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Home»GENTE DA TERRA»Povo Kayapó no sul do Pará vive mesmo drama de violência do Vale do Javari
GENTE DA TERRA 23 de junho de 2022

Povo Kayapó no sul do Pará vive mesmo drama de violência do Vale do Javari

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Operação dos Kayapó junto ao Ibama apreende instrumentos irregulares usados na pesca predatória no Xingu. Foto: Instituto Raoni/Divulgação
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O assassinato do indigenista da Funai Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips no Vale do Javari (AM) serve de alerta para todos os povos indígenas do País, bem como para todos os outros defensores e estudiosos dessas comunidades. Aqui no Pará, não é diferente do que ocorre no Amazonas.

O site Repórter Brasil traz nesta quinta-feira, 23/06, o caso das ameaças feitas por um pescador armado contra os Kayapó que atuam na proteção das Terras Indígenas Menkragnoti e Badjonkore, no sul do Pará.

O paraense sabe que se tem alguém que melhor protege nossa biodiversidade, entre rios e florestas, é o povo indígena.

Há duas semanas, vigilantes indígenas patrulhavam o rio Xingu, que faz fronteira com as áreas demarcadas, quando se aproximaram de seis embarcações para repassar orientações a fim de impedir a pesca predatória, comum na região. Um dos cerca de 15 pescadores abordados, “alterado”, interrompeu os indígenas para tirar satisfações. Em tom de ameaça, o homem fez questão de exibir uma “escopeta calibre 12 de repetição”, segundo relatos da equipe de monitoramento recebidos pelo site Repórter Brasil.

“O pescador usou as mesmas falas que vimos na TV no caso do Vale do Javari. Ele disse que a área não é dos indígenas, que eles tinham o direito de pescar ali e que o acesso deles não pode ser impedido”, denunciou um dos membros do grupo de proteção, cuja identidade foi mantida sob sigilo.

Embora as ameaças de pescadores não sejam uma novidade, a intimidação com uso de armas de fogo foi um ato inédito desde que os indígenas iniciaram um patrulhamento permanente naquele ponto do Xingu, em 2019, a fim de acabar com a pesca predatória.

“Nossa equipe está lá para fiscalizar a pesca ilegal, mas os invasores ficam com raiva quando não deixamos eles pescarem”, contou ao site o cacique Megaron Txucarramãe, uma das lideranças Kayapó.

“Não temos nenhum apoio da Funai [Fundação Nacional do Índio] no monitoramento, nenhuma ajuda para fiscalizar pescadores, caçadores, garimpeiros, madeireiros. A Funai não está fazendo nada, e nós estamos preocupados com o nosso pessoal lá”, acrescentou.

Como as autoridades do Estado não garantem a segurança das aldeias, os indígenas fazem por conta própria, ou com apoio de servidores comprometidos do Ibama e da Funai, esse trabalho de vigilância contra todo tipo de invasor, como caçadores, pescadores, garimpeiros, grileiros e madeireiros.

Pesca ilegal

Os Kayapó realizaram duas grandes operações contra a pesca ilegal em 2018 e 2019, informa o Repórter Brasil. Em uma delas, foram apreendidas seis armas de fogo, sete embarcações e 370 quilos de peixe. Em outra, um pescador foi flagrado com 11 caixas térmicas com cerca de 230 kg de peixe, além de 11 redes de pesca montadas, segundo outro membro da equipe de fiscalização. No Brasil, é proibida a pesca esportiva com o uso de armadilhas, como redes.

Além das ameaças aos povos das Terras Indígenas Menkragnoti e Badjonkore, a violência ronda também uma área vizinha, a TI Kapôt Nhinore, onde nasceu o cacique Raoni.

Rota da bala

A principal preocupação dos indígenas é com uma estrada clandestina que sai da Vila Mandi, um distrito de Santana do Araguaia (PA), e chega até muito próximo das terras indígenas no Xingu. Esse é o principal canal usado pelos pescadores que praticam a pesca ilegal na região. Os animais e peixes capturados irregularmente são posteriormente escoados pela mesma estrada para o sudeste do Pará, região de garimpo ilegal.

A TI Capoto-Jarina, também no Xingu, vizinha a Menkragnoti e onde vive hoje Raoni, chegou a sofrer ataques a tiros em agosto de 2020, quando uma barreira sanitária montada pelos indígenas em uma estrada local para evitar a propagação do coronavírus foi alvo de ao menos 29 disparos. As suspeitas apontavam para o envolvimento de ruralistas da região, já que a barreira estava impedindo o acesso de sojeiros a uma balsa que passa sobre o Xingu e por dentro da terra indígena até chegar à BR-163.

Fonte: Repórter Brasil

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