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Home»AGRICULTURA»Fábrica de cacau em Altamira premia produtor que extrai fruto de forma sustentável
AGRICULTURA GENTE DA TERRA 25 de maio de 2022

Fábrica de cacau em Altamira premia produtor que extrai fruto de forma sustentável

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Por Gisele Coutinho

O cacau colhido totalmente maduro, fermentado, com boa secagem e com uma torra mais baixa garante aromas e sabores inesquecíveis quando transformado em chocolate. E todo esse processo começa lá na lavoura. É a mão experiente de quem planta e colhe cacau que sabe a hora certa da colheita, com o fruto no ponto, nem verde, nem quase maduro ou passado. É no ponto certo!

O fruto tem que ser colhido com uma quantidade de poupa necessária para render uma boa fermentação. Entre esses segredos do manejo, o produtor paraense vem se destacado. Que nosso Pará é uma potência produtiva de cacau, a gente sabe. Mas, alguns números, como a produção do cacau em pó, por exemplo, deixam a gente com a pulga atrás da orelha se compararmos aos números da produção baiana, nossa eterna rival quando o assunto é cacau – no melhor sentido, é claro!

O Pará Terra Boa conversou com um empresário que “respira chocolate” desde criança e que tem forte vínculo com o cacau paraense para entender um pouco mais sobre o que vem sendo feito e o que falta para o povo paraense aproveitar socialmente e economicamente os benefícios de ser o maior produtor do fruto no Brasil.

Tradição familiar

Ernesto Neugebauer iniciou a carreira aos 17 anos como classificador das amêndoas de cacau na empresa fundada pelo bisavô em Porto Alegre em 1891, a Neugebauer, primeira fábrica de chocolate do Brasil.

Na década de 1980, Ernesto ficou sócio da Harald, vendida a um grupo japonês em 2015. E em 2020, o empresário resolveu deixar um legado com um trabalho mais sustentável no ramo do chocolate. Nascia a Danke, com uma fábrica para processar o cacau in natura ao lado dos produtores paraenses, em meio à floresta.

Fábrica fica em plena Transamazônica e mais perto de produtores paraenses de cacau. Foto: Divulgação

Comparação com a Bahia

Com capacidade para 18 mil toneladas de cacau, a fábrica da Danke é totalmente automatizada e conta com enxutos 30 funcionários. O investimento custou R$ 60 milhões para estar em Medicilândia, com pouco mais de 30 mil habitantes à beira da Transamazônica. É movida a energias renováveis, como a biomassa e a casca do próprio cacau.

A cidade é a maior produtora de cacau do Pará. Somente em 2019, o volume foi de 44.738 toneladas e superado em 2020, com 50.160 toneladas. Para se ter ideia, em segundo lugar vem Uruará, com 19.714 toneladas de cacau produzido em 2020.

Apesar da grande produção, o investimento na indústria cacaueira da Bahia e as exportações ainda são bem maiores que na paraense. Segundo estudo da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), a cacauicultura baiana registra maior volume de exportação de cacau em pó e produtos provenientes do cacau, os quais possuem maior valor agregado que o cacau puro, além de preços mais elevados no mercado internacional. O Pará exporta 99% de cacau ainda bruto.

“Na verdade, as grandes processadoras estão todas na Bahia. Muito do cacau em pó produzido na Bahia é feito com amêndoa paraense. O cacau viaja até Ilhéus para ser processado lá”, explica Ernesto.

Em 2021, a Bahia exportou 98% de sua produção de cacau em pó e apenas 2% do cacau bruto, enquanto o Pará exportou apenas 0,09% de cacau em pó e o montante de 99,91% do cacau bruto. O número aponta como a industrialização do cacau no Pará ainda deixa a desejar e o quanto pode crescer.

Prêmio por sustentabilidade 

Então, a saída para o produtor paraense é investir na qualidade do cacau e fazer tudo certo porteira para dentro. Para vender o fruto para a Danke, ele precisa cumprir uma série de quesitos de sustentabilidade.

“Temos um protocolo de 21 obrigações para fornecer cacau para a gente, entre elas, sobre a infraestrutura que ele tem que ter dentro da fazenda, o manejo agrícola sobre o que ele aplica, como eventualmente trabalha com produtos químicos, crianças na escola e com carteira de vacinação em dia, entre outras questões”.

Segundo Ernesto, já é possível ter um panorama logo no primeiro olhar quando eles visitam as propriedades pela primeira vez.

“Ao assinar o protocolo, nós pagamos um prêmio que pode variar de 25 a 30% em cima do preço do cacau cotado no dia. Então, além de conseguir ter bons parceiros, todos ficam ávidos pelo prêmio e começam a corrigir suas práticas a partir do protocolo”, explica.

Também é necessário fazer bom manejo de fermentação e secagem para alavancar esse prêmio. “O cacau é responsável por 90% da qualidade do chocolate”, reforça.

Além de Medicilândia, produtores de regiões próximas já abastecem a Danke, que começou com 6 produtores em 2020 e hoje conta com cerca de 60.

“Fermentação foi nossa maior dificuldade. No Pará, diferente da Bahia, a grande indústria não exigia a fermentação de cacau. Essa cultura da fermentação e da secagem que já existe na Bahia foi um desafio no Pará”.

Cerca de 60 produtores de cacau abastecem fábrica da Danke. Foto: Divulgação

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