Close Menu
Pará Terra BoaPará Terra Boa
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
  • SOBRE
  • CONTATO
Últimas notícias

Mortes causadas pelo calor podem dobrar nos próximos 20 anos

MEIO AMBIENTE

Veja como será o transporte até a Blue Zone, área restrita da COP30 em Belém

COP30

Pará registra em setembro o menor índice de alertas de desmatamento em oito anos

MEIO AMBIENTE
Facebook Instagram LinkedIn
1.
  • Mortes causadas pelo calor podem dobrar nos próximos 20 anos
  • Veja como será o transporte até a Blue Zone, área restrita da COP30 em Belém
  • Pará registra em setembro o menor índice de alertas de desmatamento em oito anos
  • Brasil propõe resposta global contra incêndios florestais
  • ‘COP é o lugar para resolver financiamento climático’, diz economista
17 de outubro de 2025
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Facebook Instagram
  • COP30
  • GENTE DA TERRA
  • ECONOMIA
  • AGRICULTURA
  • MEIO AMBIENTE
  • CULTURA
Pará Terra BoaPará Terra Boa
Home»ECONOMIA»Tambaqui pode virar commodity brasileira no mercado global de pescado, aponta estudo
ECONOMIA 16 de fevereiro de 2022

Tambaqui pode virar commodity brasileira no mercado global de pescado, aponta estudo

WhatsApp Facebook LinkedIn Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas Email
Tambaqui consegue destaque no mercado global
Compartilhar
WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email

Um peixe com grande produção de filhotes, altas taxas de crescimento, dieta majoritariamente vegetariana, resistência a baixas quantidades de oxigênio na água e com demanda no mercado é o sonho de qualquer piscicultor, conforme matéria publicada, na quinta-feira 10/02, por André Julião, no site da FAPESP.

Sem que houvesse grandes investimentos em inovação e melhoramento genético, o tambaqui (Colossoma macropomum) reuniu essas características e alcançou uma produção anual de 100 mil toneladas no Brasil, atrás apenas da tilápia, com cerca de 500 mil toneladas.

A diferença é que a espécie africana foi alvo de um grande programa de melhoramento a partir dos anos 1980, na Ásia. A variedade melhorada – conhecida como GIFT (sigla em inglês para tilápia de criação geneticamente melhorada) – é produzida hoje em 14 países, incluindo o Brasil, que tem ainda uma cadeia de empresas dedicadas à pesquisa e desenvolvimento de produtos voltados a esse mercado.

Por causa de suas características naturais, o tambaqui, peixe nativo dos rios amazônicos, é apontado por pesquisadores como dono de um potencial no mercado não apenas nacional, como global, podendo se tornar uma verdadeira commodity brasileira. No entanto, faltam investimentos em inovação, apontam pesquisadores em artigo publicado na revista Reviews in Aquaculture.

“Um peixe amazônico, com dieta 75% vegetariana e manejo muito fácil, tem um enorme potencial como produto sustentável, num momento em que a aquicultura está sob ataque por conta dos impactos no meio ambiente causados, por exemplo, pela cultura do salmão, primeiro peixe a se tornar uma commodity internacional”, conta Alexandre Hilsdorf, professor e pesquisador do Núcleo Integrado de Biotecnologia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), primeiro autor do estudo.

O trabalho reúne o conhecimento mais recente sobre diversos aspectos da cultura do tambaqui, desde a história da produção no Brasil – as primeiras tentativas de domesticação datam ainda dos anos 1930 –, passando pelos sistemas de produção, genética, nutrição, doenças, até os métodos de processamento.

Melhoramento genético

Parte da produção científica sobre o peixe nos últimos anos foi apoiada pela FAPESP, que financiou pesquisas de alguns dos autores do trabalho, como o próprio Hilsdorf, coordenador do projeto “Estudo integrado de genética quantitativa e genômica para caraterísticas de interesse zootécnico em tambaquis (Colossoma macropomum)”.

O pesquisador foi um dos responsáveis pelo sequenciamento e pela análise do genoma da espécie, publicado em setembro de 2021. Hilsdorf coordenou ainda estudo que caracterizou tambaquis sem espinhas intermusculares – aquelas em forma de “Y” que ocorrem dentro da carne de algumas espécies. Outro trabalho identificou genes possivelmente associados à ausência dessas espinhas no tambaqui (leia mais em: revistapesquisa.fapesp.br/o-genoma-do-tambaqui/).

Em trabalho anterior, seu grupo estimou parâmetros genéticos de várias características do tambaqui, como os que determinam a área do lombo, um dos cortes mais apreciados pelos consumidores. Reunidos, os trabalhos estabelecem parâmetros científicos para o desenvolvimento de variedades genéticas melhoradas para o mercado.

“O lombo suíno, por exemplo, foi alvo de melhoramento genético. As raças de porco que temos hoje no Brasil foram selecionadas de forma a terem a capa de gordura reduzida e a área de lombo aumentada. O melhoramento pode fazer com que os cortes de tambaqui chamados de lombo, banda e costela resultem em produtos ainda melhores que os atuais”, explica o pesquisador.

Manaus é o principal mercado consumidor de tambaqui. Enquanto nos anos 1970 a cidade dependia quase totalmente da pesca para suprir a demanda pelo peixe, hoje tem nos piscicultores de Estados vizinhos – Acre, Rondônia e Roraima – seus principais fornecedores.

