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Home»MEIO AMBIENTE»Casos de malária aumentam 700% entre Yanomamis com avanço do garimpo e mineração
MEIO AMBIENTE 4 de abril de 2022

Casos de malária aumentam 700% entre Yanomamis com avanço do garimpo e mineração

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A malária na aldeia Yanomami tem uma relação direta com o aumento dos garimpos. Foto: Victor Moriyama/ISA
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Indígenas do território Yanomani registraram aumento de 700% de casos de malária na última década. Essa incidência está relacionada com a mineração ilegal na floresta amazônica, afirmam pesquisadores da área da saúde em reportagem da agência de notícias Reuters divulgada na sexta-feira, 1/04.

Isso porque o garimpo deixa uma grande quantidade de crateras abertas no solo, que estimulam a proliferação e a propagação dessa doença infecciosa transmitida por mosquitos que vivem em água parada, destaca Paulo Basta, epidemiologista e especialista em saúde indígena da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Atualmente existem cerca de 26 mil Yanomamis na região norte da Amazônia, segundo o Governo Federal, constituindo a maior reserva indígena do Brasil. Porém, conforme Junior Hekuari Yanomami, chefe do Conselho de Saúde Yanomami, provavelmente existam cerca de 25 mil garimpeiros ilegais dentro dos territórios indígenas do Brasil.

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal ordenou que o Governo Federal adotasse “todas as medidas necessárias” para proteger a vida e a saúde dos povos Yanomami e Munduruku.

Corrida do ouro

Paulo Basta, da Fiocruz, lembra que houve dois surtos significativos de malária no Brasil desde 1959, ambos ligados à corrida do ouro na Amazônia. O primeiro foi na década de 1980, quando o número de casos da doença no País saltou para mais de 500 mil por ano, em comparação com os cerca de 100 mil por ano na década anterior.

A propagação da malária alcançou índices elevados novamente entre 2018 e 2019, durante o que Paulo Basta chama de “a segunda corrida do ouro”, atingindo 200 mil casos relatados por ano.

No território Yanomami, os casos de malária têm crescido gradativamente desde 2014, quando houve 966 casos, cinco deles causados ​​pela forma mais mortal da doença, a malária por Plasmodium falciparum, disse Basta.

Até 2020, data dos números consolidados mais recentes, havia mais de 11 mil casos registrados na comunidade.

Junior Hekuari, o líder Yanomami, disse que a malária é apenas uma de uma série de doenças que assolam sua comunidade desde que garimpeiros ilegais começaram a invadir suas terras, contaminando os rios e afugentando os peixes e caças dos quais a comunidade sobrevive.

“(As crianças) ficam doentes, muitas vezes com diarreia, porque estão bebendo água suja do rio. Eu até vi uma criança de 3 anos que tinha três doenças diferentes ao mesmo tempo: pneumonia, diarreia e malária. A saúde Yanomami está na UTI. Para sair da UTI é preciso um planejamento adequado do governo, em parceria com especialistas”, disse ele.

Desmatamento interfere?

A proliferação da malária não se limita aos criadouros aquáticos do mosquito deixados pelos garimpeiros ilegais. Segundo Pedro Vasconcelos, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, as grandes áreas desmatadas também estão mudando os padrões regionais de chuva e tornando os ciclos climáticos de longo prazo mais erráticos.

As temperaturas elevadas e as chuvas repentinas e fortes criam condições privilegiadas de reprodução para os mosquitos, disse Vasconcelos.

Isso resultou em um aumento nas taxas não apenas de malária, mas também de outros vírus transmitidos por mosquitos, como chikungunya, que causa febre e dores nas articulações, febre amarela e zika em partes do Brasil, bem como na Bolívia, Peru e outros países próximos, disse ele.

“A combinação das ações destrutivas do homem com as mudanças ambientais e climáticas pode ter um efeito devastador. Se nada for feito, é (altamente provável) que em breve teremos uma nova epidemia que pode ser tão ou mais fatal do que as que já vimos”, alertou.

Fonte: Agência Reuters

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