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Home»GENTE DA TERRA»COP do acolhimento: o que os visitantes estrangeiros levam de Belém
GENTE DA TERRA 21 de novembro de 2025

COP do acolhimento: o que os visitantes estrangeiros levam de Belém

Uma alemã, dois neozelandeses e um nepalês contam como mergulharam na cultura amazônida nestes dias de COP30
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Grupo de Neozelandezes durante visita à Ilha do Combu, em Belém. Foto: Arquivo Pessoal
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A COP30 em Belém resgatou algo essencial em conferências do clima: o envolvimento da sociedade civil. Após três edições realizadas sob forte restrição nos países-sede, o evento no Brasil devolveu a oportunidade para as manifestações e a expressão pública ocorrerem. Com isso, Belém se tornou o palco para mostrar, na prática, a famosa receptividade brasileira e a capacidade de integrar o público ao debate global do clima.

Entre as curiosidades provocadas pelo ‘choque’ cultural, o Pará Terra Boa já foi atrás de depoimentos de visitantes que se sentiram à vontade para trilhar seus próprios caminhos na capital paraense. Mas o que as delegações levarão como principal lembrança de Belém?

“Cada COP é uma oportunidade de conhecer a cultura e a realidade de cada sede. Ver que não fizeram separação entre o público da COP30 e os moradores daqui foi um grande acerto”, conta Alica Rogova.

A ativista alemã Alica Rogova viralizou na capital paraense durante sua participação da COP30, ou melhor, nas horas vagas da longa jornada de afazeres da conferência. A jovem, que chegou a Belém como pouco mais de 900 seguidores, chega ao último dia de conferência com quase 25 mil seguidores.

Tudo começou com vídeos de Alica dançando em festas de aparelhagem. Em uma semana, ela conquistou fãs e começou a tirar fotos com admiradores. Embora ache curioso o fato de ter viralizado, ela já sabe o que fazer com a fama instantânea.

“Compartilho ainda mais posts sobre as causas que me trouxeram aqui, este é o momento perfeito de dar ainda mais visibilidade para a urgência de falar sobre o meio ambiente e sobre os povos menos favorecidos”, diz.

Alica comenta que a “fama” conquistada na COP30 se deve ao acolhimento dos paraenses, que a encheram de presentes e até convites para ficar mais tempo na cidade.

Alica faz questão de tirar selfie com paraenses durante a COP30. Foto: Reprodução/Instagram

“Vocês são muito gentis e carinhosos. Já recebi frutas, pelúcias e convites para passar mais tempo na cidade. Antes dos vídeos, as pessoas já eram muito cuidadosas comigo e com outras pessoas que não falam português”, conta.

O cuidado dos paraenses com os novos visitantes também foi relatado pelo grupo de jovens Maori Te Kahu Pōkere, da Nova Zelândia.

Na última semana, eles geraram repercussão, no Brasil, após fazerem o Haka, um ritual daquele país, na Ilha do Combu.

Anahera conta que, tradicionalmente, o haka é usado para intimidar inimigos nas batalhas, mas atualmente também é utilizado como forma de dar boas-vindas ou mostrar respeito. E foi essa a intenção do gesto com os paraenses.

Anahera Nin. Foto: Arquivo Pessoal

“Naquele momento (do vídeo), sentimos profunda conexão com a Ilha e seus moradores e ficamos agradecidos por nos receberem. Mesmo vivendo em lugares opostos, temos muito em comum. Estamos expressando diante dos nossos ancestrais o respeito que os povos dessas ilhas merecem”, conta.

Taane explica que conhecer Belém foi algo muito esperado pelo grupo, especialmente a Ilha do Combu, que pesquisaram diversas informações pelas redes sociais.

“O Brasil é mundialmente famoso pelo seu povo, mas quando falam da Amazônia, falam como se fosse um povo de uma nação separada e isso chamou a nossa atenção. Quando anunciaram a sede da COP, pesquisamos o que seria bom conhecer e nos aproximamos pelas ilhas e a história dos ribeirinhos, que estão aqui há muito tempo e lutam igual a nós para manter suas tradições e o direito de existir em seu território”, conta.

Taane diz que as COPs costumam ser cansativas e os resultados podem ser frustrantes, mas estar com pessoas, com às quais se cria uma conexão, ajuda a vencer parte dos obstáculos e frustrações, trazendo um sentimento de comunhão.

Taane Aruka. Foto: Arquivo Pessoal

“Eu só me sinto tão bem assim em casa. Belém e a Amazônia trouxeram paz para nosso coração. Os traços dos rostos das pessoas, a forma de falar, as paisagens, a chuva. Você se sente menos desamparado quando está perto de pessoas onde você consegue se ver e se sentir não um estrangeiro, mas um amigo”, conta.

Quem também se conectou com a cultura paraense foi Prakash, do Nepal. Ele diz que se encantou ao ver esculturas de animais pela rua e o ato o fez lembrar da própria casa, onde alguns animais são sagrados. Os festivais religiosos que elevam alguns animais como seres veneráveis tem a ver com a forte influência da cultura hindu.

Prakash Thapa, visitante do Nepal. Foto: Arquivo Pessoal

“Os animais são símbolos de lealdade, fertilidade, prosperidade e sustento. Temos templos dedicados a alguns animais como macacos, bois e vacas, além de ter dias dedicados especialmente a eles durante nossos festivais”, explica.

As esculturas vistas por Prakash fazem parte da Jaguar Parade, exposição que reúne 50 esculturas de onças-pintadas, criadas por artistas paraenses, que unem arte, cultura e conscientização ambiental.

Um vídeo publicado pelo nepalês no Boulevard da Gastronomia, complexo de bares e restaurantes próximo a Estação das Docas, um dos principais cartões postais da cidade, chegou a 20 mil visualizações e centenas de comentários falando sobre Belém.

“Recebi muitas mensagens desejando que minha visita à cidade fosse boa. Em outro momento, alguns jovens falaram comigo na Green Zone e me deram recomendações de onde ir. Em alguns países, você pode ter impressões diferentes se comparar como os moradores agem na Internet e na vida real, mas aqui o acolhimento é igual”, diz.

Prakash recorda experiências negativas em COPs, quando sentiu olhares de preconceito e um tratamento diferente, mas diz que isso não existe na COP de Belém, de onde sairá com boas impressões em todos os aspectos:

“Dependendo do país (sede da COP), é comum olharem de forma duvidosa para nós (com aparência semelhante aos indianos), geralmente com algum preconceito, principalmente pela origem. Mas aqui me senti em uma versão da minha casa: pessoas acolhedoras, sorridentes e curiosas”.

Para os quatro visitantes, um desejo é unânime: voltar ao Pará após a COP30 e torcer para um desfecho positivo nas negociações, principalmente ao presenciar, com os próprios olhos, que o estado possui uma população que se preocupa com o meio ambiente e torce pela preservação das suas tradições.

“A chuva cai com hora marcada, isso é um presente dos céus, um presente diário. Não devemos permitir que essa tradição acabe por causa da crise climática”, destaca Anahera.

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