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Home»MEIO AMBIENTE»Agronegócio precisa da proteção das florestas, alerta diretor executivo do IPAM
MEIO AMBIENTE 28 de abril de 2025

Agronegócio precisa da proteção das florestas, alerta diretor executivo do IPAM

Para André Guimarães, é preciso mudar o paradigma e enxergar as florestas como parte do sistema produtivo
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Floresta Amazônica - Região Sudoeste Paraense - Foto: Bruno Cecim/ Aência Pará
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Proteger as florestas é fundamental para assegurar a produtividade do agronegócio brasileiro, afirmou André Guimarães, diretor executivo do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), durante o evento “GLF FORESTS 2025: Definindo a próxima década de ação”, organizado pelo Fórum Global de Paisagens, em Bonn, na Alemanha. O encontro debateu temas relacionados à valorização das florestas e à integração entre áreas produtivas e vegetação nativa, com foco na criação de paisagens resilientes às mudanças climáticas.

“Primeiro, não há como pensar em alcançar a meta de 1,5°C sem as florestas tropicais. Sem a Amazônia, não existe Acordo de Paris. Além disso, sem essas florestas, não teremos segurança alimentar global. Isso porque entre 40% e 50% da produção mundial de alimentos vem de países tropicais, onde, na maioria dos casos, a agricultura não é irrigada e, portanto, depende das chuvas geradas pelas florestas. Tudo está interconectado”, destacou Guimarães.

Segundo estudos conduzidos pelo IPAM na região central do Brasil, o aumento da temperatura está diretamente relacionado à queda na produtividade agrícola. De acordo com os pesquisadores, para cada grau de aumento na temperatura, a produção de soja pode cair 6%, enquanto a do milho pode ter uma redução de 8%. Além disso, alterações no clima estão associadas à ocorrência de eventos extremos e à perturbação dos regimes de chuvas, o que resulta em perdas para a produção agrícola.

“Temos regiões do Cerrado e da Amazônia em que foi registrado um aumento de até 4°C na temperatura média. Isso significa que o cultivo de soja e milho nessas áreas já não é viável ou lucrativo. Precisamos, portanto, mudar o paradigma e enxergar as florestas como parte do sistema produtivo. Quanto mais floresta tivermos, mais produção, mais água e mais controle natural de pragas teremos”, alertou.

O Fórum Global de Paisagens é uma organização multissetorial que apoia o desenvolvimento de paisagens produtivas e resilientes às mudanças climáticas. A entidade também atua na criação de mecanismos de financiamento para a proteção das florestas e estratégias de transição energética. Atualmente, o fórum é composto por mais de 10 mil organizações em 185 países. O evento foi gravado e está disponível no canal do GLF no YouTube.

Mantendo o desmatamento sob controle

Com a recente redução dos índices nacionais de desmatamento, Guimarães defende a criação de mecanismos para evitar que a perda de vegetação nativa volte a crescer, além da necessidade de adaptar as políticas de combate ao desmatamento.

“Se reuníssemos todo o dinheiro da filantropia mundial, ainda assim teríamos apenas uma fração dos recursos necessários para garantir a segurança ambiental do planeta. Mas é melhor investir agora do que lidar com um futuro incerto. Combater o desmatamento tem duas frentes: precisamos reduzi-lo, por meio de políticas de comando e controle e da aplicação da lei. No entanto, para mantê-lo em níveis baixos, são necessárias outras ferramentas. Precisamos substituir práticas insustentáveis por modelos mais sustentáveis de uso do solo, e isso exige investimentos”, afirmou.

Nesse contexto, iniciativas como o programa CONSERV, que remunera produtores rurais pela conservação de áreas de vegetação que poderiam ser legalmente desmatadas, podem servir como modelo para o futuro da conservação florestal. Desde 2020, o programa já firmou 21 contratos com produtores de Mato Grosso e do Pará, evitando a emissão de mais de 2 milhões de toneladas de CO₂ e protegendo mais de 20 mil hectares de vegetação.

Da mesma forma, o projeto GALO (Global Assessment from Local Observations) também pode ser fundamental para compreender a relação entre áreas produtivas e naturais no campo. A iniciativa, conduzida na Estação de Pesquisa Tanguro, investiga como as dinâmicas dos biomas Amazônia e Cerrado são influenciadas por fatores como o clima e a produtividade agrícola.

 

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