A caminho da COP30, o estado do Pará está recebendo recursos para elevar a sustentabilidade de sua economia. Um dos setores mais beneficiados é o da pecuária – atividade que, historicamente, lidera o desmatamento na Amazônia. Os paraenses vão receber gratuitamente 2 milhões de tags identificadoras de bovídeos. Com elas, os produtores têm preferência na venda de seus animais para exportação e frigoríficos nacionais.
A iniciativa é uma parceria da JBS com a ONG The Nature Conservancy (TNC), que já doou 120 mil brincos para rastreamento de rebanho a pecuaristas locais. Até o momento, 65.902 animais utilizam os dispositivos em 89 propriedades do estado, utilizando recursos do Bezos Earth Fund.
Os primeiros frutos já estão aparecendo. Como já noticiamos aqui no Pará Terra Boa, o primeiro abate de animais rastreados aconteceu nos mê passado no estado.O lote pioneiro, de 20 machos de uma propriedade em Marabá, teve todo o seu trajeto acompanhado por uma plataforma do Programa Pecuária Sustentável do Pará.
O abate foi feito em uma unidade da Friboi com inspeção federal, garantindo a rastreabilidade completa dos animais.
Com investimento de mais de R$ 35 milhões, o Programa Acelerador JBS oferece suporte técnico, tags de identificação e ferramentas digitais a pequenos produtores. A iniciativa busca incentivar a adesão dos pecuaristas à Plataforma Pecuária Transparente, com foco em rastreabilidade.
O Programa Pecuária Sustentável do Pará tem como meta identificar individualmente todos os bovinos e bubalinos em trânsito, a partir de janeiro de 2026, e alcançar a totalidade do rebanho estadual, a partir de janeiro de 2027.
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