Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Governo investe em logística e conectividade para a COP30

COP30

Belém lança selo para negócios comprometidos com proteção de mulheres e crianças

COP30

A menos de 20 dias para a COP30, 49 delegações estrangeiras ainda negociam hospedagens em Belém

COP30
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Governo investe em logística e conectividade para a COP30
  • Belém lança selo para negócios comprometidos com proteção de mulheres e crianças
  • A menos de 20 dias para a COP30, 49 delegações estrangeiras ainda negociam hospedagens em Belém
  • Programa de recuperação de áreas degradadas será apresentado na COP30
  • Desmatamento coloca captura de carbono na Amazônia em risco, diz estudo
24 de outubro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»MEIO AMBIENTE»Desmatamento coloca captura de carbono na Amazônia em risco, diz estudo
MEIO AMBIENTE 24 de outubro de 2025

Desmatamento coloca captura de carbono na Amazônia em risco, diz estudo

Para os pesquisadores, a proteção das florestas da região é decisiva para conter o aquecimento global
WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Foto: Greenpeace
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

A Amazônia deixará de capturar 2,94 bilhões de toneladas de carbono até 2030, se os governos de países amazônicos aplicarem pouco ou nenhum controle sobre o desmatamento no bioma. Caso haja manutenção das atuais políticas ambientais e das recentes taxas de desmatamento na região, ainda haveria perda na captura de carbono na ordem de 1,113 bilhão de toneladas nos próximos cinco anos.

A conclusão é de levantamento da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG), divulgado nesta quinta-feira (23). A rede é formada por oito organizações da sociedade civil e engloba todos os países amazônicos. No entanto, para essa análise, foram considerados Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

Para os pesquisadores, a proteção das florestas mais preservadas da região, principalmente em terras indígenas e Áreas Naturais Protegidas, é decisiva para conter o aquecimento global. Na Amazônia, os territórios protegidos abrigam as florestas mais conservadas e com menores taxas de desmatamento. Além disso, segundo a RAISG, tais áreas concentraram 61% do carbono florestal capturado, em 2023, em toda a região amazônica.

“Estamos diante de uma contagem regressiva ambiental: se não forem fortalecidas as políticas de proteção, e se não for reconhecido o papel central dos povos indígenas e das comunidades locais, a Amazônia deixará de ser um aliado climático e se tornará uma fonte de crise”, alertou Renzo Piana, diretor executivo do Instituto do Bem Comum, membro da RAISG, em nota.

Entre as recomendações da rede estão priorizar políticas que articulem ciência e saberes dos povos amazônicos e desenvolver modelos econômicos e tecnologias baseados em baixas emissões de gases de efeito estufa, além de promover o uso sustentável de florestas e sistemas hídricos. É necessário, ainda, implementar estratégias que eliminem o desmatamento, incêndios florestais e o avanço de atividades ilegais e crimes ambientais no bioma.

Devastação histórica

Nas últimas décadas, segundo a RAISG, a Amazônia já teve suas funções de combate às mudanças climáticas enfraquecidas. Em 2023, suas florestas deixaram de capturar 5,7 bilhões de toneladas de carbono em comparação com o ano 2000 – uma redução de 6,3%. “Entre 1985 e 2023, mais de 88 milhões de hectares de florestas, que regulavam o clima global, foram transformadas em terras agropecuárias, urbanas e mineradoras”, divulgou a RAISG.

Além disso, a organização aponta que tais atividades não apenas fragmentaram as florestas, mas causaram um dano silencioso às árvores remanescentes, afetando sua mortalidade, capacidade de regeneração e processos de fotossíntese, que são fundamentais para a captura de carbono.

O estudo foi feito dentro do projeto Ciência e Saber Indígena pela Amazônia, da RAISG e do Woodwell Climate Research Center. Ele projetou três cenários futuros para as reservas de carbono.

Para isso, os pesquisadores utilizaram a ferramenta de simulação Dinâmica Ego – plataforma de modelagem ambiental gratuita – e dados atuais de monitoramento por satélite, com o objetivo de orientar melhores políticas públicas.

