Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Barco cultural Banzeiro da Esperança traz lideranças amazônicas para a COP30

COP30

Cúpula do Clima antecede a COP30 com 143 países participantes confirmados

COP30

Campanha cobra financiamento direto a comunidades que cuidam da floresta

MEIO AMBIENTE
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Barco cultural Banzeiro da Esperança traz lideranças amazônicas para a COP30
  • Cúpula do Clima antecede a COP30 com 143 países participantes confirmados
  • Campanha cobra financiamento direto a comunidades que cuidam da floresta
  • Financiamento climático é insuficiente para conter emissões em alta, alerta relatório da ONU
  • Desmatamento na Amazônia recua 11% e registra menor taxa em 11 anos
31 de outubro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»ECONOMIA»Terras em áreas desmatadas na Amazônia e Matopiba perdem 25% do valor
ECONOMIA 18 de fevereiro de 2022

Terras em áreas desmatadas na Amazônia e Matopiba perdem 25% do valor

WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Foto: Ascom/Semas-PA
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

Se você derrubar todas as árvores do seu quintal, sua terra valerá 25% menos se estiver localizada na Amazônia Legal ou na região chamada de Matopiba (que compreende os Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Se sua terrinha estiver em outras partes do País, a desvalorização da terra por causa da derrubada das espécies pode ser de 5%.

Em reais, a desvalorização da terra brasileira por causa do desmatamento chegou a um total de R$ 136,7 bilhões (5% do valor da terra) em 2017, o equivalente a uma redução média de R$ 391 por hectare. Já nos municípios onde houve registro de expansão da fronteira agropecuária, situados predominante na Amazônia Legal e Matopiba, a desvalorização chegou a R$ 83,5 bilhões (25% do valor da terra em 2017), o equivalente a uma redução média de preço de R$ 985 por hectare.

Em nosso Pará, o preço do hectare de terra em São Félix do Xingu  – município com maior depreciação – foi de R$ 2.476 em 2017. Sem o desmatamento dos anos anteriores, o preço teria chegado a R$ 6.606,00 por hectare, uma perda gigantesca.

Apesar do efeito geral de depreciação do preço da terra, os maiores valores observados estão concentrados em poucos municípios e produtores. 61 municípios (1,15%) acumularam metade (50%) da depreciação total da terra no País.

Os dados fazem parte do estudo “Como o Agro se beneficia do desmatamento? ”, idealizado pelo Instituto Escolhas e divulgado na quinta-feira, 17/02, que analisou esse mercado com dados de 2011 a 2014, mas com reflexos em 2017. A desvalorização das propriedades rurais, como um todo, atingiu 93,5% dos municípios brasileiros.

Para a gerente de Portfólio do Instituto Escolhas, Jaqueline Ferreira, o estudo comprova que “o desmatamento ocorrido na fronteira agrícola, na Amazônia e no Cerrado, deprecia o preço de terras do País como um todo, funcionando como uma espécie de subsídio ou desconto para aqueles produtores que têm como estratégia a incorporação de novas áreas para o aumento da produção. Já os produtores que apostam no aumento da produtividade de suas áreas, saem perdendo com o desmatamento, uma vez que têm o preço suas terras depreciadas”.

Ao mostrar que poucos ganham muito com a depreciação do preço da terra, o estudo traz mais uma evidência de que o desmatamento prejudica o setor.

“Ainda assim, a maior parte do agro se esquiva de adotar medidas concretas para se desvincular do desmatamento, como a rastreabilidade de todos os fornecedores das cadeias produtivas ou o registro e georreferenciamento das propriedades. Ou, ainda mais grave, é comum ver lideranças do setor defendendo ou tolerando silenciosamente o desmonte da legislação ambiental e a rotina de atos de regularização fundiária que premiam quem desmata”, diz Jaqueline Ferreira.

Impacto em produtos

O desmatamento também impactou os preços dos produtos agropecuários. No caso da soja, foi observada uma desvalorização total de R$ 6,67 bilhões do valor bruto de produção do País em 2017, com a redução de R$ 3,1 (-4,5%) no preço médio da saca de 60 kg.

“O estudo também mostra que o impacto negativo no valor do preço da terra causado por desmatamento é inferior ao impacto positivo causado por outros fatores, como acesso a infraestrutura, orientação técnica e características biofísicas da terra. O que só reforça a importância de se investir em fatores de produtividade e, ao mesmo tempo, promover o fim do desmatamento” afirma Jaqueline.

O estudo

O valor de mercado de um pedaço de terra é influenciado por diversos fatores, como a infraestrutura, a proximidade de cidades, passando por disponibilidade de água para irrigação e o acesso a orientação técnica.

A partir do desenvolvimento de modelagens espacial e econométrica inéditas – que utilizou dados sobre o preço da terra, a agropecuária e a mudança de uso da terra no país entre os períodos de 2006 a 2017 – o estudo isolou o desmatamento e a consequente incorporação de terras para uso agropecuário dos demais fatores que influenciam o preço da terra. Com isso, foi possível observar o seu efeito no preço da terra e dos produtos agrícolas.

O estudo, idealizado e coordenado pelo Instituto Escolhas, foi executado por uma equipe interdisciplinar de pesquisadores da Esalq/USP, formada por Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho, Gerd Sparovek, Adauto Brasilino Rocha Junior, Alberto Barreto, Arthur Fendrich e Giovani William Gianetti.

Clique aqui para acessar o sumário executivo – “Como o Agro se beneficia do desmatamento?”

Fonte: Instituto Escolhas

desmatamento Instituto Escolhas terra valor
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorComissão aprova projeto de acesso a crédito rural a agricultor familiar de Marajó
Próximo Artigo Pesquisadores desenvolvem arroz de ciclo precoce que consome 8% menos água

Você pode gostar também de

MEIO AMBIENTE

Desmatamento na Amazônia recua 11% e registra menor taxa em 11 anos

ECONOMIA

Paraenses são destaque no maior evento de chocolate e cacau da Europa

MEIO AMBIENTE

Pará tem potencial de gerar US$ 292 bilhões ao ano com reversão do desmatamento

MEIO AMBIENTE

Desmatamento coloca captura de carbono na Amazônia em risco, diz estudo

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR