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COP30 13 de novembro de 2025

Cacau transforma região do Xingu e pauta bioeconomia na COP30

O sucesso do Xingu paraense na atuação com o cacau é vista como um impulsionador na rota do desenvolvimento
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Amêndoas de cacau paraense em processo de secagem. Arquivo/Agência Pará
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Por Tereza Coelho

O sabor e o aroma do cacau produzido na Transamazônica, região do Pará que abrange os municípios de Altamira, Medicilândia e outras 10 localidades, traz consigo a história de uma região que transformou dificuldades em décadas passadas em referência nacional de bioeconomia e sustentabilidade.

Em um painel realizado durante a COP30 sobre economia da floresta, lideranças locais, produtores e gestores públicos apresentaram experiências que mostram como o cacau se tornou um vetor de desenvolvimento e conservação ambiental as margens do rio Xingu.

O secretário municipal de Meio Ambiente de Altamira, Rafael Silva, destacou a importância da verticalização da cadeia produtiva do cacau como instrumento de geração de emprego e renda aliado à recuperação ambiental.

“A proposta é valorizar o produtor e fortalecer a agricultura familiar, evitando atravessadores (gerando mais renda às famílias) e garantindo certificação e rastreabilidade”, explicou.

Segundo ele, o projeto ‘Refloresta Altamira’ nasceu na Secretaria Municipal de Meio Ambiente com foco em reflorestamento e recuperação de áreas degradadas. A meta é produzir e distribuir meio milhão de mudas por ano entre 2024 e 2028, com apoio de sete viveiros municipais e um comitê intersetorial para monitoramento participativo.

“Manter a floresta em pé por meio da inclusão social e da governança ambiental é o eixo central”, afirmou o secretário.

A iniciativa inclui também a criação da ‘Choco Fábrica’, empreendimento municipal planejado de acordo com todas as normas da Anvisa e que pretende consolidar Altamira como um polo de chocolate de origem.

“Trazer a chocofábrica é valorizar a cultura cacaueira e reconhecer o papel principalmente das mulheres, que lideram essa produção. O projeto gera justiça social e climática em prática”, disse Oliveira.

Serviços ambientais valorizam quem atua junto à floresta

A economista Catarina Sanches, representante do projeto Floresta+ Amazônia, destacou a importância dos pagamentos por serviços ambientais (PSA) como ferramenta de valorização da conservação.

Executado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, em parceria com o PNUD e financiado pelo Fundo Verde para o Clima, o programa recompensa financeiramente agricultores familiares que mantêm suas áreas preservadas e regularizadas.

“É justo que quem conserva a floresta receba por isso. Para quem cresceu ouvindo que deveria derrubar a floresta para lucrar, essa é a única forma de mudar a mentalidade, comprovando que a floresta de pé pode ser ainda mais lucrativa”, afirmou.

O Floresta+ é executado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semas) e já beneficiou mais de 800 agricultores, com pagamentos que somam mais de R$ 9 milhões desde 2022. A iniciativa é baseada no avanço da regularização ambiental e do Cadastro Ambiental Rural (CAR) validado pelos municípios.

Catarina diz que o PSA atua como incentivo direto à regularização e à redução do desmatamento.

“Muitos agricultores vão em busca do recurso financeiro, mas acabam descobrindo o valor da conservação. A floresta produtiva é também uma floresta rentável”, destacou.

Da rejeição ao reconhecimento mundial

A história da Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica (COOPATRANS), de Medicilândia, foi abordada como um caso de sucesso e contada por por seu presidente, Tarcízio Venturim, que resgatou o passado de dificuldades até o nascimento a primeira fábrica de chocolate da Amazônia, a Cacauway.

“Durante muito tempo o nosso cacau era vendido como refugo para a Bahia, considerado sem qualidade. Hoje, ele está entre os melhores do mundo”, contou.

A cooperativa, formada em 2010 por 40 cooperados e 120 famílias, hoje cultiva mais de 600 hectares e produz 1,2 tonelada de chocolate por mês, abastecendo oito lojas no Pará e pontos de venda em outras capitais.

“O cacau transformou a Transamazônica. Passamos de uma lavoura desacreditada para uma cadeia reconhecida internacionalmente”, disse Tarcízio.

Entre os mais de 100 produtos da cooperativa, estão chocolates feitos em parceria com cinco comunidades indígenas, incluindo uma linha produzida com cacau produzido em áreas de floresta sem desmatamento. Ele também enfatiza o uso de sistemas agroflorestais (SAFs) como estratégia, garantindo resistência climática e produtividade, com lavouras que chegam a render até 4 kg de cacau por planta.

“A gente não vende só chocolate: vendemos história, floresta e sustentabilidade”, resume.

Ele celebra também o legado que o estado, atualmente com cerca de 140 marcas de chocolate artesanal, está criando em torno do cacau, destacando os diversos prêmios nacionais e internacionais recebidos pelos chocolates paraenses.

O que ainda é desafio?

Para Tarcízio, um entrave importante é o acesso a crédito. Ele pontua que parte dos bancos ainda temem financiar lavouras enxertadas, mas garante que segue enfrentando esses desafios assim como outros dilemas históricos, como a distância dos grandes centros urbanos do Brasil.

Já o secretário Rafael Oliveira vê alternativas na forma da coletividade e alinhamento de propósitos.  “Precisamos de produtores, governos e empresas privadas falando a mesma língua, com responsabilidade e governança socioambiental”.

Catarina Sanches acredita que, além desses aspectos, um fator importante também atravessa o campo dos desafios: a resistência técnica. Para ela o licenciamento ambiental precisa ser visto como um aliado, não vilão.

“A regularização ambiental precisa ser vista como valor agregado ao produto, não como burocracia. O cacau amazônico já é sinônimo de floresta e precisa ser reconhecido como tal”, afirmou.

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