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Home»GENTE DA TERRA»Família em Juruti gera renda e empregos após substituir fogo por sistema agroflorestal e restauração
GENTE DA TERRA 20 de julho de 2022

Família em Juruti gera renda e empregos após substituir fogo por sistema agroflorestal e restauração

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Família Soares lucra com hortaliças, frutas, doces e outros produtos em cidade da bauxita. Foto: WRI Brasil
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Por Gisele Coutinho

A vida da família Soares mudou após abolir o fogo de sua propriedade em Juruti (PA), na divisa com o Amazonas, em 2019, para produção de mandioca. De lá para cá, os rendimentos aumentaram, o solo ficou mais fértil e o quintal encheu de frutas, hortaliças e diferentes tipos de madeira, em plena terra conhecida pela exploração da bauxita pela Alcoa. É o que contou Marliane Chargas Soares, uma das filhas, ao Pará Terra Boa, na terça-feira, 19/7.

Essa transformação foi possível após apoio técnico do Programa de Florestas da WRI Brasil (World Resources Institute). Além de parar com o fogo, a família passou a cultivar não só a mandioca, mas várias outras espécies no conhecido Sistema Agroflorestal (SAF), que é uma forma de uso e ocupação do solo em que árvores são plantadas ou manejadas em associação com culturas agrícolas ou forrageiras. Por lá, já tem cumaru, cedro, pau-rosa e andiroba para reflorestar, além de frutas, hortaliças, temperos, castanhas, geleias e doces.

Marliane deseja reflorestar todas as áreas degradadas da propriedade da família e expandir esse trabalho aos vizinhos, já que de cada 4 hectares desmatados no Brasil, 1 está no Pará, conforme você pode ler aqui.

“Quero que mais pessoas possam abraçar a causa de trabalhar com sistemas agroflorestais, é muito proveitoso e você não ajuda só sua família, mas todo o ecossistema. É um jeito de contribuir fazendo sua parte. Hoje podemos observar que com os SAFs você não trabalha apenas com uma cultura e sim com diversas culturas em um mesmo local para agregar valor”, disse ela, destacando a importância do conhecimento adquirido pela família com os técnicos da WRI.

Rendimentos

As vendas pelo WhatsApp da família Soares não param. Marliane conta que há muito trabalho diariamente. A família toda cuida de tudo, da roça à administração do negócio rural. De vez em quando, inclusive, é preciso até contratar mão de obra terceirizada para dar uma força.

Etapas como da coleta de sementes, produção de mudas, plantio, assistência técnica, manutenção e monitoramento da área restaurada estão entre atividades que geram empregos diretos e indiretos e renda.

Estudos apontam que a restauração florestal no Brasil gera 0,42 emprego por hectare restaurado, o que equivale a um emprego criado a cada dois campos de futebol restaurados ou 42 empregos a cada 100 hectares restaurados.

Reviravolta

Muitas propriedades pelo Brasil afora usam o fogo na preparação das áreas, a chamada coivara, técnica milenar de plantio. Depois de aberta uma área de floresta com a queimada e derrubada de árvores, muitas nativas e valiosas no mercado, vem o preparo para produzir.

No caso da família Soares, o uso do fogo era para preparar terreno para plantar mandioca por um período de dois ou três anos. Só que o fogo deixa o solo pobre de nutrientes, o que resulta em uma produção menor. Sem falar que muitas vezes o fogo se alastra por outras áreas de floresta. Uma área da propriedade de Juruti que antes produzia apenas mandioca por dois anos, agora terá a produção diversificada por 30 anos, sem uso do fogo.

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