Nos restaurantes manauaras, o peixe, que retirado da natureza chega facilmente a dez quilos, foi substituído pelos juvenis criados em cativeiro, com dois a três quilos. “Os donos de restaurante preferem este último, pois é um produto mais padronizado”, diz Hilsdorf.

Falta investimento

Paradoxalmente, as características que fazem do animal tão vantajoso para criação em cativeiro acabam afastando investimentos em melhoramento. As matrizes, peixes que servem como reprodutores, ainda hoje são adquiridas de outros piscicultores ou mesmo capturadas na natureza.

A grande produção de alevinos (filhotes) e o crescimento rápido em relação a outras espécies (pode chegar a dois quilos em um ano), além da resistência a ambientes com pouco oxigênio, fazem com que os produtores não invistam em melhoramento.

“Não investir porque a espécie já tem um bom desempenho é um raciocínio errôneo. Se o peixe chega a dois quilos em um ano, com melhoramento poderia chegar a esse peso em nove meses, por exemplo. O produtor que investir nisso vai começar a vender alevinos ou matrizes para os vizinhos e estará à frente no mercado. É um investimento de longo prazo, de risco, mas a história mostra que há retorno”, opina o pesquisador.

Híbridos

O peixe vive em uma faixa de temperatura entre 25o C e 34o C, o que mantém a cultura praticamente restrita ao Norte do Brasil. O desenvolvimento de variedades resistentes a temperaturas mais baixas, por exemplo, poderia viabilizar a cultura no resto do País.

Em vez disso, a solução encontrada foi o desenvolvimento de híbridos com espécies que vivem mais ao sul do Equador, como o pacu (Piaractus mesopotamicus), cujo cruzamento resulta no tambacu, e a pirapitinga (Piaractus brachypomus), que originou a tambatinga.

“Temos recursos genéticos suficientes para desenvolver variedades com diferentes perfis de tolerância a frio, a baixo oxigênio na água, a doenças, sem espinhas, com maior produção de filhotes e de carne, entre outros. Não necessitamos da produção de híbridos, que são um risco para a manutenção da integridade dos recursos genéticos selvagens devido aos escapes de pisciculturas. Os produtores necessitam ir além, com a busca de produtos geneticamente superiores para o estabelecimento de uma piscicultura economicamente e ecologicamente sustentável. É isso que o mercado no mundo todo exige atualmente”, encerra o pesquisador.

O artigo The farming and husbandry of Colossoma macropomum: From Amazonian waters to sustainable production pode ser lido em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/raq.12638.

Fonte: Site da Agência FAPESP

Amazônia commodity Fapesp híbridos tambaqui
Compartilhar. WhatsApp Facebook Incorpore mídia (YouTube, Twitter, Flickr etc) diretamente em tópicos e respostas LinkedIn Email
Artigo AnteriorComo combater fungos em culturas de feijão-caupi no Pará
Próximo Artigo Sob mira da PF, garimpo avança sem cerimônias sobre Brasília após manchar águas de Alter do Chão

Você pode gostar também de

MEIO AMBIENTE

Restauro florestal pode render US$ 100 bi por ano a países tropicais

ECONOMIA

Pará realiza primeira exportação de carne bovina com rastreabilidade individual

ECONOMIA

Agropecuária acumula perdas de mais de R$ 250 milhões com secas e incêndios

ECONOMIA

Imaflora debate futuro da pecuária com foco em sustentabilidade e mercado internacional

Busque em nosso site
Previsão do tempo

+32
°
C
+33°
+21°
Altamira (Para)
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+33
°
C
+33°
+20°
Sao Felix do Xingu
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

+32
°
C
+32°
+23°
Belém
Domingo, 30
Ver Previsão de 7 Dias

 

Curta Nossas Redes Sociais
  • Facebook
  • Instagram
Acesse nosso WhatsApp
WhatsApp
Envie sua notícia

Quer compartilhar uma notícia ou acontecimento da sua região?

Envie para a nossa redação!

    Publicidade
    Publicidade

    Aqui você encontra notícias boas para a gente boa desta terra boa que é o nosso Pará.

    Siga, comente e compartilhe nossos perfis nas redes sociais.

    Reprodução permitida, mas cite a fonte por favor!

    Facebook Instagram
    ENTRE EM CONTATO

    ANUNCIE NO PARÁ TERRA BOA

    Confira o Mídia Kit e contatos aqui

    ENVIE SUAS IDEIAS

    Queremos conhecer bons exemplos de quem cuida da nossa terra boa! Mande sua história ou de terceiros no WhatsApp para (91) 99187-0544 ou no formulário de contato aqui. 

    LEIA NOSSAS MATÉRIAS
    • COP30
    • GENTE DA TERRA
    • ECONOMIA
    • AGRICULTURA
    • MEIO AMBIENTE
    • CULTURA
    POLÍTICAS DO SITE

    Política de Privacidade

    Política de Cookies 

    © 2025 Pará Terra Boa.
    • SOBRE
    • CONTATO

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.

    Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições. Confira a política de utilização de cookies.
    ConfiguraçõesAceitar
    Gerenciar consentimento

    Visão geral da privacidade

    Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
    Funcional
    Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
    Performance
    Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
    Analytics
    Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
    Propaganda
    Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
    Outros
    Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados e ainda não foram classificados em uma categoria.
    Necessário
    Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
    açaí
    tarifaço
    economia
    prejuízo
    destaque
    SALVAR E ACEITAR