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Home»GENTE DA TERRA»Floresta nativa preservada protege gado do calor extremo em fazenda de Paragominas
GENTE DA TERRA 29 de setembro de 2023

Floresta nativa preservada protege gado do calor extremo em fazenda de Paragominas

Na Marupiara, os efeitos das altas temperaturas são amenizados graças à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
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Mauro Lúcio Costa acredita que produção rural ganha com preservação da floresta. Foto: Divulgação
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A onda de calor decorrente do El Niño tem afetado a população de norte a sul do Brasil. Nesse cenário de estresse térmico, os animais costumam sofrer muito, mas essa não é a realidade da Fazenda Marupiara, localizada no município de Paragominas. No local, os efeitos das altas temperaturas são amenizados devido à ampla cobertura vegetal do imóvel que adota a estratégia do sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

Com 4.356 hectares, a fazenda tem 80% de áreas de preservação permanente e reserva legal protegidas, seguindo as determinações do Código Florestal. Já os 20% restantes são destinados à agropecuária.

“A ideia não é só ter mais sombra para proteger da onda de calor. Eu sou a favor de ter alto índice de reserva legal para não emitir mais carbono. O foco maior é biodiversidade. Todos os plantios que fazemos não é só para gerar sombra, é para proteger a riqueza da floresta”, afirma o proprietário Mário Lúcio Costa.

Essa característica preservada garante um ambiente de bem-estar tanto para o rebanho de aproximadamente 1.700 animais quanto para os trabalhadores do empreendimento, conforme avalia o fazendeiro.

“Quando a gente fala de bem-estar, temos que pensar no sentido mais amplo. A gente usa essa ideia para ter mais áreas de sombra para o gado, mas também para promover uma melhor condição para todas as pessoas que trabalham na propriedade”, pontua.

A fazenda tem 80% de áreas de preservação permanente e reserva legal protegidas. Foto: Arquivo pessoal

Mauro Lúcio é hoje uma figura de referência no estado quando se trata de pecuária sustentável. Em 2002, ele iniciou o plantio de árvores nativas. Anos depois, quando Paragominas foi alvo da operação Arco de Fogo de combate ao desmatamento e das ações que levaram Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Carne, o produtor resolveu apostar em uma estratégia diferenciada focada em bem-estar animal, manejo, intensificação de pastagens e preservação de áreas florestais.

O que é e o que se ganha com o ILPF?

Essa abordagem de diversificação da produção, que contempla agricultura, pecuária e silvicultura ou florestas plantadas é conhecida como ILPF. Dentro desse sistema há diversas combinações possíveis, sendo uma delas a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), em que os componentes agrícola e pecuário são desenvolvidos em regime de rotação, consórcio ou sucessão.

Na Marupiara, em 2002, iniciou-se o plantio de árvores nativas. Foto: Arquivo pessoal

No caso da fazenda Marupiara, há 880 hectares dedicados à produção rural, dos quais 60% são ocupados principalmente com plantio de soja e 40% com gado. Atualmente, são cinco animais por hectare, mas a meta é investir em tecnologia e chegar a 10 cabeças por hectare. Para o empresário, há muitos ganhos quando se percebe a interação e a complementaridade entre cada segmento.

“Nós precisamos ter aumento de produtividade e um dos caminhos que vejo para isso é recuperar a qualidade do rebanho para que ele possa ser vendido mais jovem. Para isso temos que melhorar a dieta, temos que investir na agricultura para ter grãos e ter um acabamento melhor, procuramos melhorar a genética dos animais, além do incremento na biodiversidade e na questão social. Tudo isso gera agregação de valor”, comenta Mauro Lúcio.

Nesse sentido, o pecuarista diz que pretende ser um agente de uma revolução no campo por meio de um enfoque social. A proposta de Mauro Lúcio é aproveitar as pesquisas e experimentos gerados pelas instituições da região para treinar e capacitar pequenos produtores com metodologias mais produtivas e que sejam aliadas do meio ambiente.

“O nosso olhar tem que ser muito maior. Eu penso que quando você faz boas práticas, os ganhos vão surgindo de vários lados e um deles é a valorização do trabalho. Isso não tem preço”, destaca o fazendeiro.

Por Fabrício Queiroz

LEIA MAIS:

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bem-estar animal Fazenda Marupiara ILPF Paragominas pecuária
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