O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, entregou ao coordenador do governo de transição e vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, um pedido oficial para que Belém sedie a COP 30, Conferência Climática da ONU, que ocorrerá no ano de 2025. Rodrigues publicou o encontro em suas redes sociais.
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Já há uma proposta partida do governador Helder Barbalho de que o Brasil seja o país sede do evento. O texto foi entregue a Lula durante a COP27, em novembro, conforme registrou o Pará Terra Boa aqui.
Barbalho comentou sobre a proposta em entrevista ao site Poder 360:
“Eu formalizei o desejo de receber na Amazônia a COP30, que será em 2025. A COP28 será em Dubai. A COP29 no leste europeu e a COP30 na América Latina ou Caribe. O presidente Lula, na sua sensibilidade de costume, comprou a ideia. A partir de sua posse, o Itamaraty deve fazer a interlocução com as Nações Unidas para formalmente apresentar a Amazônia como sede. Eu não medirei esforços como governador do Pará para que Belém, sendo a capital da Amazônia, sediar esse evento. Isso faz com que o mundo volte os olhos para construir soluções que passem por nós, e não apenas opinar sobre nós. E tem uma alavancagem extraordinária no turismo e consolidação de imagem. Mas nos traz uma responsabilidade extraordinária de recepcionar um evento dessa magnitude e apresentar-nos como país e Estado responsável com o meio-ambiente”, disse o governador do Pará.
Cidades
Desde o dia 1 de dezembro, o prefeito integra a equipe de transição do presidente do Brasil eleito nas eleições de 2022, no Grupo Técnico de Cidades. A decisão foi oficializada por meio da Portaria de número 66, de 1 de dezembro de 2022, publicada no Diário Oficial da União.
“Recebo com honra e alegria a confirmação do meu nome para a equipe de transição, a convite do presidente Lula. Integrarei o GT das Cidades, com os desafios de reconstruir o país, recompor direitos e promover a inclusão, com um olhar especial para a nossa Belém e ao nosso Pará”, disse Edmilson Rodrigues, que também é vice-presidente da Comissão de Cultura da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
Segundo ele, o foco do debate constou na construção de um diagnóstico sobre as políticas, os programas, o orçamento e da capacidade de investimento e de pagamentos das dívidas existentes. “À primeira vista, a capacidade de investimento é pequena e a minha participação está firmada em não aceitar a ideologia de teto de gastos, como assim defende o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva”.
“Então, a recriação do Ministério das Cidades cumpre um papel estratégico e as criações das condições orçamentárias e financeiras, para a retomada de grandes projetos de políticas urbanas, inclusive, o da Minha Casa Minha Vida”, completa.
No debate sobre cidades, entre os presentes estavam ex-ministra Inês Magalhães, a futura primeira-dama do Brasil, a socióloga Rosângela Lula da Silva (Janja), o ex-governador de São Paulo Márcio França, o deputado federal eleito Guilherme Boulos, o urbanista e professor da FAU-USP Nabil Bonduki e a ex-ministra Hermínia Maricato, também professora titular da USP.
Fonte: Prefeitura de Belém