Faltando dez dias para o início da COP30, embarcações atravessam os rios da Amazônia para trazer programações baseadas nas necessidades e esperanças dos povos da floresta.
De Manaus a Belém, o Banzeiro da Esperança, idealizado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e pela Virada Sustentável, leva na bagagem planos de ação climática, manifestações artísticas e uma Carta da Amazônia, que reúne propostas concretas de adaptação, conservação e sociobioeconomia.
“Quem menos contribuiu para o problema é quem mais sofre seus impactos”, lembra Virgílio Viana, superintendente-geral da FAS, resumindo o espírito da jornada do Banzeiro da Esperança.
A viagem, que parte de Manaus no dia 4 de novembro, com paradas em Parintins e Santarém, transforma o trajeto fluvial em um grande fórum cultural. A bordo, rodas de conversa, painéis sobre clima e oficinas de audiovisual misturam saberes ancestrais e contemporâneos.
Quando o barco atracar em Belém, no dia 7 de novembro, o espaço será transformado em um centro cultural flutuante, com programação aberta ao público e uma mostra especial da Amazônia Negra, celebrando expressões afro-amazônicas e a diversidade da região.


