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COP30 MEIO AMBIENTE 28 de outubro de 2025

Universidades paraenses integram expedição que mapeia mudanças climáticas no Rio Amazonas

Caravana Iaraçu pretende 'resgatar' o olhar climático para a perspectiva dos rios e de quem sobrevive deles
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Barco Iaraçu navegando pelo Rio Amazonas. Divulgação/IRD
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Durante o mês de novembro, a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) estarão representando o estado na Caravana Fluvial Científica e Intercultural Iaraçu, que parte de Manaus (AM) nesta terça-feira, 28 para percorrer cidades e comunidades ribeirinhas do Rio Amazonas para ouvir relatos e destacar iniciativas locais sobre as mudanças climáticas. A expedição está prevista para chegar a Belém nos dias 6 e 7 de novembro, para a Cúpula do Clima, permanecerá na capital paraense para participar da COP30.

O projeto, que fará paradas em diversas localidades dos dois estados, é resultado de uma ampla parceria entre instituições brasileiras e francesas, como IRD, ONFandina, UnB, ICB, Programa Paragoclima, Université de Guyane, UFPA e Embrapa. A iniciativa é coordenada pela UFRA e o Cirad (Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento). As informações são do O Liberal.

“A UFRA lidera a Rede Territórios Amazônicos, e foi justamente dessa colaboração com o Cirad que surgiu o convite para a Caravana”, explica o professor Gabriel Resque, do Instituto Socioambiental e de Recursos Hídricos (ISARH), da UFRA. “A proposta é consolidar as parcerias e dar visibilidade às ações da rede de pesquisa”, completa.

Resque será o representante da Ufra na expedição e levará dois projetos à programação. Um deles é o documentário Amazonie: un autre regard (“Amazônia: uma outra perspectiva”), desenvolvido em parceria com o Cirad, que apresenta diferentes faces da Amazônia a partir de três territórios: Paragominas, Santarém e o Amapá.

“Cada um desses lugares mostra um aspecto da Amazônia contemporânea. Paragominas tem uma longa trajetória de cooperação internacional; Santarém, uma dinâmica mais ligada à agricultura familiar; e o Amapá destaca a força da bioeconomia e do açaí”, conta o pesquisador. “O documentário mostra os desafios e avanços desses territórios e será exibido durante a caravana para fomentar o diálogo com as comunidades.”

O segundo projeto é a mesa “Redes ciência-sociedade pan-amazônicas frente às mudanças climáticas”, que pretende discutir o papel das redes participativas de pesquisa na Amazônia para reforçar a cooperação internacional e pensar soluções conjuntas para o desenvolvimento territorial e logístico da região.

Reencontro com o rio

O professor Cristiano Mendel Martins, do Instituto de Geociências da UFPA, é outro participante da caravana. Geofísico, ele pesquisa os campos naturais da Terra e seus fenômenos como gravidade e magnetismo, para propor uma reflexão sobre a relação histórica da cidade com o rio.

“Belém foi construída de costas para as águas. Só recentemente algumas áreas nobres começaram a se reconectar com o rio, mas por muito tempo essa relação foi marginalizada”, afirma Martins.

Durante o percurso, uma equipe de 30 pesquisadores parte da UFPA rumo ao distrito de Icoaraci e, de lá, seguirão até a Ilha Tatuoca, onde funciona uma das duas estações científicas brasileiras dedicadas à observação do campo magnético da Terra, que está em operação desde 1957, mas que está diante de um risco urgente:

“Esta ilha que é a estação científica mais antiga em funcionamento na Amazônia, importante para a comunidade científica global de geomagnetismo, mas a elevação do nível do mar ameaça a própria existência dela. Se o nível médio das águas subir, a ilha vai ser inundada e no futuro teríamos que mudar de lugar essa estação que tem uma série histórica de mais de 60 anos de aquisição”, alerta Martins.

O roteiro fluvial também abordará como a subida das águas impacta as áreas urbanas e os ecossistemas estuarinos. No retorno, a comitiva passará por Cotijuba, outra ilha do arquipélado de Belém, que vive com outro fenômeno: a invasão da água salgada. “Quando o nível do mar sobe, o do rio também se eleva. Mas há ainda um avanço horizontal da frente salina, que pode alterar todo o bioma estuarino”, explica Martins.

“Queremos discutir essa Amazônia fluvial e estuarina, muitas vezes esquecida. Quando se fala em Amazônia, se pensa na floresta continental, mas Belém está no coração da foz, um ambiente único e igualmente vital”, acrescenta.

No dia 20 de novembro, a expdição está prevista para chegar em Santarém. Resque enfatiza que a missão geral do percurso vai além da pesquisa: “É uma oportunidade de levar ciência a lugares com pouco acesso à tecnologia e difundir o conhecimento de forma participativa. Se o resultado da pesquisa não chega aos atores locais, ela perde o sentido.” Já Martins reforça a transformação gerada pela escuta.

“O diálogo com as comunidades ribeirinhas é central. Essa troca abre os olhos de quem pesquisa e dá voz a quem vive a realidade amazônica. Queremos levar à COP30 as queixas e esperanças dessas populações”, conclui.

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