Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Amazônia enfrenta um rápido crescimento de temperaturas extremas, aponta relatório

MEIO AMBIENTE

Tecnologia e ancestralidade: Ilha do Combú ganha 5G e Rota Turística

COP30

Lula e Helder inauguram Parque Linear da Nova Doca, uma das vitrines da COP30

COP30
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Amazônia enfrenta um rápido crescimento de temperaturas extremas, aponta relatório
  • Tecnologia e ancestralidade: Ilha do Combú ganha 5G e Rota Turística
  • Lula e Helder inauguram Parque Linear da Nova Doca, uma das vitrines da COP30
  • ‘Para cuidar do planeta Terra, a gente começa cuidando da cidade sede da COP’, diz Lula
  • Lula diz que Belém terá a COP da verdade, sem esconder problemas da Amazônia
4 de outubro de 2025
Pará Terra Boa Pará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»GENTE DA TERRA»Pesquisadora escala as árvores gigantes da Amazônia para estudar os impactos da seca na floresta
GENTE DA TERRA 14 de maio de 2025

Pesquisadora escala as árvores gigantes da Amazônia para estudar os impactos da seca na floresta

Deliane Penha avaliou o comportamento de diferentes espécies e como elas resistem à falta de chuvas
WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Deliane Penha faz pesquisas em florestas do Tapajós. Foto: Arquivo pessoal
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

Descobrir os mistérios que mantêm a imensidão de verde que cobre a Amazônia mesmo durante os períodos de secas intensas foi o que motivou a pesquisadora Deliane Penha a enfrentar o antigo medo de altura. Hoje, ela escala com tranquilidade e muita técnica árvores de mais de 30 metros de altura de onde colhe informações que ajudam a entender como a floresta resiste a extremos climáticos.

Graduada em ciências biológicas, mestre em recursos naturais da Amazônia e doutora em sociedade, natureza e desenvolvimento, a paraense Deliane Penha nasceu no município de Óbidos, tem 39 anos e se dedica a estudar as características de mortalidade das plantas. Em tempos de mudanças climáticas, a resposta para a questão é ainda mais importante, já que ajuda a saber mais sobre o comportamento da floresta em momentos críticos.

A estratégia de pesquisa nas alturas é necessária para confrontar as hipóteses sugeridas pelos dados de satélites e modelos matemáticos. De acordo com esses modelos, durante a seca, as árvores limitam a perda de água pelas folhas, captando mais carbono para se manter hidratadas.

Porém, Deliane mostrou que há diversos fatores relacionados à interação das árvores com o ar, a mata e o solo que influenciam na resistência ou vulnerabilidade delas. Além disso, um estudo assinado por ela e colegas revela que o tamanho das árvores também é determinante para saber quais plantas são mais afetadas.

Deliane Cunha destaca importância do conhecimento para a conservação da Amazônia. Foto: Arquivo pessoal

Espécies mais altas como o cambará ou quarubarana (Erisma uncinatum) e as outras árvores altas, que formam o chamado dossel, conseguem se manter verdes e hidratadas por causa de suas raízes que chegam a até sete metros de profundidade. Dessa forma, elas alcançam reservatórios de água e mantêm a vitalidade mesmo quando a superfície está seca.

“As árvores percebem o calor e se regulam. É como se pensassem ‘nossa está muito quente aqui em cima, não podemos perder água’. Elas então fecham seus poros, os estômatos, que ficam na folha e são a principal via de trocas gasosas entre a planta e o ambiente, como a de CO2 e a saída de água”, explicou Deliane em entrevista a O Globo.

Já as árvores do dossel intermediário, que chegam a 20 metros de altura, conseguem se manter vivas devido à proteção do sol e do vento que recebem das árvores maiores. É o que ocorre, por exemplo, o breu-branco (Protium apiculatum), cuja essência é usada em produtos medicinais e rituais religiosos.

Árvoress menores sofrem mais

As mais afetadas são espécies de menor porte, como é o caso da canela-de-jacamim (Rinorea pubiflora), que normalmente não passa da altura do telhado de uma casa. Segundo a pesquisadora, embora essas árvores tenham menor contato com o sol e o vento, elas dependem da água superficial, vinda da chuva. Na estação seca, quando diminui a frequência de chuvas, elas sofrem mais porque também não conseguem acessar reservatórios profundos.

“É preciso entender como a floresta funciona e o papel dela na manutenção do clima. O que destrói a floresta é o desmatamento, as queimadas. Contra isso a floresta não tem proteção”, ressalta Deliane, que atualmente coordena o projeto Niaras do Tapajós.

A iniciativa atua na área da divulgação científica e promove também discussões sobre dificuldades no meio acadêmico, principalmente relacionadas à saúde mental, oferecendo apoio para estudantes da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Para conhecer mais do trabalho, clique aqui.

Amazônia árvores floresta mudanças climáticas Niaras do Tapajós PRINCIPAL seca
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorAeroporto de Belém ganhará hotel para receber participantes da COP30
Próximo Artigo COP30 aposta em enviados especiais para ampliar participação da sociedade

Você pode gostar também de

MEIO AMBIENTE

Amazônia enfrenta um rápido crescimento de temperaturas extremas, aponta relatório

COP30

‘Para cuidar do planeta Terra, a gente começa cuidando da cidade sede da COP’, diz Lula

COP30

Lula diz que Belém terá a COP da verdade, sem esconder problemas da Amazônia

ECONOMIA

Saiba o que são CRAs e como elas podem gerar lucro para o produtor

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR