Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Pecuaristas do Pará têm menos de 60 dias para identificar o rebanho e regularizar a GTA

PECUÁRIA

Governo federal decreta GLO em Belém durante a COP30

COP30

Iniciativas ligadas à bioeconomia terão aporte de R$ 2 bilhões do BB

ECONOMIA
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Pecuaristas do Pará têm menos de 60 dias para identificar o rebanho e regularizar a GTA
  • Governo federal decreta GLO em Belém durante a COP30
  • Iniciativas ligadas à bioeconomia terão aporte de R$ 2 bilhões do BB
  • Brasil tem a maior queda de emissões de gases do efeito estufa em 16 anos
  • Barco cultural Banzeiro da Esperança traz lideranças amazônicas para a COP30
3 de novembro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»MEIO AMBIENTE»COP27: O que empacou e o que avançou
MEIO AMBIENTE ECONOMIA 21 de novembro de 2022

COP27: O que empacou e o que avançou

WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Foto: UNFCC COP27 Flickr
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

A COP27 terminou, no Egito, ofuscada pelo início da Copa do Mundo no Catar e também pela timidez dos resultados obtidos. Com exceção da criação do novo fundo histórico para Perdas e Danos (ver abaixo), foi preciso usar lupa para conseguir identificar algum avanço no texto final. Os problemas, por sua vez, saltaram aos olhos.

De forma geral, a chamada “COP da Implementação” decepcionou em sua missão de fazer avançar o combate à emergência climática. A começar pela própria defesa da meta de 1,5°C: o chamado Plano de Implementação de Sharm el-Sheikh conseguiu usar uma linguagem menos enfática na defesa dessa meta do que a declaração final do G20, divulgada na semana passada.

A abordagem dos combustíveis fósseis, por sua vez, continua sentindo o peso do forte lobby do setor. A exemplo de Glasgow, o texto não recomenda a eliminação do carvão e não menciona os demais fósseis, salvo quando recomenda a eliminação dos “subsídios ineficientes” (o que, convenhamos, é muito mais uma recomendação econômica do que climática). Para piorar, recomenda um mix de energia incluindo energias de baixas emissões (ponto para os lobistas do gás).

A exemplo dos fósseis, também as atividades agropecuárias foram citadas com cuidado no texto final. Ele dá mandato para manter as discussões sobre a relação entre o agro e o clima, mas sem uma abordagem mais ampla, que incluísse dietas, perdas e desperdício de alimentos, por exemplo.

Alguns avanços tímidos merecem destaque, como o maior destaque a florestas e a inclusão de soluções baseadas na natureza no texto – pontos de especial interesse para o Brasil. Por falar no nosso país, diante da inação do governo federal, quem avançou na busca por verbas e parcerias internacionais foram os estados, como assinalou o Estadão.

Perdas e danos

A criação do fundo para reparar Perdas e Danos climáticos foi o grande (e talvez único) avanço da COP27, em Sharm el-Sheikh, no Egito. Se o documento da COP26, em Glasgow, recomendava “ao menos dobrar” as verbas para adaptação, o texto deste ano fala apenas em “aumentar”. Enquanto isso, os US$ 100 bilhões anuais prometidos em 2009, para serem fornecidos entre 2020 e 2025, chegam ao final de 2022 ainda como uma miragem no deserto, com indefinições sobre como – e quando – serão pagos.

“Cria-se o fundo, mas deixa-se para depois como vai funcionar e quem vai doar”, afirmou Bruno Toledo ao Valor.

Ou seja, o ringue de lutas permanecerá aberto até, pelo menos, a COP28, que herdou a responsabilidade pela definição de quem deve pagar, de que forma, para quais países, em quais situações e prazos. Para isso, os negociadores deverão receber os resultados de um comitê de transição formado por 24 países, entre eles três da América Latina e Caribe. Eles começarão a se reunir em março de 2023 para definir os critérios do mecanismo. O objetivo é que os países possam aprovar, na COP28, o início do funcionamento do fundo, que ficaria para 2024.

Um dos pontos de disputa nas negociações foi a definição de quem teria direito aos recursos desse fundo. Por isso, o texto foi bem específico, mencionando países ameaçados pela subida do nível do mar, migrações em massa forçadas por desastres naturais e efeitos diretos das mudanças climáticas. Segundo o Estadão, o Brasil não entra no rol de países que podem ser contemplados.

Outro ponto controverso foi, obviamente, a fonte do dinheiro. Muito embora o financiamento recaia basicamente sobre os países ricos, que mais contribuíram para o aquecimento global, uma das linhas de trabalho acordadas neste domingo (20) prevê “ampliar as fontes de financiamento”, deixando um espaço aberto para que outros países participem como doadores – uma demanda da União Europeia e do Canadá, entre outros. A proposta menciona, ainda, a busca por “novos arranjos financeiros”, indo ao encontro das iniciativas dos EUA anunciadas na COP27 — mercados de carbono e um mix de fontes que pode incluir bancos multilaterais e seguradoras, segundo O Globo.

O acordo também convida o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fornecer “soluções de financiamento”. Porém, não menciona a possibilidade de perdão da dívida externa, por exemplo, como medida de alívio.

Sob pressão dos Estados Unidos e dos europeus, a proposta aprovada diz explicitamente que nenhum país deverá ser forçado a pagar “indenizações” a outros pelos efeitos climáticos.

COP27 Egito financiamento perdas e danos
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorAvanço do desmatamento na Amazônia põe em risco Floresta Estadual do Paru
Próximo Artigo Entidade questiona mudança na rotulagem nutricional para mel composto

Você pode gostar também de

ECONOMIA

Iniciativas ligadas à bioeconomia terão aporte de R$ 2 bilhões do BB

MEIO AMBIENTE

Brasil tem a maior queda de emissões de gases do efeito estufa em 16 anos

MEIO AMBIENTE

Campanha cobra financiamento direto a comunidades que cuidam da floresta

MEIO AMBIENTE

Desmatamento na Amazônia recua 11% e registra menor taxa em 11 anos

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR