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Home»GENTE DA TERRA»Vale do Javari: Polícia Federal descarta mandante enquanto ONU, EUA e Europa cobram resposta a crimes
GENTE DA TERRA 20 de junho de 2022

Vale do Javari: Polícia Federal descarta mandante enquanto ONU, EUA e Europa cobram resposta a crimes

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A Polícia Federal (PF) divulgou em nota o descarte da possibilidade de haver mandantes por trás dos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips no Vale do Javari (AM). Segundo a nota, não há evidências para apoiar a teoria e os assassinatos provavelmente foram cometidos por motivos pessoais. A linha de investigação era considerada devido ao trabalho das vítimas na proteção dos indígenas da região.

A mudança na investigação foi criticada por líderes indígenas e organizações de Direitos Humanos, que acusam a PF de ignorar importantes pistas e de não investigar adequadamente o caso. Também manifestaram a preocupação quanto ao descarte da existência de mandantes levar ao encerramento da investigação sem que os verdadeiros motivos por trás dos assassinatos sejam revelados.

O jornalista britânico Dom Phillips e o servidor da Funai Bruno Pereira desapareceram no domingo (5/6), quando realizavam um percurso entre a comunidade Ribeirinha São Rafael até a cidade de Atalaia do Norte e se deslocavam de barco pelo rio Itaquaí após visita à Terra Indígena do Vale do Javari, território que tem um histórico de invasão de caçadores, pescadores e madeireiros. O desaparecimento se dá em meio ao aumento dos conflitos na região, movidos pelo garimpo ilegal, tema amplamente abordado nas reportagens do jornalista.

Na Amazônia, a bala que mata jornalistas, ativistas e indígenas é comprada com o dinheiro da grilagem, do garimpo ilegal e da madeira roubada. Sob Bolsonaro, esses crimes aumentaram seus negócios, seu poder e sua atuação e hoje estão mais preparados do que nunca para eliminar quem atravessa seu caminho, afirma Marcio Astrini, do Observatório do Clima.

Apoio de políticos?

A repercussão do assassinato da dupla expôs ao mundo a realidade vivida hoje pela Amazônia: a de uma “Terra sem lei”. Segundo o delegado da PF Alexandre Saraiva, “as regras que valem ali são as do crime organizado (…) Ali atuam organizações criminosas com apoio dos políticos locais, estaduais, e tentáculos até nas altas esferas do governo brasileiro”.

À GloboNews, Saraiva mencionou nomes de alguns destes políticos que chamou de “bancada do crime”: Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus, Jorginho Melo e Carla Zambelli.

O “tudo dominado” na Amazônia foi objeto de várias matérias e artigos nos últimos dias. O ex-secretário Nacional de Justiça no Ministério da Justiça e Segurança Pública, Vladimir Passos de Freitas, discute no site ConJur como os cartéis de drogas de Miami (EUA), Medelin (Colômbia) e Sinaloa (México), além de diversas facções nacionais do crime, foram atraídas para Amazônia pelo “enorme potencial de negócios lucrativos, como o tráfico de entorpecentes, a caça e a pesca ilegal, extração de madeira, tudo mesclado com negócios aparentemente lícitos, como hotéis e estabelecimentos comerciais que possibilitam a lavagem de dinheiro”. No artigo Freitas mostra o histórico e as razões deste processo, discutindo inclusive alguns caminhos de solução do enorme problema.

Mundo cobra

Estados Unidos e a União Europeia cobram justiça das autoridades brasileiras. O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, ofereceu condolências às famílias de Dom e Bruno e disse que os dois foram “assassinados por apoiar a conservação da floresta tropical e dos Povos Nativos”.

Price escreveu no Twitter: “Fazemos um apelo por prestação de contas e justiça: devemos fortalecer coletivamente os esforços para proteger os defensores ambientais e os jornalistas.”

Pelo lado da União Europeia, “Anna Cavazzini, eurodeputada e vice-presidente da Delegação do Parlamento Europeu para o Brasil, deixou claro que as mortes de Bruno Pereira e de Dom Phillips terão um impacto direto na relação já deteriorada do país com o bloco europeu. Ela ainda sugere que a violência é resultado direto do comportamento do presidente Jair Bolsonaro”, segundo relata Jamil Chade no UOL.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) cobrou das autoridades brasileiras. “Ataques e ameaças contra defensores de direitos humanos, ambientais e povos indígenas, incluindo aqueles em isolamento voluntário, continuam persistentes”, afirmou o órgão, por meio da porta-voz Ravina Shamdasani.

A Polícia Federal afirmou que a dupla foi morta a tiros de arma de caça. Nesta segunda-feira, 20/06, confirmaram que a embarcação usada pelas duas vítimas assassinadas foi localizada. Oito pessoas são suspeitas de participação no crime. Duas estão presas.

 

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