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Home»CULTURA»Parque Estadual Monte Alegre é escolhido como um dos 25 patrimônios mundiais
CULTURA GENTE DA TERRA 8 de março de 2022

Parque Estadual Monte Alegre é escolhido como um dos 25 patrimônios mundiais

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Foto: Ascom (IDEFLOR-Bio)
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O Parque Estadual de Monte Alegre no Pará foi escolhido como um dos 25 patrimônios mundiais a serem apoiados pelo 2022 World Monuments Watch. O anúncio foi feito no dia 1/03. Realizada a cada dois anos pelo Fundo Mundial de Monumentos (WMF), a escolha é voltada a espaços com valor patrimonial extraordinário e que enfrentam desafios urgentes.

A seleção foi feita a partir de uma chamada que recebeu mais de 225 inscrições. Elas passaram por análise criteriosa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, (ICOMOS) que juntamente a um painel independente de especialistas internacionais fez a seleção final. A indicação de Monte Alegre foi resultado do relatório coordenado pelos arqueólogos Edithe Pereira (Museu Paraense Emílio Goeldi, MPEG) e Claide Morais (UFOPA) em parceria com a plataforma Cipó.

Monumentos

Monte Alegre é o único monumento brasileiro na lista de 2022 da WMF, além dele também foram escolhidos outros monumentos localizados em 24 países diferentes e que, de acordo com os organizadores do prêmio, abarcam vários desafios que precisam ser enfrentados para melhorar a vida de suas comunidades e ajudá-las a se adaptar para o futuro. Entre esses desafios estão o aquecimento global, a sub-representação, o turismo desequilibrado e a ocorrência de crises (sejam conflitos humanos ou desastres naturais).

O Fundo Mundial de Monumentos (WMF) é uma organização não governamental dedicada à catalogação e conservação do patrimônio cultural mundial. A organização tem sede em Nova York, nos Estados Unidos, e escritórios no Camboja, na Índia, em Portugal, na Espanha, no Peru e no Reino Unido. Foi criada em 1965 e desde então promoveu ações de catalogação e preservação do patrimônio em mais de 700 localidades em 112 países.

Monte Alegre

O Parque Estadual de Monte Alegre, situado no oeste do Pará, tem 5.800 hectares e possui características únicas, como um complexo de serras em pleno cenário amazônico; cavernas; sítios arqueológicos com pinturas e gravuras rupestres deixadas pelos primeiros habitantes da região, entre 12 e 6 mil anos; enclaves de Cerrado e espécies ameaçadas de extinção.

Monte Alegre é um dos sítios de ocupação mais antiga das Américas e onde estão localizados os exemplos mais numerosos e antigos de pinturas rupestres da Bacia Amazônica. Um dos locais mais importantes do Parque é a Caverna da Pedra Pintada, com indícios de ocupação humana desde 12 mil anos atrás.

No mesmo local, há registros de que outros habitantes, há cerca de 6 mil anos A. C., produziam cerâmicas que se acredita ser as mais antigas das Américas. Essas e outras descobertas contribuíram para desconstruir a visão errada de que a Amazônia foi uma região pouco habitada e com comunidades incapazes de sofisticação cultural e tecnológica ao longo de sua história.

Ameaças

Apesar de avanços nas políticas de proteção, alguns dos desafios ainda enfrentados pelo Parque Estadual de Monte Alegre dizem respeito à degradação causada pela expansão da agricultura e da criação de gado na região. As projeções climáticas para a região também apontam para condições mais secas, o que aumentará o risco de incêndios. Esses são alguns fatores que ameaçam a preservação do patrimônio arqueológico já conhecido, bem como de sítios ainda sem documentação e estudos por parte dos pesquisadores.

Além disso, um relatório chamado “Tapajós Sob o Sol”, lançado pela ONG International Rivers, reúne achados arqueológicos inéditos e lembra que, no caminho da pesquisa, estão a industrialização massiva do garimpo ilegal, que causa destruição sem precedentes, o avanço do agronegócio e projetos em cadeia para o Tapajós, como hidrelétricas, portos, hidrovias, barragens e ferrovias.

Apenas nas Terras Indígenas Munduruku e Sai Cinza, no sudoeste do Pará, no Médio Tapajós, os criminosos devastaram pelo menos 632 quilômetros de rios desde 2016. O aumento foi superior a impressionantes 2.000% em 5 anos.

Afluentes do Tapajós são os cursos d’água mais prejudicados pelo garimpo. Pesquisas da Fiocruz revelam que 100% da população indígena Munduruku está contaminada com mercúrio.

Pesquisas

As pinturas e gravuras rupestres têm sido o principal foco dos estudos da arqueóloga Edithe Pereira, do Museu Goeldi, e já resultaram em artigos, livros, vídeos, exposições, cursos de capacitação para guias, além de ter inspirado história em quadrinhos, artesanatos, roupas, joias e biojoias. Também os estudos de Edithe estimularam os Correios a lançar em 2013 o selo “A história escrita na pedra – a arte rupestre da Amazônia”, no qual figuram imagens das pinturas de Monte Alegre. Os estudos sobre patrimônio de Monte Alegre receberam impulso importante com a criação do curso de Arqueologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

O MPEG tem uma extensa história com a localidade: desenvolveu estudos que embasaram a criação do Parque Estadual Monte Alegre; coordenou a elaboração do Plano de Manejo deste Parque; em parceria com a UFPA e IPHAN elaborou o projeto de socialização de sítios arqueológicos do PEMA.

A instituição sesquicentenária também concebeu e executou o projeto de difusão da arte rupestre de Monte Alegre. Edithe Pereira realiza pesquisas arqueológicas em Monte Alegre desde 1989. Em parceria com a UFOPA, realizou o projeto “Arqueologia nas Escolas: histórias da Amazônia” através do qual foram elaborados livros didáticos para o ensino fundamental e médio sobre arqueologia da Amazônia, a história de Santarém e de Monte Alegre, além de um guia arqueológico do Parque Estadual Monte Alegre. Hoje, Edithe Pereira e os parceiros da UFOPA contam com recursos do CNPq para dar continuidade às pesquisas arqueológicas na região.

O patrimônio de Monte Alegre foi abordado pelo MPEG nas exposições “Visões – a arte rupestre de Monte Alegre” e “Arte rupestre e realidade virtual“. Em 2022 a exposição “Arte rupestre e realidade virtual” está no Amazônia Mundi, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Mas em junho deste ano retorna ao Museu Goeldi na inauguração do novo Centro Expositivo Eduardo Galvão, no Parque Zoobotânico da instituição.

Fonte: Agência Museu Goeldi e Mongabay Brasil

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