Pior cenário

No primeiro cenário, a Amazônia passaria a capturar 82,257 bilhões em 2030, em vez das mais de 85 bilhões de toneladas de carbono capturadas em 2023, representando uma redução de 3,5%. “Isso ocorreria caso os governos aplicassem pouco ou nenhum controle sobre o desmatamento, permitindo o avanço descontrolado de atividades como agricultura, pecuária, infraestrutura e mineração”, informou a entidade.

Para Mireya Bravo Frey, coordenadora regional do Projeto Ciência e Saber Indígena pela Amazônia, cada tonelada de carbono que se consegue manter nas florestas amazônicas é um investimento no futuro do planeta.

“Fortalecer a proteção das Terras Indígenas e das Áreas Protegidas significa conservar as maiores reservas de carbono florestal do mundo. No Brasil, os territórios protegidos correspondem a 44% de toda a floresta bioma”, ressaltou.

No melhor cenário analisado, em que os governos não promoveriam mudanças significativas nas políticas ambientais e as atuais taxas de desmatamento se manteriam constantes, as áreas florestais deixariam de capturar 1,113 bilhão de toneladas de carbono até 2030, em relação a 2023, ou seja, 2% a menos. Dessa forma, mesmo que as políticas e condutas atuais dos governos fossem mantidas, haveria piora nos resultados de captura de carbono da região.

No cenário intermediário, que considerou uma regulação mais permissiva e que ocorreria se os países amazônicos aplicassem políticas ambientais e marcos legais mais fracos do que os atuais nos próximos cinco anos, o resultado foi também uma queda na captura de carbono florestal.

Considerando esse contexto, haveria uma mudança radical na função do solo, transformando grandes áreas de florestas amazônicas e agroflorestas em terras agropecuárias, urbanas e mineradoras.

A Amazônia deixaria de capturar 2,294 bilhões de toneladas de carbono em 2030, em relação a 2023, devido ao avanço do desmatamento e da degradação florestal, uma redução de 2,7% nas reservas de carbono.

O que é a captura de carbono?

A Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG) explica o que é a captura de carbono florestal e qual sua importância no contexto atual.

“Durante a fotossíntese, árvores e vegetação capturam carbono, um elemento do dióxido de carbono (CO₂) presente na atmosfera, e o retém em raízes, troncos e folhas. Dessa forma, ajudam a controlar esse gás de efeito estufa, produzido em excesso, principalmente, pelo uso de combustíveis fósseis e pelo desmatamento causado por atividades econômicas, como a pecuária.”

A captura de carbono ganha maior destaque no contexto de agravamento da emergência climática. Especialista em Sistemas de Informação Geográfica e Sensoriamento Remoto da RAISG, Jose Victorio, alerta que ter menos florestas equivale a ter menos reservas de carbono na Amazônia, o que significa mais emissões poluentes para o mundo.

“Isso gera temperaturas mais altas no planeta e eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes, como secas, inundações, florestas mais suscetíveis a incêndios e chuvas mais imprevisíveis. Um cenário que compromete não apenas a biodiversidade e a cultura amazônica, mas também a segurança hídrica e alimentar do planeta”, explicou.

 

aquecimento global carbono desmatamento gases de efeito estufa GEE PRINCIPAL RAISG Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorPlataforma Boi na Linha lança área para consultas e websérie sobre monitoramento
Próximo Artigo Programa de recuperação de áreas degradadas será apresentado na COP30

Você pode gostar também de

ECONOMIA

Pará lança manual para requalificar pecuaristas embargados por desmatamento

ECONOMIA

Para pecuária sustentável virar ‘novo normal’, setor precisa de mais diálogo, defende fazendeiro

MEIO AMBIENTE

Meta de frear aquecimento global em 1,5°C não será atingida, diz chefe da ONU

MEIO AMBIENTE

“Barco Voador” pode revolucionar transporte na Amazônia

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR