos 1990 estava ameaçada de extinção e era vendida a 10 reais para fazer vassouras. Hoje, sabemos que o óleo da ucuuba [o fruto] tem um princípio ativo capaz de regenerar a pele e melhorar a celulite. O material é vendido a cerca de 100 reais e permitiu recuperar a espécie na natureza”, explicou.

bioeconomia dia da biodiversidade óleo da ucuuba priprioca tucumã
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