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Home»GENTE DA TERRA»Pesquisadora escala as árvores gigantes da Amazônia para estudar os impactos da seca na floresta
GENTE DA TERRA 14 de maio de 2025

Pesquisadora escala as árvores gigantes da Amazônia para estudar os impactos da seca na floresta

Deliane Penha avaliou o comportamento de diferentes espécies e como elas resistem à falta de chuvas
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Deliane Penha faz pesquisas em florestas do Tapajós. Foto: Arquivo pessoal
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Descobrir os mistérios que mantêm a imensidão de verde que cobre a Amazônia mesmo durante os períodos de secas intensas foi o que motivou a pesquisadora Deliane Penha a enfrentar o antigo medo de altura. Hoje, ela escala com tranquilidade e muita técnica árvores de mais de 30 metros de altura de onde colhe informações que ajudam a entender como a floresta resiste a extremos climáticos.

Graduada em ciências biológicas, mestre em recursos naturais da Amazônia e doutora em sociedade, natureza e desenvolvimento, a paraense Deliane Penha nasceu no município de Óbidos, tem 39 anos e se dedica a estudar as características de mortalidade das plantas. Em tempos de mudanças climáticas, a resposta para a questão é ainda mais importante, já que ajuda a saber mais sobre o comportamento da floresta em momentos críticos.

A estratégia de pesquisa nas alturas é necessária para confrontar as hipóteses sugeridas pelos dados de satélites e modelos matemáticos. De acordo com esses modelos, durante a seca, as árvores limitam a perda de água pelas folhas, captando mais carbono para se manter hidratadas.

Porém, Deliane mostrou que há diversos fatores relacionados à interação das árvores com o ar, a mata e o solo que influenciam na resistência ou vulnerabilidade delas. Além disso, um estudo assinado por ela e colegas revela que o tamanho das árvores também é determinante para saber quais plantas são mais afetadas.

Deliane Cunha destaca importância do conhecimento para a conservação da Amazônia. Foto: Arquivo pessoal

Espécies mais altas como o cambará ou quarubarana (Erisma uncinatum) e as outras árvores altas, que formam o chamado dossel, conseguem se manter verdes e hidratadas por causa de suas raízes que chegam a até sete metros de profundidade. Dessa forma, elas alcançam reservatórios de água e mantêm a vitalidade mesmo quando a superfície está seca.

“As árvores percebem o calor e se regulam. É como se pensassem ‘nossa está muito quente aqui em cima, não podemos perder água’. Elas então fecham seus poros, os estômatos, que ficam na folha e são a principal via de trocas gasosas entre a planta e o ambiente, como a de CO2 e a saída de água”, explicou Deliane em entrevista a O Globo.

Já as árvores do dossel intermediário, que chegam a 20 metros de altura, conseguem se manter vivas devido à proteção do sol e do vento que recebem das árvores maiores. É o que ocorre, por exemplo, o breu-branco (Protium apiculatum), cuja essência é usada em produtos medicinais e rituais religiosos.

Árvoress menores sofrem mais

As mais afetadas são espécies de menor porte, como é o caso da canela-de-jacamim (Rinorea pubiflora), que normalmente não passa da altura do telhado de uma casa. Segundo a pesquisadora, embora essas árvores tenham menor contato com o sol e o vento, elas dependem da água superficial, vinda da chuva. Na estação seca, quando diminui a frequência de chuvas, elas sofrem mais porque também não conseguem acessar reservatórios profundos.

“É preciso entender como a floresta funciona e o papel dela na manutenção do clima. O que destrói a floresta é o desmatamento, as queimadas. Contra isso a floresta não tem proteção”, ressalta Deliane, que atualmente coordena o projeto Niaras do Tapajós.

A iniciativa atua na área da divulgação científica e promove também discussões sobre dificuldades no meio acadêmico, principalmente relacionadas à saúde mental, oferecendo apoio para estudantes da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Para conhecer mais do trabalho, clique aqui.

Amazônia árvores floresta mudanças climáticas Niaras do Tapajós PRINCIPAL seca
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